segunda-feira, 15 de outubro de 2007

ALÓ GORJÕES...


AO ADOLFO PINTO CONTREIRAS

Meu caro amigo,

Não fui tropa, por isso não é esse assunto que em trás aqui. O que me trás aqui, é verificar total identificação entre o Adolfo que eu conheço e o perfil honrado que o próprio Adolfo traça de si no artigo intitulado

AO DOUTOR JOÃO ALVES PIMENTA E ESQUADRÃO 149 (x)

publicado no seu espaço APCGORJEIOS.


È um bocado ousado falar de nós próprios como o Adolfo fala aqui, de si. Mas neste texto, eu reconheço o tal homem de rigor que eu tanto falo, que é o Adolfo Pinto Contreiras.

PARABENS PELO HOMEM COERENTE QUE ÉS.

Aí vai (parte do) texto:

“Eu fui, dado nunca ter sofrido “baixa” e o Dr. Pimenta me dar sempre como apto, o graduado que provavelmente em mais operações participou. Cumpri integralmente todas as instruções do Alferes Ribeiro, meu comandante directo, com a coragem e racionalidade necessárias para o bom desempenho das missões. Cumpri a tropa e a guerra sempre numa atitude de serviço e lealdade quer para superiores quer para subordinados. Nunca fui ferido mas fui muitas vezes atacado, o meu pelotão teve 3 baixas, 2 mortos e um evacuado, dois deles eram da minha secção. No Mucondo, o tiro que matou o Pires, valente e digno Soldado raso, foi dirigido a mim e só por erro e por milímetros falhou o alvo apontado. Por feitio e por consciência moral, sempre encarei o cumprimento do dever, mesmo sob risco, como mais um acontecimento da vida a enfrentar com normalidade, sem tremideiras a pensar no futuro”...

Respeitosamente
João Brito Sousa.

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