quarta-feira, 24 de outubro de 2007

CRÓNICA DAS OITO DA MANHÃ

( lá vai o comboio)


PORTO, 2007.10.24

Bom dia para todos.


Hoje é que é o meu dia grande. Por dois motivos. Primeiro porque cheguei aos mil visitantes no meu espaço na net e segundo porque joga o Benfica com o Celtic para a Champions.

Do ponto de vista do meu blog na net, comecei com aquilo numa brincadeira inicial e depois apaixonei-me pelo espaço a tal ponto de já não poder viver sem ele. Quase todo o meu tempo disponível está para aí direccionado.


Tenho pena de não ter o feed back, ou seja, tenho pena de não ter mais comentários às minhas crónicas, porque assim poderia estabelecer uma ligação mais forte aos que me lêem, corrigindo rotas se fosse caso disso.

Dou os parabéns a mim próprio pelo milhar de visitantes conseguidos em 6 meses. Muito bem. Vai sair poesia..

No que ao Benfica diz respeito é pena que deixasse que os outros lhe faltem ao respeito, ganhando, ao invés do Benfica que não ganha. Realmente naquela segunda parte em Itália com o Milan, Camacho deveria ter verificado que a equipa não tem pernas e houve períodos que se andou a arrastar pelo campo.

Com os outros, com quem perdeu em casa por 1/ 0, foi o querer e a ambição que ganharam. Em termos de jogar à bola nicles ou pouco mais. É preciso perceber que os adversários do Benfica estão, todos eles, a explorar essa passividade e falta de ambição do clube.

A equipa ganha se o Cardoso jogar mais. A táctica para ganhar é garrra e ambição para todo a equipa e o Cardoso aproveitar. É só!...

Como me dizia ainda ontem um camarada benfiquista: AINDA É UM GRANDE CLUBE..

Na imprensa de hoje, pode ler-se que o escritor transmontano-duriense António Cabral faleceu ontem, aos 76 anos, em Vila Real, vítima de complicações cardíacas súbitas.

A sua morte já foi lamentada pelo também escritor António Manuel Pires Cabral, entre outras individualidades, amigos e ex-colegas de trabalho ou funções. Pires Cabral recordou o amigo e autor de "O rio que perdeu as margens" (a sua última obra) como "um escritor que conseguiu transcender as fronteiras da região transmontana e impor-se na literatura nacional".

Para o escritor e director do Grémio Literário de Vila Real, "a região está muito mais pobre. O Douro perdeu o seu maior cantor. Mesmo acima de Miguel Torga. Um poeta magnífico, sobretudo quando ele mesmo queria ser magnífico, e que deixa uma obra incomparável em qualidade e quantidade, na região e até no país", acrescentou.

Sobre este último ponto, o meu comentário é:

Dizer que António Cabral está acima de Torga é caso para perguntar se o Pires Cabral tem a tensão arterial au point, porque alguma coisa ele tem errado na cabeça. E já ofendeu o morto, certamente.

PORQUE TORGA É ISTO...


HORA DE AMOR


Vem.
Adormece encostada a este braço
Mais débil do que o teu.
Entrega -.te despida
Nas mãos dum homem solitário
Que a maldição não deixa
Que possa nem sequer lutar por ti..
Vem,
Sem que eu te chame, ou te prometa a vida.
E sente que ninguém,
No descampado deste mundo, tem
A alma mais guardada e protegida.

Coimbra, 7 de Julho



È preciso respeitar aqueles que partem... ó camarada António Manuel Pires Cabral... e nunca mais diga essas palavras ... mesmo acima de Torga. Porque é pecado....

Os poetas, camarada, nunca estão acima uns dos outros....

São apenas poetas.


João Brito Sousa

2 comentários:

  1. Deixa saudades, mesmo para quem pouco teve oportunidade de o conhecer como eu.
    Escrevi-o no meu blog:
    http://imaginarioreal.blogspot.com

    Quanto à comparação com Torga, certamente que poesias e poetas não se comparam. Muito menos com Torga!

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  2. Porto, 20074.10.30

    Meu caro Nelson,

    Não quis ofender o poeta António Cabral nem é isso que pretendo. Agora maior que Torga? Como?... se António Cabral é um poeta da sua cidade..

    Gosto do seu blog

    Aceite os cumprimentos do

    João Brito Sousa

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