sábado, 15 de dezembro de 2007

O AMOR.

(com amor)

Porto, 2007.12.15

SERÁ O AMOR UM DIREITO

Ao Zé Mário, um puto giro que anda a estudar DIREITO e foi meu companheiro de combóio ontem à noite quando regressei de LISBOA, no ALFA a quem

PEÇO QUE COMENTE.

Gosto de ler as crónicas da ISABEL DO VALE no “AVEZINHA” de Paderne, que trata do “AMAR SEM SER AMADO”, que anda por aí e está actual. Muitos parabéns à Isabel.

É evidente que, para mim, tal como a Isabel diz, o AMOR é um sentimento...aquele que mais nos aproxima de Deus. Eu concordo mas gostaria de tratar este tema numa outra óptica.

Gostava de deixar aqui a seguinte questão:- Qual é o campo de actuação do amor?.. Poderá ele existir fora de portas? O amor tem sinal mais e balança entre a alegria e o sofrimento. Porque é que o adultério é condenável? Será que o amor não tem força e razão para superar a transgressão que vai dar ao adultério? Se o amor levar um homem ou mulher a apaixonar-se por outro ser de sinal contrario será um acto criminoso? Serão justas as regras de fidelidade conjugal imposta aos cônjuges pelo contrato matrimonial, cujo princípio consiste em não manter relações carnais com outrem fora do casamento?: E os Pais? Será legítimo, do ponto de vista moral, que os Pais se imiscuam no assunto amoroso dos filhos., quer sejam solteiros ou casados? Até onde pode ir o papel e a intervenção do Pai? Será que o PAI é o comandante dos filhos?...

A vida de hoje é agressiva e falta-lhe um sorriso. Tão fácil de o possuir e às vezes tão difícil de o obter. É aqui que está a chave da questão. Estarmos preparados para as dificuldades que nos surgem todos os dias. Em primeiro lugar saber que elas estão aí a cada esquina á nossa espera e saber que não é fácil muitas vezes encará-las de peito aberto. Porque o pacote das exigências da vida moderna é demasiado grande para que possamos enfrentar tudo com a calma pretendida.

João Brito Sousa

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