(paisagem algarvia)A IDA PARA A ESCOLA
A escola, chamada de escola paga, era na Senhora da Saúde, na casa do Mestre Vicente, sapateiro O Mestre tinha três filhas, a Alda que mora agora na Charneca da Caparica, a Lídia falecida há pouco tempo e Mãe da Ilda e a Teresinha casada com o comerciante LIMPINHO de Faro. E eram elas que nos davam a escola.
A gente saía de casa aí às sete horas, talvez, já não me lembro muito bem, eu e o meu primo Zé Louro. O primo Carlos já tinha entrado para a primária e agora íamos nós os dois lá ia para a escola da Senhora da Saúde.
Quando chegávamos ali à do Manel António ou à venda do Marcelino, o genro do ti Bento, virávamos numa azinhaga à direita, passávamos `a do Afonso, depois à do Zé Canadas, depois à do Joaquim Mestre e depois íamos sair à dos Caetanos, em frente à horta do Zé Lopes, que, por sua vez, ficava ao lado da horta do Xico Mateus, o Pai da Nair e sogro do Américo Aureliano. Este Zé Lopes, tinha, além da horta, um tractor e era o Pai do Elias, um cão que me fez apanhar uma vez um par de reguadas na escola de Mar e Guerra, pois foi dizer à professora que eu lhe tinha roubado o copo de beber água, ó menino João venha cá e vá cacetada para cima do lombo do Joãozinho.
Uma vez chegados aos Caetanos, passávamos às terras aí arrendadas do nosso parente António Brito, casado com a Vitória que tinha um irmão com um pé boto e eram ali de Mata Lobos e eram os pais do meu parente Sebastião Brito, depois vinha `a esquerda a Otília Marques, depois à direita o Leonel, que tinha aí uma horta e é o Pai do Zé Luís que trabalha com uma grua em Elizabeth, na América e mora agora ali ao pé do Zé Raimundo, anda apoiado num cajado e dá umas porradas nas costas do Miguel Barulho, depois vinha o Joaquim Tarreta, o pai dos moços amigos e depois vinha a curva e finalmente. a escola.
Uma vez, íamos a chegar à horta dos Caetanos e diz o primo Zé: - éh pá, hoje não vamos à escola. Vamos já aqui para trás do valado e vamos já comer a merenda e depois às cinco horas vamos embora para casa, tá bem João. Sim , disse eu.
E lá ficámos.. mas só até ao meio dia, que foi quando passou a Ti Gertrudes Faísca que nos trouxe para casa, a cavalo do carro de mula.
E depois é que foram elas....
João Brito Sousa
A escola, chamada de escola paga, era na Senhora da Saúde, na casa do Mestre Vicente, sapateiro O Mestre tinha três filhas, a Alda que mora agora na Charneca da Caparica, a Lídia falecida há pouco tempo e Mãe da Ilda e a Teresinha casada com o comerciante LIMPINHO de Faro. E eram elas que nos davam a escola.
A gente saía de casa aí às sete horas, talvez, já não me lembro muito bem, eu e o meu primo Zé Louro. O primo Carlos já tinha entrado para a primária e agora íamos nós os dois lá ia para a escola da Senhora da Saúde.
Quando chegávamos ali à do Manel António ou à venda do Marcelino, o genro do ti Bento, virávamos numa azinhaga à direita, passávamos `a do Afonso, depois à do Zé Canadas, depois à do Joaquim Mestre e depois íamos sair à dos Caetanos, em frente à horta do Zé Lopes, que, por sua vez, ficava ao lado da horta do Xico Mateus, o Pai da Nair e sogro do Américo Aureliano. Este Zé Lopes, tinha, além da horta, um tractor e era o Pai do Elias, um cão que me fez apanhar uma vez um par de reguadas na escola de Mar e Guerra, pois foi dizer à professora que eu lhe tinha roubado o copo de beber água, ó menino João venha cá e vá cacetada para cima do lombo do Joãozinho.
Uma vez chegados aos Caetanos, passávamos às terras aí arrendadas do nosso parente António Brito, casado com a Vitória que tinha um irmão com um pé boto e eram ali de Mata Lobos e eram os pais do meu parente Sebastião Brito, depois vinha `a esquerda a Otília Marques, depois à direita o Leonel, que tinha aí uma horta e é o Pai do Zé Luís que trabalha com uma grua em Elizabeth, na América e mora agora ali ao pé do Zé Raimundo, anda apoiado num cajado e dá umas porradas nas costas do Miguel Barulho, depois vinha o Joaquim Tarreta, o pai dos moços amigos e depois vinha a curva e finalmente. a escola.
Uma vez, íamos a chegar à horta dos Caetanos e diz o primo Zé: - éh pá, hoje não vamos à escola. Vamos já aqui para trás do valado e vamos já comer a merenda e depois às cinco horas vamos embora para casa, tá bem João. Sim , disse eu.
E lá ficámos.. mas só até ao meio dia, que foi quando passou a Ti Gertrudes Faísca que nos trouxe para casa, a cavalo do carro de mula.
E depois é que foram elas....
João Brito Sousa
Conheço esse percurso, essa escola! Lá também andou o meu falecido que se chamava Jose Duarte Baptista. O Sr deve conhecer!
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