(arco do repousso em Faro)
A FERRAMENTA HISTÓRIA
Tenho apresentado aqui no blogue uns pequenos apontamentos sobre História, por entender ser importante - para as pessoas em geral e em particular para as pessoas que me lêem aqui - ter uma noção do que se passou no Mundo num passado longínquo ou mais recente.
“A História é o homem” segundo a fórmula de Lucien Febvre
A história interessa-se pela realidade humana no seu conjunto; torna-se o estudo racional do desenvolvimento da cultura. A história manifesta portanto uma dupla vocação da espécie humana, capaz ao mesmo tempo de loucura e de ordem.
Entre estes dois antagonismos prossegue um debate em que se joga o próprio destino da humanidade. O sentido da história corresponde ao movimento da civilização. Relata, mas não trata os acontecimentos de caducos ou antiguidades mortas.
O histórico não é o antigo, o ultrapassado, o inactual, mas o próprio núcleo da actualidade, a garantia do futuro. Não se procura a história por amor ao facto exacto e preciso; busca-se a história porque esta autoriza uma filosofia. Daí o sucesso da literatura histórica e a frequente referência ao testemunho da história.
A história ao serviço da razão, ensina o direito divino da humanidade. A história conduz ao Progresso e este constitui uma sucessão de etapas da consciência.
A História sofre também a agressão das ciências sociais como a demografia ou a economia. A História demográfica apresenta os seus modelos, substituindo-os nos conjuntos das mentalidades e de sistemas culturais enquanto a História económica gira em torno de noções como a das crises, que permitem reencontrar, através da conjuntura, a actuação e o mecanismo de um conjunto
A ciência histórica é uma forma da consciência que uma comunidade toma de si mesma, ou seja, é o conhecimento da vida colectiva baseada no homem..
Saber História é fundamental para conhecermos melhor a humanidade e os mecanismos da vida de hoje. É importante conhecer o homem e os seus comportamentos, o que fez e o que não fez e ainda porque o fez e sobretudo qual a razão das suas atitudes.
João Brito Sousa
Tenho apresentado aqui no blogue uns pequenos apontamentos sobre História, por entender ser importante - para as pessoas em geral e em particular para as pessoas que me lêem aqui - ter uma noção do que se passou no Mundo num passado longínquo ou mais recente.
“A História é o homem” segundo a fórmula de Lucien Febvre
A história interessa-se pela realidade humana no seu conjunto; torna-se o estudo racional do desenvolvimento da cultura. A história manifesta portanto uma dupla vocação da espécie humana, capaz ao mesmo tempo de loucura e de ordem.
Entre estes dois antagonismos prossegue um debate em que se joga o próprio destino da humanidade. O sentido da história corresponde ao movimento da civilização. Relata, mas não trata os acontecimentos de caducos ou antiguidades mortas.
O histórico não é o antigo, o ultrapassado, o inactual, mas o próprio núcleo da actualidade, a garantia do futuro. Não se procura a história por amor ao facto exacto e preciso; busca-se a história porque esta autoriza uma filosofia. Daí o sucesso da literatura histórica e a frequente referência ao testemunho da história.
A história ao serviço da razão, ensina o direito divino da humanidade. A história conduz ao Progresso e este constitui uma sucessão de etapas da consciência.
A História sofre também a agressão das ciências sociais como a demografia ou a economia. A História demográfica apresenta os seus modelos, substituindo-os nos conjuntos das mentalidades e de sistemas culturais enquanto a História económica gira em torno de noções como a das crises, que permitem reencontrar, através da conjuntura, a actuação e o mecanismo de um conjunto
A ciência histórica é uma forma da consciência que uma comunidade toma de si mesma, ou seja, é o conhecimento da vida colectiva baseada no homem..
Saber História é fundamental para conhecermos melhor a humanidade e os mecanismos da vida de hoje. É importante conhecer o homem e os seus comportamentos, o que fez e o que não fez e ainda porque o fez e sobretudo qual a razão das suas atitudes.
João Brito Sousa
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