OS AMIGOS
Antes de ontem à noite fui ver o jogo do Benfica ao café e gostei. O Benfica tem vindo numa de crescendo, dava alguma confiança para a vitória, mas o jogo era difícil, porque a equipa adversária era uma boa equipa.
O primeiro golo foi um falhanço da defesa adversária que isolou Cardoso, que, por sua vez, enganou o guarda redes e marcou o um a zero, portanto. Depois do intervalo, a equipa bate-se bem e consegue resistir... e vai assim disputa a Taça UEFA.
Foi mais ou menos nesta altura que apareceu o ALVES a perguntar se podia retirar uma cadeira. Disse que sim mas o Alves acabou por ficar à minha beira. O Benfica ainda tem hipóteses?... perguntava o ALVES. Sim.. tudo em aberto, dizia eu.. .
O Alves ficou e entabulámos uma conversa diabólica. No fim vim a saber que o Alves foi tropa a Guiné com o meu parente Zé GARROCHINHO de Santa Bárbara de Nexe... ouve convites para isto e para aquilo e vamos estudar ao assunto.
Estou em Murça , disse-me o Alves ontem de manhã..
É o que me falta aqui, os amigos. Até porque tenho muitos... mas não estão por aqui. Para isso arranjei uma solução que passa por falar aí umas duas horas por dia com aqueles que estão longe daqui e são da minha confiança.
Os amigos, aqueles que ficam, são pessoas que fazem parte da nossa vida e que consideramos como pessoas da nossa família. Precisamos de estar com eles, de falar com eles, de saber onde vão passar o próximo fim de semana, qual o seu programa de vida e quais os seus projectos, os amigos falam destas coisas
A tertúlia de amigos é bom e é importante tê-la, porque nos sentimos aconchegados, protegidos e, se nos sentirmos vocacionados para tal, conseguimos criar objectivos e responder às solicitações da nossa alma, que precisa de se sentir alimentada desta seiva de primeira água, que são os verdadeiros amigos.
Os amigos bons preservam-se, e é importante tê-los à mão, desde que consigamos uma relação saudável e solidária.
Ainda por cima o ALVES é poeta e cantador de Coimbra e conhece muita gente. E este é o meu terreno.
Vou-me bater pela amizade do ALVES.
E depois conto.
João Brito Sousa
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