sexta-feira, 9 de novembro de 2007

GRANDES HOMENS DO PATACÃO

( a venda doo paposseco no PATACÃO )
FIGURAS DA NOSSA TERRA


Vou tentar falar de algumas figuras aqui da nossa terra que marcaram o nosso tempo.

Começo pelo Mestre Gorgulho o endereita que vivia nas casas do tio Ladeira.... Era como irmão da mulher do Campos que vivia ao lado.

Em frente da bomba da gasolina morava o celebre Michelin barbeiro .Um belo dia quis suiçidar-se e deitou-se para dentro do poço tio Arrebenta mas depois começou agritar por socorro...teve medo quem não tem....

Outra figura foi o tio Matinhos sapateiro que morava ao lado da Sociedade esse então tinha a mania de advinhar o tempo e de madrugada subia a cima da parede do tio Páscoa.....

Na manhã ia transmitir a sua previsão à malta.

Um pouco mais abaixo era o Papesseco e a dona Lidia. ela é que trabalhava e ele ia falar à vizinha... os senhores compreendem... E quando a mulher ralhava ele respondia tens razão ganhaste tu perdi eu fica com bicicleta..


Recolha d e


JOÃO BRITO SOUSA

4 comentários:

  1. Especialmente notável este seu Blog com a originalidade, o vigor, a alegria, a dedicação, do seu Autor... Parabéns e que Deus lhe dê muitos anos, para que possamos ter, mesmo ao longe, o privilégio da sua companhia e dos seus “escritos”...

    Tudo de bom para si!

    Cumprimentando-o, reitero pelo meu caro Amigo a minha estima e admiração.

    Roberto Afonso

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  2. Boa memoria Campeao e tu sabes quem foi tirar o Michelim do poco, o nosso grande amigo Joao Patuleia Rogerio Matinhos Victor Coimbra e o Mestre Victor. Um grande abraco para ti

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  3. Não nasci nos Braciais nem vivi no Patacão.
    Por força da profissão do meu pai fui assim como que um pária, que até se firmar na vida, já homem feito, fui vivendo e residindo, a espaços, por quase todas as províncias deste país. Não criei, portanto, raízes numa terra que pudesse chamar de minha nem gerei, nesse tempo, amizades de profundo relacionamento. Ia fazendo contactos, tão frágeis e efémeros, que os esquecia com toda a naturalidade quando, uma vez mais, partia para outra morada.

    Quando leio estas crónicas do amigo Brito para além das nostalgia que elas convidam a viver, sinto-me pobre. Pobre, por não ter a riqueza de memória que ele aqui demonstra. Pobre por não ter tido a felicidade de haver cimentado um tão sólido, puro e vasto relacionamento com tão peculiares personalidades.

    O amigo Brito vai revelando cada dia as razões da sua felicidade, numa partilha meritória, com uma capacidade descritiva de tal maneira ímpar que, estou certo, promeverá igualmente a felicidade dos citados, se ainda vivos, bem como a dos que tiveram o privilégio de acompanhar e testemunhar os factos que relata.

    Que não lhe falhe a memória! Que não lhe falte o talento!
    Por muitos e longos anos!

    arnaldo silva
    felizmente reformado

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  4. Deliciei-me a ler as recordações da sua terra que bem conheço!
    Certamente andou na escola com o falecido Jose Duarte Batista que foi meu marido!
    O meu sogro era o Damião Batista também oriundo dos Braciais.
    Creio que deve ter andado consigo na escola de Mar e Guerra.

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