domingo, 17 de julho de 2011

OPINIÃO

ENTREVISTA DO Dr. Fernando Gomes, Presidente da Liga de utebol Profissional.

Pobre, na minha opinião.

Porque não encarou o problema de frente.

Deixo-lhe estas perguntas.

Na época passada, como encarou a homenagem da AF Porto ao árbitro OLEGÁRIO BENQUERENÇA e respectivas consequências.

O caso Kléber, morreu. Mas então o Presidente do Marítimo Sport Clube tinha ou não razão.

Outros.

JBS

quinta-feira, 14 de julho de 2011

OPNIÃO

(Dr. Rui Moreira)


Dr. Rui Moreira na SIC, com Mário Crespo.



PARABENS.


O Dr. Rui Moreira foi à SIC e falou com propriedade. Apesar de início, se ver claramente a sua ligação ao PSD, melhorou bastante, sobretudo quando se recusou a "malhar" no comportamento político do PS, argumentando que estes já foram jlgados nas eleições.


Revelou sólidos conhecimentos, experiência televisiva em termos de postura, dominou completamente a situação.


Falou do que sabia e bem.


Todavia, penso que perdeu mais uma oportunidade de falar do Norte reinvidicativo. Nada disse. Será que não foi oportuno ?


Mostrou competência ministerial.


Gostei de ver.


João Brito Sousa

quarta-feira, 13 de julho de 2011

OPINIÃO

OPINIÃO

Li algures que o senhor Pinto da Costa teria dificuldades em relacionar-se com o Presidente do Benfica, que era difícil.

É uma agradável notícia.

Porque isso não é possível.

São instituições diferentes, a que o senhor lidera e o Benfca, nada têm a ver.

Eu sentir-me-ia ofendido com isso.

Portanto agradeço-lhe a intenção.

E ganhe lá os campeonatos todos.

jbs

terça-feira, 5 de julho de 2011

GRANDES AUTORES




GRANDES AUTORES
Por João Brito Sousa

CARTAS A SANDRA, de Vergílio Ferreira

Cartas a Sandra, é uma compilação de cartas, que Vergílio Ferreira deixou escritas para a esposa e que a filha única e o juiz aposentado Rodrigo Xavier, seu colega de quarto e de tuna em Coimbra, decidiram publicar. O tema central é o amor entre o casal, mas o que VF deixa dito, pode servir para qualquer casal.


Vergílio não foi muito bem aceite pelos homens da literatura do seu tempo mas eu gosto da sua escrita. Á medida que vai escrevendo vai entrando numa construção filosófica da vida, o que levou António Loba Antunes a apelida-lo de “O Sartre de Fontanelas”


Diz VF que tem a impressão que o vocabulário amoroso é restrito, tanto mais restrito, quanto mais intensa é a paixão.


Ora, em minha análise, a paixão é o primeiro embate a enfrentar quando alguém nos atrai e aí, para explicar esse momento, é preciso haver palavras com tal força, suficiente, que saibam traduzir essa intensidade que a atracção provocou em nós.


Todo o livro é saudade duma juventude que já não volta. “Guardaste as cartas que eu te escrevi? perguntou à esposa. Não, rasguei-as, disse ela com um sorriso breve e repreensivo. E porque havia de guardá-las? Gostava de as reler, disse ele.”


São estes pequenos pormenores da literatura que, se não nos fazem felizes não deixam que nos tornemos infelizes, como disse Vargas Llosa.


“Aliás não cheguei bem a entender esse modo exclusivo de seres citadina. Porque na cidade vive-se sempre na rua, mesmo que se esteja em casa.” Sensibilidades diferentes que não impediram o amor.


Trata-se de um pequeno romance, composto essencialmente por dez cartas de amor, O ideal do amor, já sobejamente dissecado em «Para Sempre», é neste romance ainda mais sublimado em cartas escritas por Paulo à sua amada após a sua morte. A catarse de um amor inesgotável, descrito das mais variadas formas, um amor tão forte que todas as palavras não o conseguem circunscrever e onde a dimensão metafísica desempenha um papel apaziguador no desespero obsessivo de Paulo na evocação da memória de Sandra.


“Sandra, a Xana esteve aqui dois dias com o miúdo e foi-se ontem. Desde há uns tempos que ela telefona menos. Não sei se estavas viva quando o companheiro a deixou. Aliás nunca o vimos.”


A literatura de VF é intimista e familiar, colocando a vida real ou a realidade da vida nas suas obras. É um escritor que tinha coisas para contar e tinha sempre presente o romance e a necessidade de o fazer.


Mas, de todo em todo, «Cartas a Sandra» representa um hino ao amor numa toada filosófica que abre ao leitor perspectivas muito interessantes sobre o tema e a muitos outros que com este se relacionam - amizade, ciúme, sexo, etc.


“Mas eu estremeci e amamo-nos longamente no deserto da montanha. E tu aceitaste a minha invasão e vibraste comigo num espasmo de prazer e de susto, não sei bem…”

E assim termina a obra. E eu também por aqui me fico.

jbritosousa@sapo.pt