domingo, 28 de junho de 2009

À CONVERSA COM







PROF. DOUTOR VILHENA MESQUITA.

Esta entrevista foi-me dada pelo Prof. Doutor Vilhena Mesquita, por sugestão da velha glória e grande atleta olhanense, senhor Manuel Poeira e destinada ao Jornal "O OLHANENSE", para onde, durante um ano escrevi crónicas, que figuravam na página dois, sob o título "EU GOSTO DE OLHÃO" .

Não sei porque carga de água as minhas crónicas deixaram de ser publicadas sem me ter sido dada qualquer explicação. Mas não há problema nenhum.

Esta entrevista do Dr. VM, foi enviada duas vezes para o jornal "O OLHANENSE" cuja recepção não me foi confirmada. Contactado o senhor LEAL BRANCO do jornal sobre o assunto, disse-me não saber de nada.

Dado o elevado grau de intelectualidade contida na entrevista, reconhecido por pessoas de idónea craveira intelectual, peço licença ao Dr, Vilhena Mesquita, ao Manuel Poeira e ao jornal "O OLHANENSE, para que a dita aqui seja publicada.

À conversa com o Prof. VILHENA MESQUITA.

José Carlos Vilhena Mesquita, historiador, ensaísta e escritor, é desde 1983, professor na Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Embora algarvio de coração e alma, nasceu em Vila Nova de Famalicão, onde realizou a sua formação escolar rumando depois para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo aí concluído o curso de História.

Iniciou a sua vida profissional em 1978, como docente no ensino secundário, e, em 1983, tornou-se professor universitário. Em 1997 defendeu a sua dissertação de doutoramento sendo aprovado com “Distinção e Louvor”. Em 1994 foi galardoado com o 2.º Prémio Especial Algarve de Comunicação Social, e em 1995 com o 1.º Prémio Samuel Gacon, no âmbito de comunicação social algarvia. Fundou, em 1998, a Associação dos Jornalistas e Escritores do Algarve (AJEA), da qual é presidente. Em 1998 fundou e dirigiu o «Jornal Escrito», órgão noticioso da AJEA. No ano seguinte fundou a revista «STILUS», da qual é director. Em 2002 fundou e dirigiu o boletim de divulgação da moderna poesia algarvia, «Nó Vital». Publicou quase uma vintena obras, de entre as quais destacamos A Importância do Brasil na Economia Portuguesa do Século XVIII, História da Imprensa do Algarve, História do Teatro Lethes, O Algarve nos Primórdios da Academia Real da História Portuguesa, O Marquês de Pombal e o Algarve, Estudos de História do Algarve, etc. Participou em vários Congressos e proferiu dezenas de conferências.

Na sua juventude foi camisa dez no F. C. de Famalicão... é com este homem do Norte que falamos de futebol entre outros temas, de que damos conta a seguir.

1 - BLOGUE BRAÇOSAOALTO/BBA) – A sua condição de Professor, Investigador e Pensador, exige-lhe um comportamento ético. Concorda?

Prof. Vilhena Mesquita (VM) – Toda a minha vida tem sido conduzida sob os mais inabaláveis princípios éticos, por isso fiz da moral e da honra o meu pendão de batalha. Tanto na vida profissional como na vida social nunca tergiversei em qualquer situação que pudesse fazer perigar a minha integridade ética, a minha liberdade ou os meus direitos cívicos. Também é certo que tento sempre cumprir as minhas obrigações com a maior elevação, seriedade e competência. E quem me conhece sabe que sou homem de um só rosto.

2 - (BBA) – Albert Camus estava convencido que era possível a construção da «cité universelle des hommes libres et fraternels» («cidade universal dos homens livres e fraternos»). Qual a sua posição nesta matéria?

(VM) – Esse desiderato de Camus fez parte das últimas Utopias do séc. XX. O sonho da “Cidade de Deus”, de Santo Agostinho, modelo da cidade perfeita, onde todos os homens seriam livres e irmãos, serviu de inspiração às grandes utopias libertárias que animaram a humanidade durante séculos. O Camus, além de filósofo e escritor, foi também um lutador pela liberdade que pertenceu à Résistance Française, opondo-se com todas as suas forças ao domínio nazi. Ao lado de Sartre e de Simone Beauvoir sustentou o primado da liberdade como raiz e esteio da humanidade. Julgo que hoje as utopias morreram, tal como as ideologias, e temo que ninguém acredite em sonhos libertadores. Porém, eu ainda acredito... talvez por isso nunca me tenham levado a sério.

3 - (BBA) – O futebol, em sua opinião, pode contribuir para a formação do homem, tanto do praticante como do associado ou simpatizante?

(VM) – Claro, o futebol é a conjugação das aptidões individuais em prol de objectivos comuns. Por isso fortalece os laços de solidariedade entre os participantes, como aliás acontece na maioria dos desportos colectivos. Os jogadores aprendem a cooperar e a desempenhar funções específicas em benefício de interesses comuns. Repare-se que o individualismo, esse cancro social dos tempos modernos, é altamente combatido no futebol. Os mais criativos depressa percebem que não podem subsistir no jogo sem a entreajuda dos colegas. E aquilo a que no futebol se chama “táctica” não é mais do que a distribuição estratégica das posições de apoio, ou seja, sempre que um jogador tem a bola dois colegas deverão aproximar-se no sentido de lhe proporcionar linhas de passe, enquanto outros dois se afastam para espaços livres procurando criar vias de penetração, ou simplesmente manobras de diversão tendentes a dispersar a atenção dos defesas. O jogo desenrola-se em linhas paralelas, que avançam ou recuam como um harmónio, formando espaços de movimentação entre dez a vinte metros que, por sua vez, se repartem por “círculos de influência” cujo diâmetro pode ter no máximo quinze metros. É a isto que chamam a dinâmica do jogo. Os jogadores mais inteligentes percepcionam melhor os espaços e por isso conseguem encurtá-los à penetração dos adversários. Por isso é que a fase mais importante do jogo é a contra-ofensiva, sendo essa a altura certa para marcar. Enfim, este assunto levar-nos-ia para uma reflexão longa e fastidiosa.

4 - (BBA) – Ainda vai ao futebol? É simpatizante da modalidade? Na sua opinião há correcções a fazer?

(VM) – Desliguei-me radicalmente do futebol há mais de trinta anos. Quando vim para o Algarve perdi as minhas referências. Porém, continuo a interessar-me pelo futebol que é cada vez mais um desporto cientificamente planificado, nos seus múltiplos aspectos, não só técnico-tácticos como ainda na programação do treino, na invenção de objectivos que suscitem a motivação anímica dos jogadores, no fortalecimento psíquico dos atletas, na recuperação física após competição e sobretudo na formação intuitiva das mecânicas do jogo, que o vulgo designa por “automatismos”. Quanto às correcções do jogo não faria nenhuma. Alteraria porém as substituições, que em vez de três passaria para cinco, permitindo assim ao treinador modificar o sistema e a dinâmica do jogo.

5 - (BBA) – Agrada-lhe a ideia de um intelectual se pronunciar sobre futebol?

(VM) – Claro que sim. O sucesso do Mourinho não é mais do que a intelectualização do futebol. Trata-se duma indústria que movimenta milhões de euros, não podendo por isso ser votada aos circunstancialismos daquilo a que chamam a “sorte do jogo”. O sucesso do futebol traduz-se por planificação, organização e disciplina, sendo a inteligência dos mais vocacionados a chave de ouro para o sucesso. A intelectualização do futebol é uma verdade incontornável num futuro cada vez mais próximo.

6 - (BBA) – Jogou com o nº 10 no F.C. de Famalicão. Gostou de jogar nessa posição? Como é jogar aí? Acha que tinha jeito? Qual era a sua principal característica?

(VM) – Sim, é uma das posições mais importantes em campo. Exige do atleta grande frescura física e muita inteligência. Porém, depende muito do sistema de jogo. Funciona melhor num 4-4-2 do que num clássico 4-3-3. Além disso tem de usar os dois pés, ter boa visão de jogo, isto é, antecipar uma opção de construção antes de possuir a bola, ter uma inteligência relampejante para abrir espaços e rasgar as estruturas defensivas. Para atingir a perfeição o nº 10 deve possuir força e colocação de remate, não só para bater as bolas paradas como ainda para visar a baliza, pois que pela sua versatilidade tem mais facilidade de se aproximar da linha limite da área.
Faltou-me a potência do remate e alguns centímetros de estatura para poder singrar. Mas nessa altura não podíamos procurar o nosso futuro, porque o chamado “direito de opção” dos clubes escravizava os atletas e desumanizava o futebol. O «25 de Abril» trouxe também a liberdade para o futebol. Abandonei pouco depois de entrar para a Faculdade. Se fosse hoje teria conseguido conciliar os estudos com o futebol, tal como fez agora o Nuno Piloto da Académica.

7 - (BBA) – Sabe que no clube da sua terra jogou um dos melhores jogadores do Algarve de nome Manuel Poeira? Viu-o jogar? O que é achou da sua postura em campo?

(VM) – Sei muito bem, até porque foi um dos meus ídolos de infância. Era um jogador à imagem do Futre, com o qual se parecia no físico, no dribling em progressão e na velocidade de ponta. Jogava nas alas, esquerda ou direita, mas sempre de forma muito rápida e imprevisível, ora progredindo em desconcertantes diagonais para o eixo da área, ora avançando para cruzar próximo da linha de fundo para a retaguarda da defesa. Era um atleta longilíneo, com potente remate e grande poder de impulsão para cabecear na área. Fazia golos com facilidade, mas a sua missão principal era assistir os colegas a concretizarem no coração da área, nomeadamente o Aurélio, o Miranda, e outros de que já nem me lembro o nome. O Poeira era um jogador completo, e se fosse hoje seria um verdadeiro craque, porque não conheço muitos com as suas características. Além disso era rápido e inteligente no trato da bola e na criação de espaços.

8 - (BBA) – Sobre esse jogador, gostava que comentasse outros aspectos que lhe ocorram, tanto no plano desportivo com no plano humano, por exemplo...

(VM – O meu pai era director do F. C. de Famalicão na altura em que contrataram o Manuel Poeira, e nessa semana estávamos de férias na praia do Mindelo. Lembro-me de ter falado no assunto com grande expectativa. Acho que o Poeira tinha ido para o Norte, creio que para cumprir o serviço militar, e daí a possibilidade de o levar para o clube, à imagem do que acontecera com vários outros atletas vindos de clubes do sul. Nessa altura os campos eram pelados, convidativos ao futebol em força, ao choque e ao jogo directo, pelo que o estilo hábil e versátil do Poeira deu logo nas vistas. No confronto um contra um raramente saía desfeiteado, quer nas alas quer no miolo do terreno. Tinha um estilo de jogo alegre, criativo e artístico, com dribles rápidos e em progressão, tentando chegar à linha da área no mais curto espaço de tempo. Nessa altura não tive qualquer contacto humano para poder avaliar o seu carácter, mas pelo que pude observar anos mais tarde, o Manuel Poeira deixou no futebol uma marca indelével da sua honradez e inabalável firmeza de carácter. Conheço o seu trajecto de vida e só por mero acaso é que soube recentemente que vive em Olhão. Acima de tudo, pelas posições assumidas ao longo da sua vida, o Manuel Poeira provou ser um homem honesto, íntegro e incorruptível. Isso me basta para continuar a admirá-lo.

9 - (BBA) – Viu o jogo Chelsea/Barcelona onde o Chelsea foi nitidamente prejudicado. Acha que isso seria possível com o árbitro Manuel Poeira?

(VM) – Vi, porque não perco um jogo do Barcelona. De facto a arbitragem beneficiou a equipa catalã. Não creio que o juiz tivesse instruções superiores para afastar os ingleses, embora o Abramovitch seja malquisto nas instâncias dirigentes da UEFA, onde o Platini tem vindo a desenvolver uma inadmissível política de favoritismos. O Manuel Poeira, quando foi árbitro, lutou contra os Platinis do nosso futebol, e chegou mesmo a denunciar a podridão que então se vivia no tráfico de influências, nomeadamente nas classificações dos árbitros, que favoreciam os mais “flexíveis”. Era, e é, por isso que só aos mais “predestinados” se atribuíam as insígnias da FIFA. O Poeira, como era um árbitro honesto e incorruptível não chegou aos lugares de topo a que tinha direito. Por isso, se fosse ele a arbitrar o Chelsea/Barcelona o resultado do jogo teria sido logicamente o da verdade desportiva. Note que os homens que falam a verdade ou que pugnam pela veracidade dos factos são hoje os mais ignorados, os mais espezinhados e até mesmo os mais vilipendiados, devido à perseguição que lhes movem os corruptos. Quem é que hoje fala do Manuel Poeira? Quem é que se lembra dele? Mas se tivesse feito os “favores” que outros fizeram estaria hoje a trabalhar como comentador da rádio ou da televisão, senão mesmo a dirigir a arbitragem na Liga ou na Federação...

10 - (BBA) – O que se lhe oferece dizer sobre a falta de respeito pela competição.

(VM) – Não creio que se trate de falta de respeito, mas antes da mudança de paradigma, pois que no período anterior ao «25 de Abril» o futebol, como aliás tudo o resto, era dominado pelo centro, isto é, por Lisboa, sem qualquer respeito pelo trabalho que se desenvolvia na periferia, isto é, no resto do país, a que os lisboetas chamam ainda hoje a “província”. O paradigma actual é completamente diferente, pautado pelos valores da democracia e pelo respeito nas iniciativas locais, razão pela qual despontaram novos valores e diferentes manifestações de sucesso, não só no desporto como também no municipalismo, na política, na economia e sobretudo no associativismo. O que acontece é que hoje os clubes do centro perderam protagonismo para os clubes da periferia, de tal forma que Benfica e Sporting perdem mais vezes, por vezes até demasiadas, razão pela qual procuram desvalorizar o sucesso daqueles que não costumavam ganhar. Para depreciarem o sucesso alheio, sugerem a corrupção da arbitragem...

11 - (BBA) – Estudou a resistência Miguelista no Algarve. Miguelismo, o que é? Um movimento social? Uma ideologia? Uma prática de resistência ao Liberalismo?...

(VM) – O Miguelismo é um conceito político que serve para designar a resistência do partido absolutista face à emergência do liberalismo. No fundo constituiu uma espécie de contracorrente perante a incontornável implantação do sistema representativo e do regime parlamentar-constitucional, cuja ideologia liberal, na maioria dos seus valores, direitos e garantias, ainda se mantém viva e de pé. O liberalismo foi a legítima correia de transmissão dos supremos ideais da Revolução Francesa, permitindo que de forma pacífica se pudesse implantar a Democracia.
O miguelismo tomou a designação do seu líder e principal mentor, o infante D. Miguel, que de forma ilícita e atrabiliária tomou o poder e se fez rei em 1828, abrindo caminho ao retorno do absolutismo em Portugal, revolucionariamente estabelecido em 24 de Agosto de 1820 na cidade do Porto. O miguelismo nunca foi uma ideologia, mas antes uma forma de sobrevivência do passado. Os homens nascem livres e iguais e os seus direitos não podem ser alienados, essa é a essência política do Liberalismo. Por isso é que o Porto foi, e continua a ser, a cidade da liberdade. Percebe agora a razão dos seus sucessos no mundo do futebol?

12 - (BBA) – O Miguelismo foi Contra-Revolução ou Anti- Revolução?

(VM) – Foi as duas coisas numa só. No fundo o miguelismo representava o passado e a sua necessidade de sobrevivência contra os ventos de mudança apregoados desde 1789 com a Revolução Francesa. Constituiu o último bastião da monarquia antiga que no Algarve teve na figura do Remexido o seu último defensor. Curiosamente o obsoleto modelo da velha monarquia voltaria a ser lembrado por António Sardinha com um movimento nacionalista designado por «Integralismo Lusitano», ao qual pertenceram também vários algarvios. Quando Salazar, nos anos trinta, se transformou no Chefe da nação, extinguiu o sonho absolutista dos monárquicos.

13 - (BBA) – Miguel Veiga, advogado portuense e escritor afirmou: «O tempo conta muito e não conta nada». Como homem do Norte, concorda?

(VM) – Para mim o tempo é a dimensão essencial da vida. O tempo é um referencial sem o qual não seremos capazes de enquadrar o presente, em contraponto ao passado e na perspectivação do futuro. A percepção do tempo e a sua valorização particular é a chave para compreender o pensamento de Miguel Veiga, por quem tenho aliás uma especial admiração, quer humana quer intelectual. Ele representa plenamente o cidadão portuense e, de certa maneira, encarna o espírito do homem do Norte. Lembro-me bem da sua contagiante juventude, da sua euforia política e do seu aspecto de galante uomo, sempre rodeado de gente jovem e intelectualmente interessante. Foi pela mão dele que me filiei, em Outubro de 1974, no antigo PPD. Anos depois perdi todas as ilusões... A partidarite destruiu o espírito democrático. O tempo que então contava de forma tão premente já hoje não conta para nada. O Miguel Veiga, afinal, tem toda a razão...

Texto de
JBS

sábado, 27 de junho de 2009

A HUMANIDADE ESTÁ EM PERIGO


O FUTURO DA HUMANIDADE

A informação que nos chega através do órgãos de comunicação social, é qualquer coisa que nos indica que as coisas não vão bem no reino da Patagónia.. Efectivamente, quer seja em Portugal quer seja no estrangeiro, as relações sociais estão pelas ruas da amargura, ou seja, funcionam através da agressão, contrariamente à prática do diálogo que seria o desejável,

O pior é que pensamos que os acontecimentos do mundo de hoje são novidade, mas o que acontece, é que se trata de experiências repetidas, que os homens de outros tempos fizeram, estando nós a passar pelos mesmos caminhos que eles percorreram.

Partindo deste princípio, o futuro da Humanidade está em perigo. E isto é bastante visível no artigo de MST publicado no Expresso, com o título O FADO, que a seguir se comenta.

1 - MST - Não, nunca iremos tornar-nos um imenso Portugal. O nosso fado está traçado e, após oportunidades e mais oportunidades desperdiçadas, vamos ser apenas um Portugal dos pequeninos, um Portugal pequenino.

JBS- Está traçado se nós quisermos. Favor citar quais as oportunidades e explicar porque é que as deixou passar.

2 - MST -Vamos ser o Portugal onde os melhores já não querem governar porque não aguentam a eterna maledicência da rua. Onde o povo tanto lhe faz ser mal ou bem governado porque é sempre contra. Onde ninguém - pessoa, corporação, empresa, sindicato - deixa de achar sempre que tudo lhe é devido e nada lhe é exigível. Onde as grandes construtoras vivem quase todas de sacar ao Estado obras inúteis, porque de outro modo não sabem viver. Onde ninguém pensa a prazo porque há sempre uma eleição pelo meio que não se pode perder, mesmo que seja a feijões, como as europeias que acabamos de atravessar.

JBS – Mas quem são os melhores? O Victor Constâncio foi dos melhores alunos do seu curso e como profissional não está a corresponder e no plano financeiro está perto dos melhores. Maledicência de rua? Sim, mas terá de dizer porquê? Eu nunca vi tanta razão para a maledicência. Grandes construtoras a sacar ao Estado? Porque o Estado alinha com elas. Pensar a prazo ? Isso é continuar a sofrer

3 - MST - Portugal está a tornar-se um sufoco, um país sem saída e sem viabilidade à vista. De que iremos nós viver dentro de dez, vinte anos, já sem fundos europeus? Ninguém sabe, além da inevitável e estúpida resposta: do turismo. Lembro-me de ter feito esta mesmíssima pergunta a Cavaco Silva, era ele primeiro-ministro, há largos anos, e de ele ter olhado para mim como se a pergunta é que fosse estúpida. Lembro-me de um debate com José Pacheco Pereira em que ele defendia a política do betão e das auto-estradas de Cavaco, com o argumento de que sempre era melhor ficarmos dotados das infra-estruturas do progresso: estradas, hospitais, escolas. Hoje, José Sócrates, para mais pressionado pelo terror de um desemprego fora de controlo, acredita exactamente no mesmo, julgando, através da política obreirista, conseguir o três em um: sustentar as empresas portuguesas, criar emprego e dotar o país de modernas infra-estruturas. Na verdade, são três mentiras em um: as empresas portuguesas são parceiros menores de grandes consórcios internacionais, onde os espanhóis lideram quase sempre e a banca é que fica com a fatia de leão dos negócios que os contribuintes pagam; o emprego é aproveitado pelo submercado de trabalho dos brasileiros, africanos, romenos e moldavos, que, finda a empreitada, se vão embora; e temos modernos hospitais abandonados por falta de doentes, de médicos e de viabilidade, escolas encerradas porque não há alunos no interior, auto-estradas fabulosas e despovoadas como apenas vi no Novo México ou no Arizona.

JBS - Espanta-me que MST viva num país paupérrimo e tenha recursos para viajar tanto. Mas
adiante. MST não quer que Portugal explore o Turismo onde tem condições e é o que outros com menos condições que nós fazem. Do resto não discuto, por não ser fácil, mas exijo do MST mais clareza.

4 – MST - Seguramente que haverá, haveria, outro modelo de desenvolvimento que não consistisse em fazer obra inútil que escoa os recursos financeiros da nação e a endivida para gerações, ou destruir paulatinamente o litoral e a paisagem protegida para a vender à ilusão turística. Não temos agricultura, não temos pesca, não temos construção naval, não temos indústrias extractivas: não temos sector primário. E, quanto ao resto, e tirando algumas ilhas de excelência, servidas por profissionais que rapidamente querem é ir-se embora, o que temos? Vejam, por exemplo, a grande aposta na educação, a ladainha de todos os governos, desde que me lembro. Olhe-se, por exemplo, para o exame de Português do 12º ano, realizado na passada segunda-feira: os alunos radiantes com a facilidade obscena do teste. Todos, não é verdade: os bons alunos, os que estudaram, os que se prepararam lendo Camões, Pessoa, Saramago, os que aprenderam a ler, a escrever, a interpretar um texto, esses sentiram-se roubados e com toda a razão. Para efeitos de estatística e propaganda política, o Ministério da Educação serviu-lhes uma prova de exame que os nivelou com todos os medíocres. O exemplo que vem de cima.

JBS- Parece-me que aqui MST tem razão. Todavia, pergunto, o que é que MST fez para alterar o modelo existente. Se fez, foi pouco porque não se viu nada e MST tem um jornal à disposição. Mas não era MST que esteve contra os professores que lutaram pelas anormalidades que o ST também reconhece errados? Então e esteve contra os professores, porquê?

5 – MST - A mediocridade há-de sempre querer que o nivelamento se faça por baixo. Há-de sempre querer afastar critérios que assentem no mérito, no trabalho, no talento, na honestidade, nos valores. O que distingue um país com futuro de outro que o não tem é justamente o desfecho desse embate. Em Portugal premeia-se o absentismo e a rotina; desculpa-se a incompetência e aceita-se resignadamente a burocracia e o autoritarismo imbecil; perdoa-se a ausência de valores éticos a todos os níveis e trata-se socialmente por senhores os que nada mais são do que bandidos; condecora-se o triunfo empresarial por favor político; perdoam-se os impostos e os crimes fiscais aos grandes vigaristas, enquanto se persegue implacavelmente o pequeno e honesto devedor ou aqueles que mais impostos pagam e que não fogem ao fisco; arquivam-se os crimes que são difíceis de investigar e tortura-se a mãe da Joana, transformando os responsáveis em vedetas mediáticas; consente-se o indecoroso tráfico de influências entre o poder político e a advocacia de negócios e pretende-se calar o bastonário dos advogados que, à revelia dos bons costumes, denuncia o que todos sabem ser verdade

JBS- Há aqui muito de verdade. Mas ter conhecimento disto e não fazer nada é que não me parece crrecto.

6 – MST - A todos os níveis, instalámos uma cultura de irresponsabilidade, de desculpabilização, de normalização do que deveria ser intolerável. Só este exemplo, colhido da entrevista que o procurador-geral da República deu a este jornal, no sábado passado: diz Pinto Monteiro que acha, de facto, que a investigação do caso Freeport já durou de mais e já poderia estar acabada. Mas não está, nem ele é capaz de dizer quando estará - muito embora saiba que a continuação do processo sem desfecho poderá vir a ter uma influência séria nas eleições próximas. Então, o que faz o procurador? Dá um murro na mesa, exige aos magistrados do Ministério Público que cheguem finalmente a uma conclusão e marca-lhes um prazo para tal? Não, limita-se a encolher os ombros e continuar à espera. Porque, aparentemente, é assim que as coisas se fazem, em obediência ao sacramental princípio da total independência e irresponsabilidade dos magistrados do Ministério Público. Ditoso país este, em que é bem mais importante o estatuto dos magistrados do que a realização da justiça em tempo útil! E assim acabámos por chegar à situação escandalosa de, não havendo nunca culpados de coisa alguma, todos serem suspeitos de tudo.

E já ninguém se rala, ninguém liga, ninguém leva nada a sério. À força de já não esperarmos mudanças em alguma coisa de substancial, damo-nos por satisfeitos porque o Presidente da República deixa cair de vez em quando uns 'recados' cifrados aos políticos e um quarto do eleitorado dá-se ao trabalho de ir às urnas, de tempos a tempos, "mostrar um cartão amarelo" ao Governo. Há tempos, dizia-se que somos um país adiado. Hoje, acho que o mais certo é dizer que somos um país cancelado.

JBS – Tem razão MST. Vamos pegar nisto?


Colocado por
JBS

HOJE ...


A VIDA DE HOJE


Está complicada de uma maneira geral. Quer a nível pessoal quer a nível geral temos os tais dias em que a coisa não anda de vento a favor. São os dias dos lamentos, mas, à semelhança dos jogadores de futebol quando perdem os jogos , “Há que levantar a cabeça.”....

Fui ontem a um encontro de escritores onde me incluíram como tal e a coisa não deu certo. Comecei com muito gás mas depois atrapalhei-me todo e se não meti os pés pelas mãos, foi quase. Uma vez num Congresso de Contabilidade do Iscal no Estoril, revelei uma falta de calma excepcional e às tantas deixei cair a papelada toda. Estavam dois madeirenses na fila da frente a ouvir-me quando os papéis caíram. Virei-me para eles e disse-lhes: é pá, vocês deram cabo disto tudo... e toda a gente se riu e acabou-se a exposição.

Isto para dizer que a vida é isto ou mais ou menos isto, quer dizer, com estas ou outras coisas parecidas, havendo sempre uns dias que correm bem outros que correm mal. O almoço no Montenegro com o Di, este ano, também correu mal, o Rui e o Pai trataram mal o homem. No almoço do ano passado foi o Adão que disse que nos EUA se almoçava um cachorro e depois íamos trabalhar. È a vida de hoje.

Não sei como é que eu vim parar aqui porque eu queria er afalar de outras coisas

JBS

quarta-feira, 24 de junho de 2009

UM BOM ALUNO CHEGARÁ?


OPINIÃO

OS BONS ALUNOS

Victor Constâncio foi um bom aluno na Faculdade. Naquele tempo, finais de 50 de início de 60, apesar de o ensino não ser de qualidade excepcional, havia no Quelhas, o Dr. Jesus a Matemática, o Dr. Moura a Economia e mais um rol deles que davam garantias de saber. O aluno ficava com as bases fornecidas pela Escola e, a vir cá para fora, melhorava aqui os seus conhecimentos, numa de continuar a estudar, porque as coisas evoluem.

Constâncio tinha fama nas tertúlias académicas de se tratar de um homem capaz de conduzir qualquer barco, incluindo o Banco de Portugal, porque era um aluno aplicado e responsável. Nesta altura do campeonato é dos mais bem pagos do mundo com o mesmo desempenho. Bom, terá esse direito não terá, tenho essa dúvida porque aqui é Portugal, um País de poucos recursos e não os EUA. Todavia sempre arrisco que o salário de Constâncio deveria situar-se ao nível do País que somos e não acima dessa bitola, considerada normal, como parece que é.

Estaria tudo bem se da parte de Constâncio e da sua equipa, houvesse empenho visível no trabalho de controlo e fiscalização que está contido na lei e o Banco de Portugal deve executar em quaisquer circunstâncias. O que surge na imprensa de hoje não pode deixar o Presidente do C. A do Banco de Portugal satisfeito. O malparado ( empréstimos a empresas e a particulares não resgatados) atingiram o montante de 7,2 milhões de euros/dia e segundo dados oficiais os particulares deixaram de pagar 2,3 milhões de euros dia, sobretudo derivado da aquisição da casa.

Isto são dois pequenos aspectos que se me oferece registar, porque há mais informação negativa acerca da saúde do sector financeiro em Portugal. A minha perplexidade é. deparar-me com estes números que, para mim, são excessivamente altos e para a Administração do Banco parecer tudo normal.. Só que esta situação de não pagamento dos compromissos assumidos pelas empresas e particulares podem trazer problema à saúde financeira do País.

E por uma questão ética o Presidente deveria baixar o salário porque ao que parece não está a justificá-lo.

Mesmo sendo dos bons alunos da Faculdade de Economia ao Quelhas.

JOÃO BRITO SOUSA

terça-feira, 23 de junho de 2009

O PROBLEMA DO IRÃO


O PROBLEMA DO IRÃO

TEERÃO - Cerca de mil manifestantes opositores voltaram às ruas no centro de Teerão nesta segunda-feira, 22, segundo testemunhas, apesar as ameaças da Guarda Revolucionária do Irão de reprimir qualquer manifestação contra o resultado da eleição.

Membros da polícia antiprotestos e a milícia Basij, força paramilitar ligada ao regime, dissiparam o protesto com tiros disparados para o alto e bombas de gás lacrimogêneo na praça Haft-e-Tir. Segundo a CNN, pelo menos oito pessoas foram presas.

O órgão que supervisiona as eleições no Irã, o Conselho dos Guardiões, reconheceu nesta segunda-feira, 22, que houve irregularidades em mais de 50 zonas eleitorais nas eleições presidenciais do último dia 12. O Conselho declarou que o número de votos contados em 50 cidades ultrapassou o de eleitores registrados, mas acrescentou que isso não iria afectar o resultado geral da eleição, vencida pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad.


É a primeira vez que um órgão do governo de Teerã admite a possibilidade fraude na votação, denunciada pela oposição. Oficialmente, o presidente Mahmoud Ahmadinejad teve 63% dos votos e o candidato da oposição Mir Hussein Mousavi, 34%.

Também nesta segunda-feira, o Ministério do Exterior iraniano acusou países ocidentais de inflamar os protestos contra o resultado das eleições, espalhando "vandalismo e anarquia".


Teerão amanheceu quieta, mas tensa, nesta segunda-feira, com segurança reforçada nas ruas para evitar novos protestos como os vistos na semana passada. O candidato presidencial derrotado, Mir Hussein Mousavi, afirma que houve fraude a favor do actual presidente Mahmoud Ahmadinejad, e exige a convocação de uma nova eleição. Mousavi pediu aos seus simpatizantes que continuem os protestos, mas sem colocar suas vidas em risco. "Protestar contra mentiras e fraude é seu direito. Em seus protestos, continuem a demonstrar calma".

Pelo menos dez pessoas teriam sido mortas em choques entre forças de segurança e manifestantes, durante os protestos de sábado. Outras 457 teriam sido presas por conta da violência, de acordo com a rádio estatal iraniana. A violência se seguiu a um alerta do líder supremo do Irã na sexta-feira, Aiatolá Ali Khamenei, que afirmou que novos protestos contra os resultados da eleição não serão tolerados.

Falando em uma conferência de imprensa nesta segunda-feira, o porta-voz do Ministério do Exterior Hassan Qashqavi acusou os governos ocidentais de apoiar abertamente os violentos protestos, com o objectivo de minar a estabilidade da República Islâmica do Irão.
Segundo o porta-voz, o Ocidente está agindo de maneira "antidemocrática", em vez de elogiar o compromisso do Irão com a democracia. Ele ainda voltou a lembrar que o resultado da eleição não será anulado. Nos últimos dias, o Irão vem criticando fortemente os governos americano e britânico, e Qashqavi citou nominalmente a BBC e a rede Voz da América, qualificadas por ele como "canais do governo".

Desde a semana passada, a BBC e outras empresas estrangeiras de mídia vêm reportando do Irão sob severas restrições. No domingo, o governo pediu ao correspondente permanente da BBC em Teerã, Jon Leyne, que deixe o país. "Eles (a BBC e a Voz da América) são porta-vozes da diplomacia pública de seus governos", disse Qashqavi. "Eles têm duas orientações em relação ao Irão: primeiro, intensificar divisões éticas e raciais dentro do Irão e, segundo, desintegrar os territórios iranianos." "Qualquer contacto com algum desses canais, sob qualquer pretexto ou qualquer forma, significa contactar o inimigo da nação iraniana."

De acordo com analistas, as declarações de Mousavi e os protestos nas ruas são o maior desafio já enfrentado pelo Estado em seus 30 anos de existência como república islâmica. No domingo, milhares de agentes de segurança patrulhavam as ruas, mas não houve protestos


colocado por

JBS

segunda-feira, 22 de junho de 2009

GRANDE BENFICA


INFELIZMENTE O FUTEBOL É QUE DOMINA

Lucho Gonzalez atleta do FCPorto diz na primeira página do jogo que se fosse hoje tinha-se deixado cair na grande área do Benfica. É espantoso que neste País ninguém dá um passo ser falar do Benfica. Grandes e pequenos industriais, homens de negócios, intelectuais, bloguistas, jornalistas e todas as outras profissões falam do Benfica, mal ou bem mas isso não interessa, o que é preciso é que falem.

2 - ÉTICA E AMBIÇÃO

Os habitantes do Globo Terrestre parece que ainda não perceberam o verdadeiro significado das palavras acima. Ou então trocaram-lhe o sentido e o verdadeiro significado. Pensam talvez que ética é desrespeitar as normas de convivência social e que ambição é fazer ameaças. É isto que concluo ao ler a imprensa de hoje, de ontem e de todos os dias.

Incluo nos habitantes citados acima, pessoas com responsabilidades sociais, por ocuparem posições de destaque, a quem se lhes devia exigir um comportamento de maior respeito, a começar por si próprio. A coisa, em minha opinião começa aqui.. Se não, vejamos:

MST na sua nortada no jornal “A BOLA” apelida de golpada, parece-me, a atitude de LFV de antecipar as eleições, num puro acto administrativo interno e em minha opinião normal. É claro que há um objectivo a atingir, que poderá tornar, para outros, o acto mais ou menos lícito. Mas o que não se percebe (ou melhor, percebe-se muito bem) é o propósito de MST que vem de lá e lá vai disto: LFV deu a golpada.

Acho que MST não se respeitou a si próprio, porque não deu, com a sua atitude, qualquer contributo para uma sociedade melhor, antes pelo contrário, acusou unilateralmente, omitindo casos ocorridos no seu clube de eleição, esses sim, suficientes para colocar fortes dúvidas da sua presença nas competições em que está inserido, pelo carácter antidemocrático que revelam..

A propósito disto, refira-se que o senhor Victor Serpa, director do jornal “A BOLA”, vem hoje no jornal dizendo que no mesmo se pratica a pluralidade de opiniões. Não é assim com MST, cujas opiniões são sempre favoráveis ao FCPorto e sempre contra o SLBenfica. Esta pluralidade não enobrece o jornal que não quer tomar posição remetendo para os leitores as conclusões. Não concordo. Acho que deveria pronunciar-se.

José Eduardo Moniz, perdeu o seu tempo para vir dizer à TV que não queria concorrer às eleições do SLBenfica. Mas qual é a ideia? Não quer concorrer não precisará de vir dizer nada. Foi ameaçado e eu concluo que alguma razão haverá, apesar de eu entender que JEM deveria ter ficado no seu canto. E é verdade que não pagou quotas durante 31 anos? E quer ir a Presidente com este currícullum?

Estará o mundo equivocado? Estamos perante dois casos que não trouxeram benefícios alguns à Humanidade e que ainda por cima geraram conflitos, tendo por base uma actividade falseada, chamada futebol.. Em minha opinião o futebol apenas sobrevive, derivado de os resultados serem muitas vezes forjados, beneficiando uns e prejudicando outros com mais ou menos nitidez, trazendo essa discussão para a praça pública durante os oito dias seguintes, até haver novos jogos e novas injustiças. Recordemos Calabote como dizem MST e Tavares Telles..

Mas não é só de futebol que vive o homem. Por isso acrescentarei, via Estado de S. Paulo, que o “ex primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair, consertou o telhado de sua segunda casa com dinheiro do contribuinte apenas dois dias antes de deixar o cargo, em junho de 2007, segundo a lista sobre despesas dos deputados publicada pelo próprio Parlamento.

Embora o ex-líder trabalhista não tenha violado estritamente a normas da Câmara dos Comuns ao apresentar uma factura de 7 mil libras (8.260 euros) por esse trabalho, o jornal "Financial Times" questiona em sua edição desta sexta-feira, 19/06, se será legítimo, o contribuinte custear a manutenção da casa de um chefe de Governo que está a ponto de deixar o poder.

Essa é uma das revelações da lista de despesas dos 646 membros da Câmara dos Comuns publicada na quinta-feira pelo Parlamento e criticada por toda a imprensa.

E o Clube Bilderberg, conhecem?

Mas será que estes cavalheiros não saberão distinguir ética de ambição?

João Brito Sousa

domingo, 21 de junho de 2009

DOIS MESES DEPOIS


NÃO CONSEGUI


Ainda tinha esperança que as pessoas fossem responsáveis e se respeitassem a si próprias. Mas vejo coisas por aí deveras decepcionantes.


Pessoas com responsabilidades na vida, ocupando cargos de relevo e a contribirem para a pior propaganda do ser humano.


O bom senso desapareceu mas eu não deixo de estar contra.


Sempre que posso estarei lá.


Vamos ver...


Um abraço para os que me acompanharem.


Texto de
JBS