SIDÓNIO PAIS
Ao lado de Sidónio estará sempre o insatisfeito homem da Marinha, Machado dos Santos, para quem a nova revolução representa a República.
Entretanto, Brito Camacho, junta-se aos rebeldes monárquicos e outros conservadores, incluindo os integralistas, e apoiam o novo poder. Até as organizações sindicais simpatizam de início com a reviravolta.. Todos aqueles que odeiam Afonso Costa e os seus métodos políticos são os que agora olham para Sidónio como o salvador da Pátria, a maioria esperançada num governo forte e autoritário que ponha fim `a anarquia.
Os velhos políticos desaparecem de cena. Bernardino Machado é destituído e mandado para exílio e Sidónio toma o seu lugar em Belém
Libertado ao fim de meses e sentindo-se traído pelo País, Afonso Costa radica-se em França donde nunca mais sai para regressara a Portugal.
SIDÓNIO é desde a primeira hora suportado pelos cadetes da Escola do Exército e depois de muitas patentes subalternas, pertencentes à fornada diversificada na sua origem social, que estava frustrada pelos resultados do regime e desejosa da satisfação de muitas aspirações sociais.
Sentindo os anseios populares por um líder forte e disciplinador, Sidónio surge sempre fardado em público, de porte altivo, envolto numa liturgia sem precedentes mesmo em tempos monárquicos e elabora uma arenga populista, que tranquiliza os ricos e garante matar a fome aos pobres.
Para isso alarga a rede de apoio alimentar aos indigentes e desempregados, que fica conhecida como a «sopa do Sidónio». Assim, percorre o país de lés a lés , produzindo discursos e forçando a sua visibilidade permanente e a província em peso aclama-o
Sidónio, altera a Constituição para reforçar poderes presidenciais à maneira americana, passando a dirigir um Governo não de Ministros mas de «secretários de Estado» que o povo designa por «subsidónios» o qual não depende do voto parlamentar.
Faz-se plebiscitar como candidato único numa eleição parlamentar, recebendo pouco mais de meio milhão de votos. Mas garante que a sua consciência interpreta milhões de consciências»
Recolha de
Ao lado de Sidónio estará sempre o insatisfeito homem da Marinha, Machado dos Santos, para quem a nova revolução representa a República.
Entretanto, Brito Camacho, junta-se aos rebeldes monárquicos e outros conservadores, incluindo os integralistas, e apoiam o novo poder. Até as organizações sindicais simpatizam de início com a reviravolta.. Todos aqueles que odeiam Afonso Costa e os seus métodos políticos são os que agora olham para Sidónio como o salvador da Pátria, a maioria esperançada num governo forte e autoritário que ponha fim `a anarquia.
Os velhos políticos desaparecem de cena. Bernardino Machado é destituído e mandado para exílio e Sidónio toma o seu lugar em Belém
Libertado ao fim de meses e sentindo-se traído pelo País, Afonso Costa radica-se em França donde nunca mais sai para regressara a Portugal.
SIDÓNIO é desde a primeira hora suportado pelos cadetes da Escola do Exército e depois de muitas patentes subalternas, pertencentes à fornada diversificada na sua origem social, que estava frustrada pelos resultados do regime e desejosa da satisfação de muitas aspirações sociais.
Sentindo os anseios populares por um líder forte e disciplinador, Sidónio surge sempre fardado em público, de porte altivo, envolto numa liturgia sem precedentes mesmo em tempos monárquicos e elabora uma arenga populista, que tranquiliza os ricos e garante matar a fome aos pobres.
Para isso alarga a rede de apoio alimentar aos indigentes e desempregados, que fica conhecida como a «sopa do Sidónio». Assim, percorre o país de lés a lés , produzindo discursos e forçando a sua visibilidade permanente e a província em peso aclama-o
Sidónio, altera a Constituição para reforçar poderes presidenciais à maneira americana, passando a dirigir um Governo não de Ministros mas de «secretários de Estado» que o povo designa por «subsidónios» o qual não depende do voto parlamentar.
Faz-se plebiscitar como candidato único numa eleição parlamentar, recebendo pouco mais de meio milhão de votos. Mas garante que a sua consciência interpreta milhões de consciências»
Recolha de
João Brito Sousa
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