(paisagem; as do filme são melhores)
Com o escritor João Fernandes,
Meu caro amigo,
Fui ver o filme “A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST” com o argumento e realização do Paul Auster, esse escritor norte americano que está aí a facturar em grande.
Não percebo muito de cinema, mas interessava-me ver o filme na óptica do diálogo entre os escritores intervenientes (já tinha lido que era assim), curiosamente, entre um que é e outro que é apenas escritor à noite (de dia é canalizador...), limitado, portanto.
Aprendi no filme, que querer ser escritor é ter de estar preparado para perder uns quilos e estar preparado para conviver com o desespero, pois foi isso que o actor principal revelou, ao aparecer-me em cena todo escanzelado, pelo simples facto de ter escrito uma obra que lhe havia dado água pela barba, pois foram três anos de trabalho árduo.
O Vergílio Ferreira dava-lhe essa náusea quando ia `a Bertrand e via os seus livros em saldo, cotados a dois euros e setenta e cinco cêntimos.... Puta que o pariu... em saldos !?...
Outra coisa interessante que se aprende no filme é que quem está nesta da escrita, não deve entrar em pânico quanto às histórias a contar, uma vez não temos nada mas outras vezes temos dez ou doze.
Estes dois ou três pormenores valeram o filme.
Quanto ao resto, o filme é espantosamente calmo, as pessoas falam devagar e parecem-me honestas, a fotografia é maravilhosa e a história pode não ser do agrado de todos. Mas eu gostei muito mas parece que os americanos não...
Recomendo- te que vejas este filme.
Meu caro amigo,
Fui ver o filme “A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST” com o argumento e realização do Paul Auster, esse escritor norte americano que está aí a facturar em grande.
Não percebo muito de cinema, mas interessava-me ver o filme na óptica do diálogo entre os escritores intervenientes (já tinha lido que era assim), curiosamente, entre um que é e outro que é apenas escritor à noite (de dia é canalizador...), limitado, portanto.
Aprendi no filme, que querer ser escritor é ter de estar preparado para perder uns quilos e estar preparado para conviver com o desespero, pois foi isso que o actor principal revelou, ao aparecer-me em cena todo escanzelado, pelo simples facto de ter escrito uma obra que lhe havia dado água pela barba, pois foram três anos de trabalho árduo.
O Vergílio Ferreira dava-lhe essa náusea quando ia `a Bertrand e via os seus livros em saldo, cotados a dois euros e setenta e cinco cêntimos.... Puta que o pariu... em saldos !?...
Outra coisa interessante que se aprende no filme é que quem está nesta da escrita, não deve entrar em pânico quanto às histórias a contar, uma vez não temos nada mas outras vezes temos dez ou doze.
Estes dois ou três pormenores valeram o filme.
Quanto ao resto, o filme é espantosamente calmo, as pessoas falam devagar e parecem-me honestas, a fotografia é maravilhosa e a história pode não ser do agrado de todos. Mas eu gostei muito mas parece que os americanos não...
Recomendo- te que vejas este filme.
O mesmo ao Luís Cunha, colega e amigo lá da Escola Comercial de Faro, que é cinéfilo e escreve muito bem.
E por aqui me fico.
E por aqui me fico.
Até à primeira, como diz o meu amigo Gregório Longo das Fontainhas de Albufeira.
Com um abraço do
João Brito Sousa
Com um abraço do
João Brito Sousa
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