
VAMOS FALAR DE FUTEBOL.
Os grandes conhecedores do espectáculo futebol aqui na cidade do Porto, são, entre outros, os escritores Miguel Sousa Tavares, Álvaro Magalhães e Francisco José Viegas.
È verdade que são pessoas como nós. Mas o MST , escreve e a sua literatura vende, o que não está ao alcance de qualquer e é um escritor premiado, Álvaro Magalhães idem no panorama juvenil e FJV é escritor e tem um programa de literatura na TV.
Todos eles são sócios ou pelo menos adeptos do FCPORTO, o que é uma vantagem.
O assunto que me ocorreu trazer aqui para discussão é o título da entrevista dada por Pedro Emanuel e que vem hoje publicada na página 9 do jornal “O JOGO”, onde se pode ler:
PEDRO EMANUEL CANSADO DE NÃO VER RECONHECIDOS OS ÊXITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS; RENDAM-SE AO PORTO.
Através de inquéritos telefónicos (página VI do suplemento do mesmo jornal “o JOGO”), 54,4 % dos Portugueses votaram num FCPORTO já campeão. Ora, se votaram e reconheceram a equipa já campeã, o reconhecimento está explicitado nesse inquérito e não se percebe muito bem qual o reconhecimento que o jogador Pedro Emanuel pretende ter . Não tem razão.
Na última linha da segunda coluna e na terceira coluna da entrevista da página 9, o jogador diz: “Acumulam-se exemplos em que as pessoas não dão relevância ao que fazemos. E que dariam se fossem outras equipas. Essa é a minha principal mágoa ... Rendam-se : o FCPorto é que se tem afirmado nacional e internacionalmente. nos últimos anos....”
O MEU COMENTÁRIO.
Antes de mais, dizer que gostava de ter aqui os comentários de MST, Álvaro Magalhães e FJV, a quem vou tentar pedir que o façam. Seria interessante discutir estes assuntos porque o futebol, como já disse, é uma lição de vida. E podemos aprender todos com ele. A única preocupação que devemos ter é não machucar o futebol.
Assim sendo, a minha interpretação acerca das palavras do jogador Pedro Emanuel, é que ele não conhece a cultura portuense. O Porto é uma cidade que se sente injustiçada e reclama por tudo e por nada. Se na rua X um cego estiver a tocar no Acordeón a música “cheira a Lisboa” é o suficiente para que o tripeiro resmungue e vá chatear o cego para mudar de música e toque “cheira a Porto” que não existe.
Daqui se infere, que a população do Porto não aceita ser secundarizada, mas também é verdade que não faz nada para acabar com essas chamadas injustiças. Por tudo e por nada a cidade diz sentir-se vítima perante tal estado de coisas.. Esta choradeira que vem desde a construção em 1865 do Palácio de Cristal, agudizou-se na 1ª República e chegou até hoje
Ainda há pouco tempo, o Primeiro Ministro esteve por aqui, numa reunião no Palácio da Bolsa a prometer fundos comunitários pedindo aos empresários que mostrassem o que valiam. E aconteceu que foi visível (parece-me) a ausência do Engº Ludgero Marques da AIP, ou seja o patrão dos empresários. Era assunto para empresários e o "BOSS" não estava pprsente. É perceptível isto.
Devemos acrescentar a isto, senhor Pedro Emanuel que há no Porto cidade, algumas dezenas de investigadores do melhor que há no Mundo, mas que não se disponibilizam para aparecer e defender os interesses da cidade. A excepção é ANTÓNIO MANUEL PINA
Dois exemplos o Dr. António Coutinho, investigador da Gulbenkian é hoje em dia um dos melhores 250 investigadores do Mundo na sua área dos últimos 20 anos . O médico Manuel Pais Clemente foi seleccionado pelo Instituto Biográfico Americano (ABI) para integrar o livro «Great Minds of the 21st Century», sendo o único português que integra uma secção especial dedicada às mentes mais brilhantes (Greatest Minds) deste século. Quem é que na cidade do Porto sabe disto?
Aqui sim, o senhor tinha razão para se insurgir. E nesta matéria qual o seu contributo para elevar bem alto o valor dos cientistas do PORTO?
O que o senhor Pedro Emanuel pretende ver reconhecido, não tem nenhuma razão de ser, porquanto o FCPorto não pode ser analisado apenas pelo futebol praticado pela equipa principal mas sim pelo seu todo.
Coloco-lhe a seguinte questão: o senhor acha que se pode reconhecer como ganhador um clube onde algumas vitórias estão contidas num processo, que parece-me, estão em curso de análise nos tribunais?
E a eleição do presidente em lista única parce que há vinte e cinco anos não o incomoda?
Mas que reconhecimento é possível dar?... o quê e a quem. Não estou de acordo.
João Brito Sousa
João Brito Sousa
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