sábado, 29 de dezembro de 2007

À GUERRA

BOM ANO NOVO
PARA TODOS!!!


Para o Adolfo Pinto Contreiras nos Gorjões, para o Diogo Costa Sousa em Washington e para o Sousa Duarte em Tunes, que aqui abordaram este tema.

À GUERRA

À guerra... não dês tudo... não!...

Poupa esse investimento desumano.

Se puderes não dês nada, ó irmão...

Guerra é matar fulano e beltrano...



O que nós queremos é o homem honrado.

Que tenha orgulho em ser gente de bem,

Que desse, espero seja tudo menos soldado

Será homem o que não fizer mal a ninguém.

Mas que educa, que dá a mão e contribua

Para que o homem seja solidário e evolua

E possamos viver em harmonia na Terra.

Isto é bastante, é importante e suficiente...

E se o fizermos, somos tratados como gente

Se não, estamos sujeitos a começar a guerra.

João Brito Sousa

7 comentários:

  1. Caro Amigo João Brito Sousa:

    Porque hoje é dia 30, está de férias e ainda não "apareceu" por aqui, enviei-lhe um e-mail.

    Tudo de bom para si!

    Um abraço

    Roberto Afonso

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  2. João,
    Que muitos dias 30 ainda possas,feliz, sonetar e contar memórias bonitas da ruralidade dura, humilde e honesta dos Braciais, aqui tão próximo e parecido com a minha gente.
    Em alguns trabalhos reparara que começas prometendo algo forte e depois sossobras lentamente para explicações "miudinhas" do que pretendes dizer. Segundo o meu entendimento o poema deve ser um crescendo do conceito que defende e muito menos piegas. O poeta não é o cantor de "harmonias", isso é para os anjinhos, o poeta é precisamente o que dá murros no estômago das harmonias deste mundo. Neste caso, pediste a minha opinião e aqui vai franca e sentida, acho boa a introdução do conceito que queres desenvolver e contido nos três primeiros versos. Tambem os dois últimos versos da 2ª quadra são adequados mas o "espero" ali metido é um estraganço danado. Depois vêm as beatas "harmonias na Terra",o "ser solidário" e outras estafadas pieguices beatas à BB.
    Já reparáste que o homem é o maior desarmonizador do planeta? Que segundo os cientistas está a põr em risco, aceleradamente, o equilíbrio
    da sua Terra? Que a Natureza harmoniza,imparcial, impiedosa e violentamente(sem a piedosa solidariedade), e o homem não faz mais que violentar a Natureza? A harmonia só existe no pensamento e no paraíso e este só se alcança com a morte. Logo harmonia na Terra é a morte.
    Para ser um poema forte tinhas de arranjar outras metáforas que não as do senso comum corriqueiro.
    Querias a minha opinião, pois aqui a deixo, com franqueza o que penso deste poema em concreto. É o meu modo de ver poesia, certamente outros terão outros diferentes, pois cada um tem as suas leituras conforme o seu nível sócio-cultural e intelectual. Este é o meu e se te servir algo fico contente, se não, continuo amigo e ler-te atento.
    Um abraço do Adolfo

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  3. Amigos arquétipos

    Com amigos arquétipos assim
    Sem querer é preciso guerrear
    Porque azedos vêem tudo ruim
    E neste mundo não querem Amar

    Roberto Afonso


    A mesma melodia

    Força meu Amigo!
    Ao expores naturalmente,
    pela escrita, o que tens na mente…
    Muitos conseguem ouvir a mesma melodia…
    Alguns não conseguem…
    Deles é o problema!
    Para os ouvintes é uma alegria!
    Para os que não chegam lá
    Não fiquem por cá
    Este Mundo não reneguem
    Pois por cá há muita coisa boa!
    Amar na pureza nunca é à toa!
    E nunca será pieguice!
    O contrário será um pobre estratagema
    De quem, sem pensar, diz tolice…
    É preciso ter calma!
    Desde quando poesia é só pancada?
    Porque não pode ser só doce?
    Ser de rigor literário, ácido que fosse?
    Ou simplesmente imaculada?
    Com directa proveniência da alma…

    Milhares de estrelas estarão contigo!
    Diariamente, anónimas, na rua
    Cantando em coro, alguma cantiga tua…

    Roberto Afonso

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  4. PORTO, 2007.12.31

    VIVA.

    Nuito obrigado a ambos mas estou de férias e sem equipamento dysponível.

    bom ano até quarta ou quinta.

    joao brito sousa

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  5. Não sou poeta.
    Não sou um amante nem leitor assíduo de poesia.
    Também não morro de amores pelos escritos e opiniões do BB.
    Sou, isso sim, amigo de longa data do Brito. Por isso, altamente suspeito da posição que vou tomar a propósito das críticas aqui apresentadas ao poema de hoje.Move-me. para além dos laços de uma sã amizade, o sentido de justiça que sempre privilegio nas relações com os meus parceiros de vida.
    O que acima li, escrito em opinião crítica do poema ora publicado, peca, em meu entender, por pretender que o poeta veja a vida como a vê o autor da crítica, esquecendo que a mensagem vale por ela mesma, por muito utópica que seja a sua pretensão.
    Acrescento ainda que, nessa pretensão, se sente a negativista visão que o autor da crítica tem da vida e da Humanidade, notando-se bem o seu descrédito na possibilidade de alterar o "sataus quo".
    Eu diria que é derrotismo a mais. E concluiria defendendo a ideia de que ao poeta cabe igualmente a missão de trazer a mensagem da esperança, do acreditar na vontade do Homem, do pretender sensibilizar o seu semelhante para a necessidade da mudança, por muito piegas que se queira apelidar tal inicitiva ou por muito longínqua se pressinta a possibilidade de alcançar tal meta.

    O poeta não tem necessariamente que utilizar a sua poesia apenas como metrelhadora para ripostar e aniquilar o que por este mundo o Homem vai fazendo de mau.
    Pode e deve cantar, se assim o sente e vive, as harmonias.

    arnaldo silva
    felizmente reeformado

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  6. Reação ao poema "À Guerra..."


    Ora vamos la a ver; há Boas Guerras e ha Más Guerras? Eis a questao!

    “Há que frisar antes de mais que me sinto um pacifista mas, nos meus 64 anos creio que ainda nao encontrei ninguem que não se diga pacifista, e aqui jaz o problema saber onde acaba o pacifista e começa o homem que quer defender as suas ideias, ideologias e interesses que todos os tem.

    Pacifista a meu ver é aquele a quem as coisas lhe estão a correr de feição.

    Se não vejamos como vamos qualificar a segunda Guerra mundial? Boa ou má Guerra?

    Será que foi uma boa Guerra feita contra Hitler em defesa da liberdade e democracia. Será que foi uma boa Guerra parar a matança e descreminação de judeus e outras minorias? Para mim foi e sinto-me um pacifista.

    Será uma boa Guerra a do povo palestiniano contra o ocupante Hebraico? Para mim é!

    Será que é uma boa Guerra a que grassa agora no Iraque com o pretexto de depôr um ditador, com possivel acesso a armas nucleares?

    Para mim não! Não não e não. Há outros interesses escondidos, que tem muito que ver com o zionismo.

    E entramos na nossa Guerra do ultramar e aqui a porca torce o rabo como diria um bom algarvio! Explico-me porque.
    - ela passa-se em plena Guerra fria, tempo de uma paz podre para o mundo- digo podre porque ela só existiu derivado ao medo das duas super potencias de poder acontecer a destruição nuclear mútua. E degladiavam-se entre si por peões de brega que mantinham espalhados pelo globo, claro que não deixa de haver o factor dos povos colonizados terem sede de independência mas, foram influenciados em grande parte por ambos os lados na mira de aumentarem os seus impérios económicos e ideológicos.

    Há que realçar e ainda vi pouco escrito sobre isso que Kennedy viu-se obrigado a apoiar os movimentos africanos de independência devido a pressão interna da populacão negra na sua luta de integração racial.

    Isto tem que ser dito, foi uma realidade.

    A influência soviética foi maior e mais bem aceite pelas populações africanas devido a ideologia mais humanistica e isso veio a ver-se no desfexo final. Desfexo que não teve que ver com a Guerra no terreno, mas com o efeito causado na rectaguarda devido a longevidade do conflito que acabou como sabemos a ser um pequeno grupo a impor-se politicamente.

    Foi uma boa ou uma ma Guerra? Foi boa ou má Guerra a que continuou lavrando depois da nossa?

    Ganharam os povos algum mais do que uma bandeira? Pergunto vezes sem fim. Será que não é utópico ser pacifista?

    Os interesses não param de existir as ideologias não param de progredir mas sempre com um fim sobreporem-se às existentes e,para se sobreporem vão empregar a palavra primeiro e …………..as armas depois!

    Mundo cão, pior do que isso,aos cães só tenho visto baterem-se pelas cadelas! um insulto ao cão; dizer-se mundo cão!

    Será que a utopia de hoje será uma realidade na vida dos nossos bisnetos? Seria bom!.

    O teu poema da Guerra e humanista,tem vida, sem dúvida, mas utopico.

    Escreve mais e sempre.
    Diogo

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  7. Amigo Brito de Sousa:
    Tenho a impressão que atiraste a isca necessária para a entrada na liça do teu Blogue de mais contendores que estão a empolgar não só os intervenientes mas também os assistentes atentos. É este um tema que queima, que incendeia opiniões, porque nos tocou, ou melhor porque fizemos dele parte (do tema)e somos muitos milhares... A guerra, essa mãe de muitas misérias espalhadas pela Terra, aparece ao longo da história da humanidade sempre com o Objectivo da defesa dos valores mais nobres das civilizações, da igualdade, da fraternidade, da liberdade, dos direitos individuais...E como não há dois seres iguais não há Objectivos que possam coincidir. À Guerra, junta-se de imediato,de braço dado, a Injustiça, a madrasta das desigualdades...e temos os condimentos necessários à caldeirada em que nos encontramos metidos.Congratulam-se todos os assistentes e intervenientes no teu blogue, porque até agora ninguem tocou trompetas a essa realidade , antes pelo contrário, todos eles sabem que è algo que se deve evitar, algo que devem desaconselhar aos mais novos, mas também sabem que o apelo ao "make love not war " é utópico, caso contrário o mundo era povoado de "bonogos" e estava superpovoado. Bom Ano de 2008 para ti amigo Brito e para todos os participantes do blogue. Um abraço. S. Duarte

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