(parlamento)
QUEM DÁ AS ORDENS E QUEM
QUEM DÁ AS ORDENS E QUEM
SÃO OS RESPONSÁVEIS?...
Na efervescência constante, nem sempre se sabe quem dá as ordens ou quem são os responsáveis. Na verdade reina uma incompetência generalizada de todas as partes.
Entre os radicais, porque fabricam bombas nas barbas da polícia, sem cuidados conspirativos ou de segurança, chegando algumas a explodir nas suas próprias casas e a vitimá-los.
Entre as autoridades, porque toda a gente sabe quem são os sediciosos, os bombistas e os seus financiadores (entre eles, o rico comerciante Grandella) mas ninguém tem coragem para intervir.
O derrube do regime, com a correspondente proclamação da República, fica marcado para 28 de Janeiro de 1908, falhando porque os insurrectos não conseguem encontrar João Franco em casa, para o assassinar (está de visita à sogra) e porque um simples polícia alerta entretanto as autoridades
Do lado destas, o comandante da Guarda Municipal de Lisboa – sustentáculo monárquico - recusa mandar os seus homens para rua com medo das bombas e «porque está tudo nas mãos deles». O Governo Civil entra em pânico com a detenção do líder da intentona, Afonso Costa, que impõe um temor generalizado. O juíz de instrução criminal desespera por lhe caberem em sorte os 120 detidos da conspiração: «Então eu é que hei-de julgar esta gente toda?»
O 28 de Janeiro só falha porque a oposição bateu o regime em incompetência.. Mas os acontecimentos deixam um sinal inconfundível, que os líderes dos partidos tradicionais sabem interpretar» estamos em pleno período revolucionário», já sentenciara Luciano. Júlio de Vilhena, que à frente dos regeneradores sucede a Hintze, entretanto falecido, vai mais longe.«Isto ou acaba numa revolução ou num crime»
João Brito Sousa
Na efervescência constante, nem sempre se sabe quem dá as ordens ou quem são os responsáveis. Na verdade reina uma incompetência generalizada de todas as partes.
Entre os radicais, porque fabricam bombas nas barbas da polícia, sem cuidados conspirativos ou de segurança, chegando algumas a explodir nas suas próprias casas e a vitimá-los.
Entre as autoridades, porque toda a gente sabe quem são os sediciosos, os bombistas e os seus financiadores (entre eles, o rico comerciante Grandella) mas ninguém tem coragem para intervir.
O derrube do regime, com a correspondente proclamação da República, fica marcado para 28 de Janeiro de 1908, falhando porque os insurrectos não conseguem encontrar João Franco em casa, para o assassinar (está de visita à sogra) e porque um simples polícia alerta entretanto as autoridades
Do lado destas, o comandante da Guarda Municipal de Lisboa – sustentáculo monárquico - recusa mandar os seus homens para rua com medo das bombas e «porque está tudo nas mãos deles». O Governo Civil entra em pânico com a detenção do líder da intentona, Afonso Costa, que impõe um temor generalizado. O juíz de instrução criminal desespera por lhe caberem em sorte os 120 detidos da conspiração: «Então eu é que hei-de julgar esta gente toda?»
O 28 de Janeiro só falha porque a oposição bateu o regime em incompetência.. Mas os acontecimentos deixam um sinal inconfundível, que os líderes dos partidos tradicionais sabem interpretar» estamos em pleno período revolucionário», já sentenciara Luciano. Júlio de Vilhena, que à frente dos regeneradores sucede a Hintze, entretanto falecido, vai mais longe.«Isto ou acaba numa revolução ou num crime»
João Brito Sousa
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