domingo, 1 de novembro de 2009

AO DR. VARELA PIRES


FALANDO DE POESIA

EU e Dr. VARELA PIRES

Diz V P,

Caro J. Brito Sousa,
Obrigado pelas suas sempre amáveis e genuinas palavras.
Para além da filosofia, da psicologia, e obviamente da medicina, uma das minhas áreas predilectas é a crítica literária, quando tenho tempo e sinto que posso fazê-la. Para ela me preparo.
No caso dos meus poemetos, aqueles que escrevi e lhe enviei, deixei as palavras fluirem, como ribeiro que corre, gorgolejando a água de encontro aos calhaus, aqui mais rápida, aos saltos, pulando, além mais lenta, procurando novos circuitos, contornando os obstáculos. Na poesia sou um "pintor", é como eu costumo dizer!... Gosto de poesia, mas nunca me senti aquilo que considero um poeta.
Um poeta é um operário da palavra, da ideia, diariamente na sua oficina... total e incessantemente.É sempre poeta, em todas as atitudes, em qualquer postura da vida. Caso do ramos Rosa, da Sofia, do Manuel Madeira.
Um abraço muito grato,

Varela Pires


Me caro VARELA PIRES,

Não tenho dúvidas nenhumas acerca do que diz acerca dos seus conhecimentos de filosofia, psicologia e medicina claro. Também de crítica literária, aceito.
A poesia é pessoal, considero difícil o outro julgar, porque cada criador poético faz a sua leitura.
Concordo com essa de deixar as palavras fluírem e seguintes…
Um poeta é sempre um operário especializado, não acha?
Um abraço do
João Brito Sousa