(a minha malta)
CRÓNICA DE PRIMEIRA À SEGUNDA...
São 8 horas e 30 minutos da manhã. Já tomei o pequeno almoço, já estive aqui a alinhavar o trabalho para hoje, voltei de novo, abri agora a janela e passou-me pela cabeça o mundo em geral e a s pessoas em particular.
As pessoas ... preocupo-me com o estado do mundo e penso nas dificuldades que eu tive para chegar aqui onde estou hoje e nas dificuldades que os outros terão para desenrascar o dia a dia. Penso nessas coisas todas e o drama surge quando chego à conclusão que não posso dar guarida a isso, que há efectivamente um mundo para todos e cada um de nós também tem o seu mundo e que é aqui que cada um de nós tem a sua briga.
A verdade é que o mundo é briga e desencanto. Não há solidariedade. Sou daqueles que considera não ser solidariedade haver uma casa de banho para todos, como em Paris dos anos cinquenta, reflexo da grande Guerra.
É solidariedade sem justiça. Justiça ou requinte? Alguns dirão que é requinte. Mas só a ambição gera progresso. Por isso uma habitação sem uma casa de banho para cada agregado familiar, e com privacidade.. será o mínimo que se pode exigir...
Já não trabalho no sentido de necessitar de o fazer para auferir de uma remuneração. Essa está assegurada. Veio a 19. Mas trabalho no campo das ideias, muitas ou poucas que tenho, que às vezes me dá para as transportar para o papel como agora.
E é então, nestas alturas que me veêm à ideia frases de escritores que anoto sempre que apanho alguma que me caia no goto. Como aquela do Jorge Amado, que referiu... cama , esse território de derrotas...
A minha leitura das coisas não é coincidente com que diz o Jorge. O leito nunca pode ser um território de derrotas. Será sim e sempre um território do amor. O Zé Saramago já explicou isso, quando disse que o amor é uma coisa que se pode fazer sempre e em qualquer idade. Estou a falar de uma carícia sentida, quer para quem a faz quer para quem a recebe. É aí que eu estou... sem derrotas.
E, sendo assim, uma boa semana para todos.
João Brito Sousa
São 8 horas e 30 minutos da manhã. Já tomei o pequeno almoço, já estive aqui a alinhavar o trabalho para hoje, voltei de novo, abri agora a janela e passou-me pela cabeça o mundo em geral e a s pessoas em particular.
As pessoas ... preocupo-me com o estado do mundo e penso nas dificuldades que eu tive para chegar aqui onde estou hoje e nas dificuldades que os outros terão para desenrascar o dia a dia. Penso nessas coisas todas e o drama surge quando chego à conclusão que não posso dar guarida a isso, que há efectivamente um mundo para todos e cada um de nós também tem o seu mundo e que é aqui que cada um de nós tem a sua briga.
A verdade é que o mundo é briga e desencanto. Não há solidariedade. Sou daqueles que considera não ser solidariedade haver uma casa de banho para todos, como em Paris dos anos cinquenta, reflexo da grande Guerra.
É solidariedade sem justiça. Justiça ou requinte? Alguns dirão que é requinte. Mas só a ambição gera progresso. Por isso uma habitação sem uma casa de banho para cada agregado familiar, e com privacidade.. será o mínimo que se pode exigir...
Já não trabalho no sentido de necessitar de o fazer para auferir de uma remuneração. Essa está assegurada. Veio a 19. Mas trabalho no campo das ideias, muitas ou poucas que tenho, que às vezes me dá para as transportar para o papel como agora.
E é então, nestas alturas que me veêm à ideia frases de escritores que anoto sempre que apanho alguma que me caia no goto. Como aquela do Jorge Amado, que referiu... cama , esse território de derrotas...
A minha leitura das coisas não é coincidente com que diz o Jorge. O leito nunca pode ser um território de derrotas. Será sim e sempre um território do amor. O Zé Saramago já explicou isso, quando disse que o amor é uma coisa que se pode fazer sempre e em qualquer idade. Estou a falar de uma carícia sentida, quer para quem a faz quer para quem a recebe. É aí que eu estou... sem derrotas.
E, sendo assim, uma boa semana para todos.
João Brito Sousa
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