quinta-feira, 8 de novembro de 2007

BRACIAIS; ACONTECIMENTOS E FACTOS

(pousada de s.brás de alportel)


CRÓNICA DOS BRACIAIS

MEU CARO JOÃO PATULEIA.

O DANIEL RATO já faleceu...
E a história dele não posso contar
Se não quem paga as favas sou eu
Quando ele é que as devia pagar.

Este texto de lembranças é dedicado ao meu amigo JOÃO PATULEIA, um homem que toda a gente admira e de quem tenho muita honra em ser amigo.

A lembrança mais antiga que tenho da minha Terra, dos Braciais, é da Ti Gertrudes Faísca e do filho, que tinha uma bicicleta de corrida e que moravam em frente da venda do Zé Manelinho, onde está hoje o Zé Raimundo.

A Ti Faísca vendia na praça em Faro, que nesse tempo, ficava ao pé do apeadeiro de S. Francisco, ali para os lados dos Bombeiros. Tinha um carro e uma mula e lá ia de manhã para as vendas.

Outras gentes que me lembro desse tempo antigo, mas que já residiam no Patacão, moravam onde morou o João do Mato, é da Ti Adelina que parece tinha dois netos um era o Virgolino e o outro era o José da Silva, que ainda andaram comigo na primária e foram para a Argentina há muitos anos.

Outras pessoas que me recordo desse tempo longínquo é do Manuel Branco, que morou em frente das casas da minha mãe e parece que vivia com a Senhorinha da Cova, era muito doente e morreu muito cedo.

Recordo-me ainda dos mestres de obras, Mestre Andrade e Ti Palino, que tinha dois filhos, o Joaquim e o José. E do primo Zé Figueiras, que está na Argentina vai para sessenta anos e que me jogava ao ar quando eu tinha cinco e por lá aparecia ao pé dos mais velhos.
O Toca Toino que trabalhou lá em casa e a Coxa e os filhos, a Sanita, a Lídia e o Isidro que foram todos para a Argentina e que nunca mais os vi.

A QUADRADA

Enquanto o baile decorria sem destino
Jogava-se à manilha por tuta e meia....
Sebastião Apolo com Mestre Bernardino
E Ti Lexandre com Ti João Patuleia..

Vai ser este uma das próximas crónicas.

João Brito Sousa

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