(parlamento)
MODERNISTAS E FUTURISTAS
No início da década do século XX, predominam nas artes plásticas os padrões naturalistas herdados do século XIX. Os jovens artistas, por tradição enviados a Paris apurar o ofício, com bolsas oficiais ou a expensas familiares, já não vêem o Mundo com os mesmos olhos.
Nada é como dantes desde que Cezanne, Picasso, Stravinsky ou os futuristas italianos começaram o combate aos romanticos. Vive-se lá fora em plena revolução modernista. Os primeiros sinais de choque manifestam-se nas exposições de humoristas de 1912 e 1913 em, Lisboa. É pelo humor, pela caricatura e pela ilustração que o movimento modernista penetra em Portugal. Cristiano Cruz, Almada Negreiros, Emérito Nunes, Stuart de Carvalhais e Jorge Barradas exprimem um requinte estilístico integrando muitas inovações. pós-art nouveau
Quando os «parisienses» começaram a chegar, obrigados a isso pelos motivos do início da Grande Guerra, 14/18, opera-se a segunda fase da rotura modernista. Eduardo Viana com uma exposição na Sociedade Nacional de Belas Artes em 1914, evoca o abalo causado pela obra de Cezane. Todavia , o pintor que melhor incorpora o espírito do tempo assimilando a explosão vanguardista é Amadeo de Sousa Cardoso., regressado também em 194, após oito anos de exílio parisiense..
Assumindo-se como «impressionista, cubista, futurista, abstracionista de tudo um pouco» a sua obra atravessa todas as escolas. Tendo-se tornado em Paris destacado seguidor cubista, Amadeo vai ser dos primeiros abstraccionistas em 1913. No ano seguinte é tentado pelo expressionismo, voltando a Portugal com todas as linhas modernas na paleta. Expõe em Lisboa e Porto, com grande polémica e houve até uma tentativa de agressão.
Outro retornado de Paris em 1914 é Guilherme Santa- Rita que faz parceria com Almada Negreiros, outro jovem aberto a todas inovações estéticas .
Mas é fora da plástica que o futurismo encontra os e melhor advogado; um obscuro poeta e escritor de nome Fernando Pessoa e da sua mente brotaram as figuras de Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. O futurismo é defendido pelo poeta Álvaro de Campos.
JOÃO BRITO SOUSA
No início da década do século XX, predominam nas artes plásticas os padrões naturalistas herdados do século XIX. Os jovens artistas, por tradição enviados a Paris apurar o ofício, com bolsas oficiais ou a expensas familiares, já não vêem o Mundo com os mesmos olhos.
Nada é como dantes desde que Cezanne, Picasso, Stravinsky ou os futuristas italianos começaram o combate aos romanticos. Vive-se lá fora em plena revolução modernista. Os primeiros sinais de choque manifestam-se nas exposições de humoristas de 1912 e 1913 em, Lisboa. É pelo humor, pela caricatura e pela ilustração que o movimento modernista penetra em Portugal. Cristiano Cruz, Almada Negreiros, Emérito Nunes, Stuart de Carvalhais e Jorge Barradas exprimem um requinte estilístico integrando muitas inovações. pós-art nouveau
Quando os «parisienses» começaram a chegar, obrigados a isso pelos motivos do início da Grande Guerra, 14/18, opera-se a segunda fase da rotura modernista. Eduardo Viana com uma exposição na Sociedade Nacional de Belas Artes em 1914, evoca o abalo causado pela obra de Cezane. Todavia , o pintor que melhor incorpora o espírito do tempo assimilando a explosão vanguardista é Amadeo de Sousa Cardoso., regressado também em 194, após oito anos de exílio parisiense..
Assumindo-se como «impressionista, cubista, futurista, abstracionista de tudo um pouco» a sua obra atravessa todas as escolas. Tendo-se tornado em Paris destacado seguidor cubista, Amadeo vai ser dos primeiros abstraccionistas em 1913. No ano seguinte é tentado pelo expressionismo, voltando a Portugal com todas as linhas modernas na paleta. Expõe em Lisboa e Porto, com grande polémica e houve até uma tentativa de agressão.
Outro retornado de Paris em 1914 é Guilherme Santa- Rita que faz parceria com Almada Negreiros, outro jovem aberto a todas inovações estéticas .
Mas é fora da plástica que o futurismo encontra os e melhor advogado; um obscuro poeta e escritor de nome Fernando Pessoa e da sua mente brotaram as figuras de Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. O futurismo é defendido pelo poeta Álvaro de Campos.
JOÃO BRITO SOUSA
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