COMENTÁRIO
Ao Passeio Público de HÉLDER PACHECO, Professor e escritor
Meu caro Hélder Pacheco.
Viva.
Refiro-me neste comentário, ao seu PASSEIO PÚBLICO publicado no JN de ontem, 29.10 . Porque não concordo com ele . Permita-me que dentro do regime democrático em que vivemos lhe diga não. E recordo-lhe que o Dr. Lucas Pires disse que o não também é democrático. E não se esqueça que o senhor desempenha duas das profissões mais nobres que o homem tem à sua disposição: professor e escritor. Ambas têm como função principal tornar os seus alunos e leitores, respectivamente, melhores pessoas. É isto que diz Vergílio Ferreira, professor e escritor como o senhor. E já agora, como eu, também.
Diz o senhor, RESPEITAR A CIDADE, claro que sim. O senhor, que é professor de História , vai buscar um texto da primeira república para dizer que se revê nele e acrescenta: a defesa da res publica e o cumprimento do dever de cidadania perante a pátria, que é o Porto.
Pergunto, o Porto é pátria?
Depois, a indignação que lhe causaram algumas frases proferidas na recente campanha eleitoral, sob o pretexto que em política não vale tudo nem se pode dizer tudo, que para o portuense que se preze não pode ficar indiferente o ouvir a cidade ser apelidada de “decadente e mais sete ou oito adjectivos semelhantes...”
Argumentos rasteiros e mais o Padre que apelidou o Porto de “estado fascista”, o Porto uma cidade semidestruída na 2ª Invasão Francesa (e renasceu...) ... vencida e enxovalhada no 31 de Janeiro (e renasceu) e .. Uma cidade duramente atingida ela desindustrialização... e,
Não, o Porto não precisa de “portuenses” que o amesquinhem... – disso se encarrega o Terreiro do Paço ...
Meu Caro Professor e escritor,
Ao Passeio Público de HÉLDER PACHECO, Professor e escritor
Meu caro Hélder Pacheco.
Viva.
Refiro-me neste comentário, ao seu PASSEIO PÚBLICO publicado no JN de ontem, 29.10 . Porque não concordo com ele . Permita-me que dentro do regime democrático em que vivemos lhe diga não. E recordo-lhe que o Dr. Lucas Pires disse que o não também é democrático. E não se esqueça que o senhor desempenha duas das profissões mais nobres que o homem tem à sua disposição: professor e escritor. Ambas têm como função principal tornar os seus alunos e leitores, respectivamente, melhores pessoas. É isto que diz Vergílio Ferreira, professor e escritor como o senhor. E já agora, como eu, também.
Diz o senhor, RESPEITAR A CIDADE, claro que sim. O senhor, que é professor de História , vai buscar um texto da primeira república para dizer que se revê nele e acrescenta: a defesa da res publica e o cumprimento do dever de cidadania perante a pátria, que é o Porto.
Pergunto, o Porto é pátria?
Depois, a indignação que lhe causaram algumas frases proferidas na recente campanha eleitoral, sob o pretexto que em política não vale tudo nem se pode dizer tudo, que para o portuense que se preze não pode ficar indiferente o ouvir a cidade ser apelidada de “decadente e mais sete ou oito adjectivos semelhantes...”
Argumentos rasteiros e mais o Padre que apelidou o Porto de “estado fascista”, o Porto uma cidade semidestruída na 2ª Invasão Francesa (e renasceu...) ... vencida e enxovalhada no 31 de Janeiro (e renasceu) e .. Uma cidade duramente atingida ela desindustrialização... e,
Não, o Porto não precisa de “portuenses” que o amesquinhem... – disso se encarrega o Terreiro do Paço ...
Meu Caro Professor e escritor,
Penso que o senhor neste artigo, não respeitou as pesoas do Porto que não pensam como o senhor pensa. E isso não é democrático. Na sua crónica o senhor lamuria-se apenas. Dizer que a cidade foi vencida e enxovalhada no 31 de Janeiro, não me parece sério, porque o 31 de Janeiro foi um movimento em direcção à república.
A menção ao Terreiro do Paço, na parte final do artigo, esá ao nível daquilo que disseram os portuenses e o senhor criticou..
O senhor já leu a entrevista do Reitor da UP. Ele chama a isto lamúrias. Que é o que o senhor está a fazer. Indevidamente, parece-me.
Isto são lamúrias senhor professor. E não deviam ser.
Gostava de o conhecer.
Ab. do
JOÃO BRITO SOUSA