terça-feira, 28 de dezembro de 2010

GRANDES INVESTIMENTOS

RETIRADO DO REGIÃO SUL


2011: Grandes investimentos ?!...
Em 2010 um dos maiores projectos de investimento para o Algarve, ganhou luz verde com a Câmara de Loulé ao assinar o
protocolo com os representantes da cadeia sueca IKEA, após ter sido aprovada a elaboração do Plano de Urbanização para a
zona de Caliços, viabilizando este investimento.
O secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, deixou implícito no dia da
assinatura deste protocolo, em 2 de Dezembro, que a concorrente Auchan não deveria avançar com o seu projecto denominado
«Allegro Algarve», previsto para a Zona Industrial de Loulé.
Mas, o Região Sul não ficou convencido e foi averiguar se esta declaração de Fernando Serrasqueiro estaria bem fundamentada.
E, o que de facto se apurou é outra realidade. Não só o projecto concorrente da Immochan / Enolainvest se mantém vivo, como
há também alguma evolução, tendo-se conseguido comprovar que o processo de investimento - que se suporta maioritarimente
em capitais de empresários algarvios - terá sido iniciado em Outubro de 2005, primeiramente através de reuniões com a autarquia
de Loulé para aferir da sua viabilidade e depois com a CCDR do Algarve (em Maio de 2007) para obtenção dos respectivos
pareceres, iniciando também as negociações com a Immochan, concluídas em Dezembro de 2007.
A Enolainvest vinha a público anunciar a intenção de investir 400 milhões de euros num cluster comercial, junto ao nó Loulé-
Centro da Via do Infante, cujo projecto estaria a avançar. Em 2008 era prevista a integração das siglas Immochan e Ikea, neste
mega investimento, mas a situação alterava-se. Em 2009 uma nova empresa (IMO 224, constituída em Novembro de 2008) cujos
accionistas são advogados do escritório PLMJ (Dr. Júdice), iniciava a compra de terrenos na zona próxima do local onde o
Hospital Central do Algarve estava projectado e pouco tempo depois surgia a assinatura na autarquia de Loulé com os
representantes do Ikea. As razões que possam justificar toda esta celeridade, não foram explicadas até hoje!...
Ambos são projectos importantes para o desenvolvimento da região Algarve
Vale a pena recordar que os dois projectos de investimento são importantes, e se desde 2007 que as empresas Enolainvest -
Promoção e Construção, SA e Planco Distribuição SGPS, SA (Grupo Auchan - Immochan) manifestaram junto da autarquia
louletana a sua intenção de investir 400 milhões de euros, num projecto que irá garantir cerca de 4000 postos de trabalho directos
e cerca de 3000 indirectos”, tudo leva a crer que em 2011 este projecto possa finalmente obter também luz verde.
É de salientar que ao longo de 2009 e 2010, a IMMOCHAN e a ENOLAINVEST desenvolveram e continuam a desenvolver,
acções junto das entidades competentes, com vista à aprovação do seu dossier. Assim, não corresponde à verdade que a
Immochan tenha desistido do projecto, como o secretário de Estado avançou em 2 de Dezembro.
Ao Região Sul foi garantido por elementos ligados à Enolainveste que nos últimos dias entrou documentação complementar na
Câmara Municipal de Loulé, nas várias entidades nacionais e regionais, assim como nos vários ministérios que emitem pareceres
sobre este género de investimentos - uma área de construção entre 150.000 e 200.000 metros quadrados, com enquadramento
na zona do futuro Aeródromo de Loulé e muito próximo da Zona Industrial e Comercial de Loulé.
Nesta perspectiva, é muito provável que em 2011 este investimento seja também aprovado nesta zona central da região algarvia.
Apenas um aspecto merece ser considerado - o da concorrência - única regra provavelmente tida em conta para travar um dos
projectos, curiosamente o mais antigo.
JMM / RS
JBS

sábado, 25 de dezembro de 2010

POESIA DO HONORATO

Olha Brito ADOREI

- Conheces aquela historia da profesora que após a sua festa de despedida pediu a palavra muito comovida quis agradecer os elogios, dizendo ...só me ocorre um ADJECTIVO---ADOREI.
Agora voltando ao Natal, vou escrever duas quadras:
A noite de Natal na tua aldeia!
Pensa nela um momento,um só momento...
Pensa na luz difusa da candeia...
Escuta,fora,passear o vento...
Pode o vento passar _ que não faz mal :
dentro de casa tudo em paz descansa!
Esta é a Noite de Natal!Natal
Hoje, nos corações, nasce a esperança!
Recebe um abraço amigo e os votos de Feliz Natal e melhor Ano Novo com boa saúde.Sempre ao teu dispor.
Honorato Viegas
COMENTÁRIO.
Bonita poesia a do Hnorato Viegas. Tem sentimento, tem ternura e saudade. É uma poesia carinhosa. Mito bem.
JBS

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ISTO SIM... É BONITO

DO MANO

O Rogério deseja-vos:
Uma Boa Consoada com a Família;
Um Santo Natal;
uma Boa Passagem de Ano;
Um Bom Ano 2011 e
Com muita saúde
Um abraço
Rogério

Obrigado. Agradeço retribuo.

Ab.
JBS

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BONITO.... BONITO... NÃO É ...




O DINHEIRO, SEMPRE O DINHEIRO


A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças numa auditoria já enviada à Procuradoria-Geral da República.

O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».

A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação.

Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho, embora estranhamente sem perda de remuneração»


COMENTÁRIO.


Admiitndo que este senhor pensasse que estava a fazer tudo dentro da legalidade, apesar de se ter desvinculado da PT, uma pessoa que ocupa uma posição de destaque numa grande empresa como é os CTT, tem que pensar que não tem ética este comportamento. Uma personagem com formação superior a quem é detectada uma situação destas, ao ver esta notícia o que pensará ele? Como estará a passar? Com que cara aparece aos flhos e à mulher, em suma, à família, em geral ?


JBS

É PRECISO REFLECTIR

TESTEMUNHO DE S. FRANCISCO DE ASSSIS
Gerações sucedem-se, séculos passam e a vida dos homens continua na mesma rota sem qualquer alteração, sem qualquer transformação.
Encontramo-nos hoje um impasse. Em algumas dezenas de anos, tudo se alterou no que tem a ver com as condições de sobrevivência da nossa espécie.
Tudo está por saber, no que tem a ver com a forma como vivem os homens: uns com os outros ou uns contra os outros?
A palavra de ordem da sociedade ocidental, sociedade baseada na competição conduzem a colectividade humana à catrastrofe.
Urge reflectir.

JBS

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MUITO OBRIGADO ZÉ NEVES

AS PALAVRAS
Por Zé Neves


A ti poeta de doces
tesas palavras que falam mudo
aos gritos,

eu saúdo e felicito
tuas empresas poéticas sensíveis,

purezas da alma
que tocam a rebate
cordas líricas e levezas todas

que coração de poeta
contém dentro

onde o vate nasce de repente,
e
de caneta pinta o que lhe dá na "veneta".

Um abraço do José Neves

OBRIGADO MEU CARO ZÉ NEVES

Ele, sim, um poeta.

Zé Neves, para mim é, rigor, empenho, verdade, sinceridade, autenticidade, amizade e bola no pé esquerdo.

JBS

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

FESTAS FELIZES

FESTAS FELIZES


É o meu voto sincero
Amigos
É isso que quero
Para todos
Quer para os de maior rendimentos
Quer para os de menores
Mas o fundamental
È haver sentimentos
De amor
E de querer
Só assim podemos entender
O que é sentir faltas
E necessidades
É verdade que a vida é tudo isso
Também
Ou seja…
É levar a amizade mais além
Por dever
Por querer
Por sentir
Por intuição
Porque só assim
Posso abrir o meu coração
A ti
Que nunca te vi
Ou a ti
Que vejo todos os dias

Sim, é para todos
Que desejo

FESTAS FEIZES


São os meus votos.


João Brito Sousa

PÕNCIO MONTEIRO

FALECEU.

O membro do Conselho Superior do FC Porto, e comentador na TVI, faleceu esta manhã, no Hospital Santo António, no Porto.

Pôncio Monteiro, membro do Conselho Superior do F. C. Porto, faleceu esta terça-feira na sequência de um AVC. O membro do Conselho Superior do FC Porto e comentador na TVI estava internado no Hospital de Santo António, no Porto, desde sexta-feira e acabou por não resistir à doença.
Pôncio Monteiro foi encontrado inanimado em sua casa, na sexta-feira, 17 de Dezembro, na sequência de um acidente vascular cerebral. Desde então, que estava internado na unidade hospitalar da invicta, mas acabou por não resitir.
Na quinta-feira, Pôncio Monteiro, de 70 anos, esteve na festa de Natal do FC Porto onde, de acordo com os relatos, se apresentou aparentemente bem de saúde. Recorde-se que, em 2006, Pôncio Monteiro teve de ser operado na sequência de um aneurisma cerebral.
Retirado do sapo.
JBS

domingo, 19 de dezembro de 2010

PALAVRAS DO ANDRÉ

Diz o cavalheiro,

"Não andamos distraídos com compras de Natal”

Desde que chegou ao FCPorto, o senhor André Villas Boas tem passado o seu tempo a dizer coisas que eu, pessoalmente, não percebo lá muito bem.

E gostava de perceber.

Será que é preciso ver como foi esse penalty aos 90 minutos?

Era bom que este senhor conhecesse o historial do clube que representa. Creio que o futebol é a área profissional do senhor. Não a respeitando não se respeita a si próprio.

Senhor André, tenha calma.

E BOM NATAL para si.

JBS


obs- Fui ver a história do penalty, que não era preciso, porque já se sabe como é:


No jornal "A BOLA"

"Em cima da hora,

um erro de Artur Soares Dias valeu o segundo golo ao FC Porto.

O árbitro de Braga assinalou grande penalidade a favor do FC Porto por pretensa mão de David Simão – o pacense cortou a bola com o pé, que levantou bastante – e Hulk fez o 2-0.

NO JORNAL "O JOGO"


"Já se jogava para lá dos 90’, quando é marcada uma falta dentro da grande área pacense. Artur Soares Dias entende que David Simão corta a bola com o braço, após livre apontado por Guarín.

As imagens não são esclarecedoras, ficando, no entanto, a impressão que o jogador do Paços efectua o corte com o pé.

Minutos depois, Walter aproveita um erro da defesa adversária e fecha as contas do jogo, confirmando a invencibilidade dos homens do norte.

A baixar de rendimento a olhos vistos, a verdade é que o FC Porto vai somando pontos. Por vezes com alguma sorte à mistura, a formação nortenha não complica e continua a mostrar níveis de eficácia avassaladores.

O Paços de Ferreira só se pode queixar dele próprio. Demasiadas oportunidades falhadas na segunda parte, quando a vantagem entre as duas equipas era de apenas um golo, acabaram por ditar a derrota. E quem não marca, sofre.

O senhor AVB comentou isto ? Se não, devia.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A TERTÚLIA TODOS BEM

NA LEITARIA.
Por João Brito Sousa

Quando cheguei ao local dos nossos “meetings” às quintas o Artur estava a reler os seus apontamentos para a sessão de hoje, sorridente e, ao ver-me chegar, disse-me: hoje vou dar uma aula como fazia o velho Dr. Furtado nas aulas de História.
- Que grande seca, disse o Tomaz.
- Qual é o título, indagou o Pedro, que chegara entretanto.
- Vou falar das consequências da Revolução Francesa em Portugal.
- Muito bem, disse eu.
- Vous etes d´accord, perguntou o Artur
- Oui, disseram o Tomaz e o Pedro.
Ora vamos lá, disse o Artur. E começou a sua dissertação Após a revolução, os franceses, que foram atingidos nos seus bens e direitos, emigraram, procurando vários países para viver, não esquecendo que aí onde estivessem, poderiam proceder à restauração do seu Regime preferido, agora deposto.
Os primeiros a sair, ainda em 1789, ano da revolta, foram os aristocráticos ricos que tinham sido fiéis ao poder instalado e eram contra qualquer mudança, seguindo-se os sacerdotes em 1791, indignados com a perda de direitos que usufruíam e que deixaram de estar consignados na Constituição Civil do Clero e, mais tarde, em Agosto 1792, emigraram nobres, burgueses artífices e outros.
Um dos Países que os franceses procuraram para se instalar, foi Portugal, onde chegou a residir um número considerável de pessoas pertencendo às mais diversas profissões, como cabeleireiros, relojoeiros, tecelões e livreiros, sendo o trabalho destes últimos, livreiros e mercadores de livros, o que mais contribuiu para a difusão em Portugal das correntes do pensamento europeu, o que levou as autoridades portuguesas a tomar medidas, no sentido de isolar o nosso País da propaganda revolucionária, tal como sucedeu em Espanha.
Tal facto afectou de algum modo, os franceses residentes, tendo alguns saído de Portugal (e entrado outros), um pouco por acção do Intendente Geral da Polícia, Pina Manique, que criou o serviço de censura contra os livros vindo do exterior.
O Tomás pediu para intervir e disse:
- Aparentemente Portugal teve receio da cultura, uma vez que a revolução francesa resultou, em parte, das ideias Iluministas contidas na Enciclopédia, que Portugal parecia agora querer rejeitar e por outro lado, conforme disse o historiador francês Albert Mathieu, a revolução veio para a rua, porque a França precisava de ter à cabeça da Monarquia um Rei e havia apenas Luís XVI

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SOLIDARIEDADE


QUERO APOIAR O TOMÉ BORGES.

SOLIDARIEDADE SIM …

Quero estar ao lado do Tomé Borges, do curso de serralheiros 1969 /70 da Escola Bordalo Pinheiro das Caldas da Rainha.

De acordo com o blogue da Escola Caldense, que visito por vezes, passo a citar:

“Hoje fui a uma festa de anos de um amigo dos tempos de Escola.Quem foi finalista em 1969/70 conhece bem o Tomé Borges.O facto não era muito relevante, não fosse o caso de este amigo dos “Serralheiros” de há quatro anos a esta parte, travar uma luta feroz pela sobrevivência, pois foi-lhe diagnosticado um tumor cerebral.Pois bem, o meu amigo Tomé, mandou às “malvas” os prognósticos mais pessimistas dos médicos e tem recuperado a olhos vistos.Para toda a malta que me tem perguntado pelo Tomé, aqui está ele na foto, já agora com a companhia dos amigos de infância.Em pé o Valter e eu (Zé Ventura). Sentados o Tomé e o Mário Morgado.Aproveito este espaço no blog para transmitir um recado que o Tomé me pediu.Podes dizer à “malta” que EU VOU VENCER.”

VAIS VENCER

Ao Tomé Borges


Caro Tomé, o caminho é em frente
A “malta” de Faro está ao teu lado
E um voto de melhoras cá da gente
Vai aí nestes versos embrulhado …

Saúde é aquilo que mais precisamos
Dinheiro, sim, para umas coisinhas
De que serve ter muito se o gastamos
Em medicamentos e outras mezinhas

O Coelho foi hoje, disse agora na TV
Com 66 anos de idade, jovem já se vê
Claro, isto um dia vai-nos acontecer …

Mas Tomé, és um serralheiro forte
Com um bocadinho de calma e sorte
Acredita meu amigo que vais vencer


Por João Brito Sousa

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A ACTVIDADE DA MENTE

A ACTIVIDADE DA MENTE
Por João Brito Sousa

OPINIÃO

Diz o meu amigo Semião mais ou menos isto: as células renovam-se consoante a actividade que lhe dermos, ou seja, pondo em prática uma actividade profissional ou amadora, é indiferente, mas estando nós em plena actuação, isso contribui para melhorar a saúde de cada um de nós. Penso que este é um aspecto correcto da humanidade; mas falta pensar no outro, nos velhos.

Com tamanha renovação das células, cérebro e por aí adiante, vamos chegar aos cem anos, novinhos, em folha. Mas teremos resolvido algum problema ou criado um problema? O mundo como está hoje não está capacitado para resolver os problemas da humanidade, porque um velho custa muito dinheiro sem perspectivas algumas. Porque a humanidade não passa de uma “canalhada” sem eira nem beira. Nunca Marks teve tanta razão como hoje, disse Saramago e eu estou de acordo.

O pior que há para a Humanidade é chegarmos a velhos, porque a sociedade não acolhe uma pessoa desprotegida, não tem simpatia por ele, malha-lhe no corpo. E se acontece alguma anomalia tipo Parkinson, com eu tenho, ou Alhzeimer como tem um amigo meu e muitos outros, então aqui não há células recolocadas ou rejuvenescidas que valham a pena.

Tudo o que nasce morre, dizia-me um amigo em tempos. a vida tem um ciclo. Não há nada a fazer, nasce-se e morre-se e sobre isto ninguém tem dúvidas. Quando chegar o teu minuto, vais mesmo, disse-me um dia o Miguel Damasceno. E eu acho que sim. As células, em bom ou mau estado, não resistem.

O problema que os cientistas deveriam ter em conta é defender a educação de um povo. Aqui está, em meu entender, a resolução do problema da vida. Com mais ou menos células rejuvenescidas. O grave problema da humanidade de hoje, é não querer admitir, melhor, não se poder meter na cabeça das pessoas que um dia vamos para o outro lado. É que, enquanto a coisa corre bem, ninguém se lembra que um dia vai embora, e esse esquecimento possibilita ao ser humano práticas de autênticos selvagens, de seres humanos maus, vigaristas e gatunos.

Os poderosos são aldrabões e o seu comportamento situa-se longe da ética, da verdade, da tolerância, da solidariedade e por aí fora. E isto não é porque as células estejam gastas.

As células renovadas não fazem mal nenhum; o que faz mal é o comportamento social daqueles que vigarizam e que se comportam como credores do respeito social e não têm direito a ele.

De que serve renovar as células aos “ladrões”?


jbritosousa@sapo.pt

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ALÓ MARGELINO

VELHO AMIGO.

Viva.

Ainda não abri o teu mail, mas venho deixar-te umas palavras de amigo, não sei se posso, pois ando disperso por tanta coisa que me sinto baralhado. Tenho muitas saudades das nossas conversas , quer em África, quer em Albufeira.

Ainda estou um bocado adoentado mas cá vou andando.

Vou abrir o mail e já volto isto assim não tem jeito nenhum.

Até já.

JBS

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

AO JOAQUIM TARRETA


O JOAQUIM TARRETA



Homem magro e agricultor, que percebia,

De tudo o que era hortas, regas e gado.

Penso que era bom nos negócios que fazia

Porque os filhos também têm esse lado..



Recordar o PAI de amigos é respeitar

Imagens de saudade de tempos idos.

É um pouco da nossa vida prolongar

E reparar quantos anos temos já vividos.


Vinha dos Braciais p´ra Escola de bicicleta

E na horta já lá estava o Joaquim Tarreta

Na sua labuta como é típico do camponês.



Quero deixar aqui uma mensagem de amizade

Aos filhos Diogo, Reinaldo e Soledade

E trazer de volta a imagem do PAI a vocês três.



JBS



POESIA DE AMÉRICO DO VALE

UM PERCURSO DE VIDA



Em mil nove e trinta e seis
Numa noite fria e escura
Veio ao mundo como Deus o fez
Esta nobre criatura


Nasceu de família pobre
Que até contávamos tostões
Foi crescendo como pôde
Batendo com o cú nos torrões


Aos oito anos de idade
Tal e qual como os demais
Entrou na Universidade
No posto de ensino dos Braciais

Tirou o seu diploma
O que já não foi nada mau
E assim se fez um homem
Com o exame do segundo grau

E a luta começou
Porque a vida era bem dura
E logo o Pai o obrigou
A trabalhar na agricultura.

Os anos foram passando
Começou o bailarico
E a mim mesmo fui perguntando
Com qual será que eu fico

O destino estava marcado
E a isso eu não me iludo
Para lá fui sendo agarrado
Na Senhora da Saúde.

Com muito poucas ajudas
É a impressão com que fico
Eu era mais pobre que Judas
Mas com a fama de rico

colocado por
JBS

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O MEU AMIGO DI MAGALHÃES


MEU CARO DI,


Quanta honra ter-te aqui.

Di Magalhães,nasceu na cidade de Goiás em 1957, cidade Patrimônio Histórico da Humanidade, antiga capital do estado de Goiás, formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Goiás, na área de Pintura e Gravura. Reside em Curitiba, capital do Estado do Paraná desde 1990, onde tem seu atelier e também da Aulas de Desenho e Pintura na Fundação Cultural de Curitiba, trabalha com Cenários para teatro,pintura murais, e dedica também a parte de Gravuras como: serigrafia, litografia entre outras.
UM BOM NATAL
Para ti, ó meu ilustre amigo
Cujo "currriculla" conheci agora
Ó artista da vida estou contigo
Sempre e em qualquer hora
Preciso de conhecer pessoas
Desculpar-me-às a proximidade
Mas da vida quero as coisas boas
A começar por uma boa amizade
Na tua arte apenas reconheço
Virtudes; defeitos não os conheço
Mas para mim o fundamental
É que ao olhar as tuas telas
Fico com a impressão que elas
Dizem ser todos os dias NATAL
João Brito Sousa

ANOS 50; EMIGRAÇÃO

POESIA DE AMÉRICO RAMOS


VIAGEM PORTUGAL / PARIS


8 horas de táxi em Portugal, 11 horas de camião fechado em França, toda a Espanha foi percorrida a pé, gastei dois pares de sapatos e todo o dinheirinho que tinha.


FERIDA ABERTA


Esqueceu-me de esquecer
Minha maior aventura
Imagem duma tortura
Que verei até morrer
Viagem suicida…através
De horizontes sem fim
Quilómetros, léguas assim
Contaram meus pobres pés
Costa do sul fui a Nordeste
Como quem foge da peste,
Procurei um mundo humano
Escolhendo a vida à morte
A dar sorte a um tirano


AR

colocado por
JBS

SLBENFICA, O QUE SE PASSA

OPINIÃO
FIQUEI ENVERGONHADO.
Por João Brito Sousa
Mr Jorge de Jesus, o senhor tem de explicar porque razão o Benfica não quiz ganhar o jogo. Nunca se viu uma prestação desta natureza onde prevaleceu o não querer. Os jogadores não quiseram ganhar, porquê?
Claro que em futebol tudo pode acontecer, mas é meu parecer que o senhor falhou.
Porquê ?
O senhor, que arranjou aquele imbróglio de vender o passe do Quim e foi arranjar oito mhões e meio para o Roberto, brincou com os benfiquistas. Porque não teria perdido com a Académica, com o Nacionalnem com o Guimarães.
Preciso saber.
JBS

HAVERÁ NATAL?


AINDA HAVERÁ NATAL?
Por João Brito Sousa

Não vejo nas pessoas o mesmo sorriso de outrora em que havia Natal. O Natal, seja a comemoração de alguma coisa ou não, era uma altura do ano em que nós éramos mesmo amigos. Quando se dizia, um BOM NATAL para ti, a frase levava força e no seu interior, continha uma grande dose de humanismo, de verdade, de amizade e de honestidade. Hoje parece-me que as coisas são diferentes, melhor, estão diferentes. Hoje de manhã foi assaltada uma ourivesaria, há dias foram bombas de gasolina e a questão do deficit continua na ordem do dia há mais de um ano, Efectivamente, os discursos políticos com especial incidência acerca da Economia do País, continuam a ocupar dois ou três canais de televisão durante a semana, mais o Prós e Contras à segunda feira, de tal modo que já deviam ter passado pelos écrans de televisão todos os economistas do País. E com notícias tristes para a população mais desfavorecida e para os reformados. Que é o que acontece quando o Governo diz que vai baixar os salários dos trabalhadores no activo e dos pensionistas e que o custo dos produtos de primeira necessidade vão aumentar, o que diminui o poder de compra.
Não vai haver Natal assim.
Ou poderá haver.
Quando digo que poderá haver Natal, isso tem a ver, com notícias que nos deixam satisfeitos e alegres, mesmo que sejam poucas. O que trago aqui hoje a cheirar a Natal é a notícia do prémio em forma de bolsa, durante um período de três anos, conseguido por Luísa Figueiredo, investigadora do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, que foi atribuído pela Organização Europeia de Biologia Molecular, passando a investigadora a integrar uma rede de jovens cientistas que se solidarizam entre si nos casos a investigar, para conseguir melhores resultados em favor de nós todos. E se dissermos ainda que, nesse grupo, já constam dois investigadores portugueses, há mais hipóteses de haver Natal.
Que haverá sim, se nós quisermos.
Porque afinal, temos entre nós pessoas inteligentes, de tão boa qualidade intelectual, como o que de melhor há o mundo e, com a mais valia significativa de não serem egoístas e de se colocarem à disposição dos outros. Isto é solidariedade, Que é o que não têm os nossos governantes, como por exemplo o antigo governador do Banco de Portugal, que auferia dos maiores dos salários do mundo na sua posição e, quando lhe perguntaram o que é que o Governo devia fazer, respondeu que o Governo teria inevitavelmente de baixar os salários … dos outros. Não o seu de Governador.
Isto é injusto.
Por isso tenho dúvidas que haja Natal. Porque só haverá Natal se for para todos.
É esse o meu desejo.
E a minha dúvida também.
De qualquer maneira, aconteça o que acontecer, deixo a todos votos de BOM NATAL.


Jbritosousa@sapo.pt

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

100 ANOS DE REPUBLICA

100 ANOS DE REPÚBLICA
Por João Brito Sousa


A propósito da apresentação da obra, 100 Anos de República – 100 Personalidades, da autoria do Prof. António Rosa Mendes e do jornalista escritor Neto Gomes, no Salão Nobre do Governo Civil, com a presença de altas individualidades da região, ocorre - me dizer que:

No dia 5 de Outubro de 1910 - uma quarta feira – as comunicações telegráficas entre Faro e Lisboa ficaram interrompidas, donde ignorar-se na capital algarvia o que realmente ocorria na capital do País.

A cidade não deixou porém de fervilhar de boatos. Os mais curiosos acudiram à estação dos comboios, na esperança de obter notícias frescas por algum passageiro. Em vão, contudo.

O que mas lograram saber foi que a partir de Vendas Novas, a circulação ferroviária estava cortada, pelo que os comboios que chegavam a Faro eram provenientes de Beja.

Era já noite quando, enfim, se ficou a conhecer com alguma segurança a proclamação da República em Lisboa. Muito povo acudiu então à Pr, de D. Francisco Gomes, a Praça de Faro, como era mais designada (hoje também Jardim Manuel Bívat)

À frente dos manifestantes, segundo o articulista do Província do Algarve, encontrava-se “o entusiasta republicano” operário João Henrique, brandindo um a bandeira vermelha e verde que intentou arvorar na fachada do Edifício do Governo Civil, sito na extremidade sul da praça, incrustado na muralha e contíguo ao magnífico Arco da Vila, erguido nos inícios do século XIX, segundo projectos do arquitecto italiano FABRI.


(de Roteiros Republicanos)


jbritosousa@sapo.pt

domingo, 5 de dezembro de 2010

CARTA A UM AMIGO

CARO MF

MEU VELHO

A TUA SAUDADE


Obrigado, pela tua “SAUDADE”
Que é um tema lindíssimo
Gostei, sinceramente
Da tua ideia,
Do que fizeste
Das palavras que me disseste
Que me fizeram feliz
Por isso te agradeço
A atitude
Humana
Se calhar foi Jesus Cristo
Que quis…
Era bom que fosse ELE
Porque sabes meu amigo
Tenho momentos de indiferença
Talvez me falte a crença
Eu sei lá…
Mas … é verdade
Que li na tua mensagem
Haver uma certa vontade
De reatar…
Pareceu-me isso…
Deixa lá, eu também sinto issso…
Mas, se fosse possível
O que eu gostava
Era de voltar ao António
Ao caril de frango
António … mais
Mas deixemos isso
Agora é NATAL
E ainda estamos aqui
Não sei se por bem se por mal
Mas, no fundo
Com esta lenga lenga toda
Queria deixar-te um abraço
De amigo

E tudo o que se passou
Lá vai, lá vai

Um Bom Natal para ti meu AMIGO.

jbritosousa@sapo.pt

ARTIGO DE LUÍS FILIPE MENEZES

CRÓNICA DO PORTO AO DOMINGO
Por João Brito Sousa

(retirado do JN)


A "ROLETA RUSSA" EUROPEIA


O Governo espanhol, após ter apresentado o seu orçamento de supercontenção, já depois do pacote de medidas que consubstanciaram a primeira abordagem de cortes anti-sociais do final da Primavera passada, anunciou ontem novas iniciativas: privatização parcial dos aeroportos nacionais e das lotarias e apostas do Estado!? Com isto prevê arrecadar mais 14 mil milhões de euros de receitas extraordinárias. Anunciou ainda o corte da ajuda que ainda era dada, no valor de 426 euros, aos desempregados de longa duração. Em Portugal, correm rumores sobre medidas políticas que irão complementar o "pacotão" financeiro recém-aprovado. Fala-se, entre outras, em alterações liberalizantes da legislação laboral e na privatização do sector dos transportes.
Curiosamente, sempre que uma decisão deste tipo é tornada pública ou oficializada, aparece a terreiro um qualquer comissário europeu - todos iguais, todos com nomes esquisitos, todos irrelevantes, todos sem direito a cortes no vencimento - a aplaudir tão "corajosas" iniciativas.
Este quadro é aterrador. Aterrador, não porque nos pede sacrifícios, mas porque os pede a troco de uma mensagem sem esperança. Pior. Transmitindo uma certeza. Tratam-se sempre de um somatório de decisões estereotipadas, sem nexo sequencial, avulsas. Fica-se com a certeza que resultam do trabalho diário num pequeno-almoço de aflição.
Imagino todos os dias Zapatero, Sócrates e outros, entre um "croissant" e uns flocos com leite - trata-se de gente muito atlética, corredores de maratona, regrados na higiene alimentar -, a porem o dedo na fronte, franzirem a testa, iluminarem o olhar e afirmarem: "Tive uma ideia"... "essa malta dos mercados não nos deixa a perna, os juros não param de subir. Se não queremos o FMI e gramar com o Borges a mandar em nós, temos de tomar mais medidas. Depressa: Hoje. Já. O que há ainda por aí para vender? Onde podemos cortar mais uns tostões nesse regabofe do Estado social?".
Ao lado, há sempre um pobre e triste Teixeira dos Santos para encontrar mais uma empresa esquecida para vender a pataco, mais um fundo de pensões gerido por um gestor benévolo e colaborante que, com vantagens, o oferece ao Estado, mais um subsídio de um qualquer grupo dito favorecido. Até chegar à Lotaria Nacional! Essa, Zapatero, é de mestre! Só mesmo um socialista modernaço se lembraria dessa! Genial.
José Sócrates tem de ter o mesmo tipo de imaginação talentosa. Com os diabos, se o Paulo Bento deu quatro à Espanha, não é altura do nosso primeiro cobrar ao mesmo nível, mostrando que não fica atrás de Zapatero.
Por exemplo, recuperar Olivença e vendê-la à Merkel.
Privatizar os estuários do Douro e Tejo e o parque da Peneda-Gerês. Poluídos e ardido não têm servidão pública imprescindível. Talvez o Chávez os queira para treinar o exército e armada para a invasão americana.
Nacionalizar e vender os quartéis de bombeiros. Tanto mármore esbanjado. É seguro que o nosso amigo Kadhafi o compra para um daqueles palácios estúpidos e sumptuosos que passa a vida a construir.
E taxar a sopa dos pobres? Não era má ideia. Não há nenhum motivo para que quem tem fome não pague qualquer coisinha para a malta. Já agora com um "ivazinho" mínimo. Talvez 6%! Temos todos de ajudar!
Isto, por agora ainda é paródia. Mas se não invertermos o rumo acabaremos rapidamente em algo semelhante. E nessa altura será a própria essência do regime que estará a ser questionada.
Mas o que já se vê é chocante. Porque é anárquico, porque é casuístico, porque manda às malvas todos os compromissos eleitorais - afirmados livremente e no conhecimento do essencial da realidade, porque abdica de toda e qualquer coerência ideológica que identifique o que se faz com qualquer tipo de referência partidária.
É como comprar um bilhete para o fim do Mundo. Sem saber onde ele fica, quando se lá chega, o que lá se vai encontrar.
No meio disto as frases feitas do costume: "Temos de tomar todas as medidas para que não venha o lobo mau do FMI. Era um desastre sair do euro. Era uma catástrofe colocar em causa o projecto europeu", etc.. Caricato!
Talvez fosse dramático o falhanço da Europa e do euro, mas é seguramente degradante, imprevisivelmente assustador, continuar a acreditar nesta Europa de Zapatero, Sócrates, Sarkozy ou Merkel.
É mau ser comandado formalmente pelo FMI, mas é um horror sê-lo aos bochechos, aos empurrões, informalmente, por controlo remoto, como está acontecer agora.
A Europa precisa rapidamente de um novo destino. Portugal também. Isso pressupõe a democracia a funcionar: eleições, partidos, programas claros para cumprir, ideologia clara.
Pressupõe saber-se quem manda na Europa. Está na altura de alguém mandar e para isso tem de ser eleito por todos os europeus. Está na altura de correr com essa burocracia cara e medíocre que todos os dias sai do nevoeiro de Bruxelas para nos chamar burros a todos. Está na altura da Europa ser digna de homens como Khol, Miterrand e Delors.
Terça-feira faz anos um homem, português, com ideias claras sobre tudo isto. Um homem que sabe que austeridade e sacrifícios só se exercem com resultados se tiverem como base um discurso global inteligível.
Um homem que sobre estes temas anda a pregar no deserto há muitos anos. Parabéns, dr. Mário Soares. E veja lá se dá uma mãozinha a esta gente desnorteada.
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JBS

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

NASCER

GOSTAMOS MUITO,


Quando nascem os nossos filhos ficamos radiantes, porque não temos noção nenhuma daquilo que nos espera. A vida, ilude-nos porque a realidade é bem dura.

JBS

MORREU ERNÂNI LOPES

ERNÀNI LOPES

O economista e antigo ministro das Finanças Ernâni Lopes morreu hoje, aos 68 anos, disse à Lusa fonte da família.
Ernâni Lopes, que admitiu em 2006 sofrer de linfoma, era atualmente diretor e professor do Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica e sócio-gerente da consultora SaeR, mas ficou conhecido dos portugueses pela sua passagem pelo Governo do bloco central liderado por Mário Soares (1983 a 1985), onde desempenhou o cargo de ministro das Finanças.
A difícil situação económica e financeira que a economia portuguesa vivia na altura, com um endividamento face ao exterior a atingir um dos valores mais altos, originou a intervenção do Fundo Monetário Internacional, levando o então ministro Ernâni Lopes a aplicar um plano de austeridade.
Currículo de Ernâni Lopes
Nascido em Lisboa em 1941, Ernâni Rodrigues Lopes licenciou-se em 1964 em Economia, pelo ISCEF, da Universidade Técnica de Lisboa. Cumpriu o serviço militar na Armada, entre 1964 e 1967, como oficial da Reserva Naval. De 1966 a 1974 foi assistente e encarregado de curso das cadeiras do 2.º Grupo de Economia no ISCEF. Em 1982 efetuou o doutoramento em Economia pela Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa.
Na carreira académica, Ernâni Lopes foi director e professor do Instituto de Estudos Europeus da Universidade Católica Portuguesa desde 1980. A partir de 1996, foi professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa. Entre 1980 e 2003 foi conferencista no Curso de Defesa Nacional do IDN - Instituto da Defesa Nacional. De 1987 a 2002, foi igualmente professor Coordenador da Área de Economia e membro do Conselho Pedagógico do Curso Avançado de Gestão Bancária (CAGB) do IFB - Instituto de Formação Bancária.
De 1991 a 2003, Ernâni Lopes foi presidente do Conselho Científico do ISGB - Instituto Superior de Gestão Bancária. Entre 2001 e 2005 foi presidente do Conselho de Administração do IEA - Instituto de Estudos Avançados do IESC - Instituto de Estudos Superiores de Contabilidade.
Foi conferencista em vários cursos superiores de formação militar, designadamente no Curso Superior de Comando e Direção e no Curso de Estado-Maior (IAEM - Instituto de Altos Estudos Militares), no Curso Superior de Guerra Aérea (IAEFA - Instituto de Altos Estudos da Força Aérea) e no Curso Superior Naval de Guerra (ISNG - Instituto Superior Naval de Guerra).
Três anos depois de se ter licenciado, Ernâni Lopes foi assistente-técnico do Serviço de Estatística e Estudos Económicos do Banco de Portugal. Em 1974, assumiu a Direção do Serviços de Estatística e Estudos Económicos do Banco de Portugal, funções que desempenhou até 1975. Entre 1975 e 1979, foi embaixador de Portugal em Bona, seguindo como embaixador para a chefia da Missão de Portugal junto das Comunidades Europeias até 1983.
No IX Governo Constitucional, entre 1983 e 1985, foi ministro das Finanças e do Plano. De 1985 a 1989, foi consultor económico do Banco de Portugal.
(retirado do EXPRESSO)
JBS

POEMA

Criança pássaro que voa


Criança, pássaro que voa
Nas asas soltas ao vento
És barco sem rumo, sem proa
Liberta, no pensamento.

O Homem fez-te sofrer
Por erros mal intencionados
É a tua esperança a morrer
Nos teus sonhos amedrontados.

O teu olhar está marcado
Pela dor de quem é humilhado
Numa guerra por entender de ódio e ambição.

Sufocas uma infância oprimida
Numa violência premeditada e desmedida
Que endurece o teu coração.

AS

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE D. DUARTE PIO

EM 01.12.2010

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penosocaminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I Repúblicacujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nosretirar diversas conclusões.Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força quederrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haversido legitimada pelo voto popular.Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suasvárias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dosproblemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democraciasmais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias.As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpesmilitares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar asociedade, com os resultados que agora estão à vista.
Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio,o princípio da liberdade e não o da coerção. Chegou a hora de asociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norteda Europa ouvi destacados políticos afirmarem que "vivemos emRepública, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República".Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, sãoa minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima.
Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% demonárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto maisvaliosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não depropagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicaçãoquando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e querodizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 deOutubro em Guimarães, o dia da independência nacional.A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós própriose a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novosmodelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade,inspirados no bem comum.
Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que ageneralidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem,como um projecto de cooperação entre Estados - com os mais ricos aajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente,de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a imporsanções aos mais vulneráveis.Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vezmais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma domodelo de desenvolvimento económico global. A reactivação estratégicade uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada éfundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, comohá pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI .Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade ebem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor emais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial.Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejáveldinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aosserviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição parareceberem esses subsídios.
Receber subsídios sem dar a suacontribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não ébom .Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes econfusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nosesquecendo de onde viemos e para onde queremos ir.Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade ecoragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que,infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversascaracterísticas do nosso tempo.Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivoSERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos maisdesfavorecidos.E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo onosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando oscursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando -com suporte da rede de ensino privado e cooperativo - condições àsfamílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentosque gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha aimplicar aumento de encargos para o Estado.Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas sãodesajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, eparticularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “Cheque Ensino” seria uma solução para estes problemas,permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada àsnecessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económicaactual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudávelconcorrência…Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médiocultural, académico e profissional da população com vista aoprogressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fimexclusivamente estatístico.Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararamdesafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeiradimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberamresponder com criatividade, entusiasmo e coragem.Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focadacomo áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o Paíse para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa.
Afinal,são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão MarítimaPortuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menorenvolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava queexistem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começavapela educação profissional, académica e ética da população , que iriadesenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminhoconsistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Osgovernantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se algunsdeles no processo, e a população compraria bens de consumo importados,enriquecendo o comércio.
Mas no fim, essa nação estaria endividada e aclasse média empobrecida porque as capacidades de produção teriamdiminuído.Infelizmente é esta a nossa realidade recente.Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nosfustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias desolução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos ocaminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira queatravessamos, como venho denunciando desde há anos.Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez,promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização doCongresso “Mares da Lusofonia”que permitiu umaparticipada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLPpresentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentaisdos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança,jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil eo fortalecimento das relações afectivas entre os nossos paísescontribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que aindaexistem.
Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, emBrasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros doseu Governo.Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita PresidenteDilma Russef .Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futuraConfederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos osseus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionaisexistentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth nãoprejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a .Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultivana Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão doGoverno de Timor – país a que me ligam relações de profundaamizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugalna compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternalamizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nosbeneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver acrise da dívida pública soberana em melhores condições do que com oFMI ou a Europa.Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses umamensagem de ânimo:Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crisemoral que actualmente nos invade.Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História emque a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para arecuperação conseguida.A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidadede que Portugal está carente há cem anos.
Viva Portugal !
(Recebido por email)
JBS

AO JOSÉ DIAS RAFAEL

De MAR E GUERRA.
Quero deixar um abraço a este amigo que sei tem perguntado por mim. Cá estou, vivendo da minha reforma e em companhia, escrevendo crónicas para os jornais, escrevendo livros em verso e em prosa.
Mas tenho saudades da nossa escola primária.
A professora era nossa amiga.
E a malta. Lembro-me quando o Júlio, o irmão do António, do João e da Antonieta, estreou u caderno e deu um erro no ditado. Escreveu fio com u, ou seja, fiu
Lembro-me do Gabriel e do Jorinho, irmão da Fernanda Custoidinho.Velha malta.
Do Bernardo Estanco quando ele chegou de Marrocos, sem boina na cabeça. Foi um sucesso. Era parceiro de carteira do puto Diogo Tarreta, talvez o cérebro mais brilhante da Escola.
Da minha classe eram o Heliodoro, o Zé Gabadinho, o Custódio do Clemente, o João Silvino e a Maria de Jesus.
Com o Zé Rafael andavam o meu primo Carlos Louro, o Júlio e o António Vitorino Adília Guerreiro.
Recordar ainda os Opel Rekord e Ford Taunus desenhados pelos Leonardo e Zé Elias.
Ao Zé Rafael, que motivou esta crónica, deixo um grande abraço. E aos outros todos também.
E VOTOS DE BOM NATAL
JOÃO