quarta-feira, 10 de outubro de 2007

CRÓNICA DE NEW YORK


CRÓNICA DE NEW YORK

Memórias:

Memórias tenho muitas.

Umas boas, umas outras determinadas não tão boas.

Lembro-me quando eu vivia nos Braciais, (que ficava aí a 200 metros do Patacão), no Verão faziam uma festa chamada ‘ A Festa do Patacão”. Era uma festa de três dias, que os locais, todos antecipavam durante todo o ano.

Lembro-me claramente os grandes foguetes que atiravam em celebração da festa.

Eu, embora gaiata, encontrava-me num domingo de manhã,(durante esse tal periodo de festa), sózinha no Patacão. Nesse tempo era possivel andarmos sós, nos arredores de casa , sem pensarmos em perigos.

Escapa-me a razão que me levou ao Patacão nesse dia. Ou eu fui fazer algum mandato á minha mãe,como era usual, ou eu andava de bicicleta, uma das coisas que eu gostava de fazer, já que era uma boa via de me transportar daqui para além, e ao mesmo tempo uma boa maneira de começar a provar momentos da tão desejada liberdadezinha.

Estando eu por lá, vi alguns foguetes que atiravam, logo de manhã, e vi um certo resto de um foguete cair aí a uns metros de mim. Depois vi um garoto, mais novo do que eu, excitadamente correr para ir apanhar o resto do foguete.

Coisas de crianças, que gostam mesmo de explorar coisas e ver como elas funcionam.

Acontece que, o foguete não tinha completamente acabado de explodir, e explodiu naquele momento na mãozinha desse tal garoto,sendo eu testemunha deste horroroso incidente, que foi traumatizante para mim, que não nem me lembro de mais nada além dos gritos do pequeno.

Quem era o pequeno? Não sei, quem lhe ajudou? Não sei. Só sei que até o dia de hoje, ver e ouvir foguetes é uma coisa que me deixa terrorrizada que me faz relembrar esse traumatizante dia no Patacão.

Quem é que se lembra deste acontecimento e quem pode dizer quem era o rapazote?.

Quitéria Leal da Silva Spatz

1 comentário:

  1. Ola Quiteria pois tu lembras-te das festas do Patacao que boas recordacoes que eu tenho dessas festas quando eu ia com a cabo Santos e o resto da malta cortar canas para vedar o recinto do da festa, e que boas eram as uvas do Joaquim Madeira, pois eu lembro-me dum acidente como esse ou talvez seja o mesmo o que eu me lembro aconteceu com um miudo que se chama Cesar da Palma que eram muitos irmaos moravam no Monte da Palmeira, o irmao mais velho era o Onofre que tocava Acordeao e era o Barbeiro numa das casas do tio Ze de Sousa ao pe do tio Martinho Jacinto, o Onofre depois imigriu para a Australia e o Irmao o Joaquim comecou a ser o Barbeirono tempo do velho Michelin que tinha a barbearia ao lado do talho do Naicinho, o Joaquim tambem imigrou para a Australia um ano antes de mim.Como o Joao teu irmao a tua memoria nao falha. Abracos dos primos da Australia

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