(assembleia da republica)
IDEOLOGIA E POLÍTICA.
O Republicanismo apenas surgiu como doutrina claramente expressa e com repercussão popular apenas nos meados do século XIX.
A ditadura de Costa Cabral e o levantamento contra o seu regime haviam patenteado as contradições do liberalismo monárquico. As revoluções europeias de 1848 tiveram igualmente o seu reflexo em Portugal, com muitos representantes das gerações mais jovens a mostrarem a sua adesão à democracia através de manifestações, panfletos e periódicos de curta vida.
A partir de 1851, a expansão económica do País, expressa pelo Fontismo, traduziu-se em compromisso atrás de compromisso por parte dos grupos dirigentes. Num Portugal todo virado para o negócio e para as questões práticas, as ideologias monárquicas de qualquer tipo ocupavam um lugar cada vez mais pequeno.
A prosperidade burguesa não favorecia as reacções generalizadas contra um regime moderado, tolerante e que tudo acolhia no seu seio. Para mais, tanto D. Pedro V bem como D. Luís, ao menos no começo dos respectivos reinados ( foram monarcas populares e que não suscitavam a animosidade de ninguém.
Apesar de tudo, um homem como Henriques Nogueira (1825/ 58), activíssimo dentro da geração de 48, conseguiu ainda escrever uma espécie de evangelho republicano português, sublinhando os princípios da república, municipalismo, federalismo e associativismo, que defendia a república descentralizada - aceitando a ideia de Herculano de um neo-municipalismo renovador - socialista à maneira de Fourier e de Louis Blanc (acentuando o associativismo voluntário) e federalista no quadro de uma federação geral dos povos ibéricos. A realização destes princípios traria todas as benesses para Portugal e restauraria a sua glória e o seu prestígio como nação.
Bibliografia: A PRIMEIRA REPUBLICA PORTGUESA
De Oliveira Marques.
Recolha de
João Brito Sousa
O Republicanismo apenas surgiu como doutrina claramente expressa e com repercussão popular apenas nos meados do século XIX.
A ditadura de Costa Cabral e o levantamento contra o seu regime haviam patenteado as contradições do liberalismo monárquico. As revoluções europeias de 1848 tiveram igualmente o seu reflexo em Portugal, com muitos representantes das gerações mais jovens a mostrarem a sua adesão à democracia através de manifestações, panfletos e periódicos de curta vida.
A partir de 1851, a expansão económica do País, expressa pelo Fontismo, traduziu-se em compromisso atrás de compromisso por parte dos grupos dirigentes. Num Portugal todo virado para o negócio e para as questões práticas, as ideologias monárquicas de qualquer tipo ocupavam um lugar cada vez mais pequeno.
A prosperidade burguesa não favorecia as reacções generalizadas contra um regime moderado, tolerante e que tudo acolhia no seu seio. Para mais, tanto D. Pedro V bem como D. Luís, ao menos no começo dos respectivos reinados ( foram monarcas populares e que não suscitavam a animosidade de ninguém.
Apesar de tudo, um homem como Henriques Nogueira (1825/ 58), activíssimo dentro da geração de 48, conseguiu ainda escrever uma espécie de evangelho republicano português, sublinhando os princípios da república, municipalismo, federalismo e associativismo, que defendia a república descentralizada - aceitando a ideia de Herculano de um neo-municipalismo renovador - socialista à maneira de Fourier e de Louis Blanc (acentuando o associativismo voluntário) e federalista no quadro de uma federação geral dos povos ibéricos. A realização destes princípios traria todas as benesses para Portugal e restauraria a sua glória e o seu prestígio como nação.
Bibliografia: A PRIMEIRA REPUBLICA PORTGUESA
De Oliveira Marques.
Recolha de
João Brito Sousa
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