terça-feira, 16 de outubro de 2007

À PROCURA DO ERNESTINO e do JORGE FALALA


PARA O MARINHO GUERREIRÃO

QUE DANÇAVA

COM A ODETE

NO BAILE DO PATACÃO.



Era um espectáculo. Rompia o acordeonista e o Marinho ia buscar a Odete para dançar. Era nos tempos da FIGUEIRA... FIGUEIRA DA FOZ da Maria Clara. Quando saía o baião, o Marinho e a Odete ajeitavam-se mesmo. Que ternura de Par; que beleza de movimentos. E o Marinho ria... ria.. ria... e a Odete correspondia

E a malta gritava..... anda Marinho.....

Gostava de saber do ERNESTINO das Pontes de Marchil, apesar de nunca ter falado com ele. Era um rapaz muito habilidoso e lembro-me muito bem dele. Nunca mais o vi desde que saí do Patacão. Vamos à procura dele e do JORGE FALALA também, um velho amigo.
Quem sai do Patacão para Faro, depois de passar a oficina do Mestre Zé Rosa, que fica à esquerda, vem a casa do Ti Lexandre Rosa, um homem que no tempo dele mandava brasa, sempre muito bem vestido, ia de bicicleta até Faro, ao Café Aliança, onde ia reunir com os magnatas lá do sítio, o Manuel Bernardino da Patã, o pai da nossa colega Marília (falecida; paz à sua alma), o Pegos, o Neves Pires e outros.

A seguir à casa do ti Lexandre Rosa, vem a horta do Ti Lexandre Catrunfa, pai do Zé Benedito, do Horácio, do Alexandre pai da Ivone, da mulher do Maurício e penso que de outros. Aprés, vem a horta do Calhica e logo a seguir a horta dos Guerreirões.
Aí vai um lamiré para os Morenos que ficam em frente `a horta do Calhica, o Augusto, o Florentino e o Fernando.

São todos meus amigos mas o primeiro e o último foram meus colegas na TAP.
ALÓ FERNANDO, QUANDO É QUE ESTAREMOS JUNTOS?... FUI EU QUE EMPURREI O CARRO NA LADEIRA DA CABANA QUEIMADA, LEMBRAS-TE?...

Um dia hei-de falar dos Morenos pois já não estou com eles há muito tempo.
Dos Guerreirões o mais velho era a mulher do meu primo Zé de Brito, que emigrou para a Austrália e faleceu lá bem como a esposa.

A seguir à minha prima vinha o Toica que residia nos USA, em Washington nomeadammente.

O Toíca estava bem de vida nos USA mas faleceu lá. Ainda falei com ele por telemóvel mas já não me conheceu, ele que foi comigo e a minha ex mulher à casa de fados da Hermínia em Lisboa, quando estava de partida para os USA e depois nunca mais o vi.

O Toica aqui era negociante de gado e ganhava bom dinheiro com os negócios. Todos os dias de manhã ia `a loja do Viriato, comprar um maço de cigarros Português Suave, com uma nota de mil escudos.

Depois do Toíca vinha o MARINHO depois o Vergílio, mais novo, que jogava matraquilhos com o filho do Serafim, o barbeiro lá da terra, no estabelecimento do Mestre Viegas. Aquilo eram jogatanas a ferro e fogo... quase sempre com algum por fora.

Mas de quem eu queria falar hoje, era do Ernestino, que era muto habilidoso mas não sei nada dele.
Já não vou a tempo...
Ainda fui à procura do Jorge mas saíram-me dois Ucranianos. Quando o meu afilhado Diogo vier da América vamos lá os dois.
A crónica saiu-me frouxa. Há dias assim..

João Brito Sousa

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