O TRABALHO NAS HORTAS
Esta crónica é para o CIRILO
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No trabalho das hortas, que aprendi pouca coisa, a minha especialidade era rega do milho.
Houve um tempo que eu é que fazia a rega da hortinha, uma horta da Mercedes Ladeira, que ficava lá ao pé dos Forjas, ao pé da linha do caminho de ferro.. Virava-se em frente ao armazém do Tomé Apolo, onde trabalharam o Zé Navalhas e o Clementino BAETA, passava-se em frente à horta do Ti João Patuleia e creio que do António Gaita e lá ia eu para a rega.
O meu padrasto ia lá engatar a mula no engenho para encher o tanque de água e a rega era comigo.
Levava os livros da escola da quarta classe, para estudar a História de Portugal e as Ciências Naturais, enquanto o tanque não enchia. Depois vinha a rega e lá se fazia o trabalho.
Quem me lá ia visitar de vez em quando era o meu amigo João Patuleia Filho, que um dia encontrou noutra especialidade. Diz ele que eu estava a ler aquela quadra que o Clementino Baeta, mandou à mulher da Venezuela e que dizia assim:
Se tu me visses MARIA
Só tenho a pele e o osso.
De fazer aquilo que fazia
No tempo que era moço.
Os grandes trabalhadores que por lá passaram foram o Luís Alcantarilha, grande trabalhador e matador de porcos, o Eduardinho casado com a Cecília Pereira, filha do Zé Conquilha e o Joaquim, o genro do Ze Lipardo
Na limpeza da nora passaram lá o Eusébio Ilhéu, o Zé da Cova e o Domingos Simão.
Além da rega gostava de lavrar terra, com a mula ou com os bois. Ainda fiz esses trabalhos ao lado do JOAQUIM BOIEIRO, o padrasto do Agostinho que trabalhou aí na Sacor. Fazia os regos direitinhos...
Era no tempo que andavam aí com os tractores o Zé Marques e o Joaquim Rebola, o pai da minha amiga NOÉLIA
Aló Engenheiro Neto de Estoi, como é? ..
Aí vai um abraço para toda a malta dos Braciais e do Patacão. E digam coisas....
João Brito Sousa
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