segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

AMAR SEM SER AMADO

(os golfinhos tambem amam)
O AMAR SEM SER AMADO

É evidente que o AMOR é dos sentimentos...aquele que mais nos aproxima de Deus.
Gostaria de tratar este tema numa óptica mais operária.
Deus é efectivamente uma necessidade que nós temos que exista para que não nos sintamos sós.

O amor é um sentimento que nós possuímos sim e que se materializa quando estamos acompanhados. O amor é preciso porque se trata de uma dádiva recíproca que nos proporciona um momento de bem estar único e que faz de nós, os seres maravilhosos de precisamos de ser.

É nesse estádio de suavidade e encanto que deveríamos encarar-nos uns aos outros e em especial a vida. A vida tem de ser forçosamente amor.

Nas nossas relações sociais e profissionais deveríamos ter atenção à forma desse relacionamento, pois o resultado dele deveria conduzir-nos a um estádio de bem estar. Isso consegue-se com vontade e treino se for necessário.

A vida de hoje é agressiva e falta-lhe um sorriso. Tão fácil de o possuir e às vezes tão difícil de o obter. É aqui que está a chave da questão. Estarmos preparados para as dificuldades que nos surgem todos os dias. Em primeiro lugar saber que elas estão aí a cada esquina á nossa espera e saber que não é fácil muitas vezes encará-las de peito aberto. Porque o pacote das exigências da vida moderna é demasiado grande para que possamos enfrentar tudo com a calma pretendida.

A vida de hoje é o resultado do somatório de pequenas atitudes protagonizadas por nós todos em todo o Mundo. Pretender que a cadeia não se quebre é talvez utopia..

A vida de hoje é sinónimo de dificuldades, muitas vezes resultado da falta de amor de quem seria legítimo esperar tê-lo e às vezes começa logo nos primeiros dias de vida. As múltiplas exigências de que somos alvo não nos possibilitam ter o discernimento necessário para resolver todas aquelas situações citadas. As condições de habitabilidade, os meios de transporte disponíveis, os horários de trabalho, o chefe, os outros, as dificuldades financeiras ou mais cem ou duzentas situações semelhantes, não nos permitem tempo para respirar e pensar. As pessoas de hoje não pensam e são obrigadas a obedecer. E não há espaço para dizer não. Por isso as pessoas não podem pôr amor naquilo que fazem. E a vida sem amor é difícil.

Diria que apenas Cristo deu a outra face ou poucos mais. E nos dias de hoje, quem o fizer perde.

A igualdade no âmbito social pretendida pelos obreiros é irreal, porque o ser humano não vem equipado com capacidades de igual potencial. É possuidora de mais ambição umas vezes ou de mais inveja outras. E os menos capazes e menos habilitados perdem

Mas Karl Mark já disse: operários de todo o mundo uni-vos!...

João Brito Sousa

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