quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

OUTRA VEZ A ESCOLA

(música de Santa Bárbara de Nexe)
A ESCOLA COMERCIAL E INDUSTRIAL

Quando eu cheguei à Escola Comercial e Industrial de Faro em 52, a equipa de futebol da Escola, jogava nos campeonatos da Mocidade Portuguesa e tinha grandes jogadores, como o Poeira, o Parra e o Nuno que integraram a selecção Nacional de juniores.

Estes três jogadores, jogaram todos na segunda divisão, no Olhanense, nomeadamente e o Poeira ainda jogou noutros clubes, inclusive no Farense.

A equipa de futebol da Escola de 52 era: Malaia, Honorato, Caronho, Pinto Faria. e Julião, Zeca Bastos e Pires da Cruz,. Júlio Piloto, Eugénio, Jacinto Ferreira, Xavier e Queixinho

Havia mais jogadores como o Zé Félix e mais outros.

No andebol a equipa era quase a mesma.. Era assim: Palminha, Caronho Julião ? ? ?

O grande timoneiro desta grande nau era o professor de ginástica, o Professor Américo
que era um gentleman e muito amigo da malta toda. O jogo começava logo no primeiro ano; era o Hóquei palmadinha, que era jogado com as mãos.

Havia outro jogo que era jogado com as mãos, passagem de bola de uns para os outros da mesma equipa e um tipo que estava de pé em cima de um banco, tinha que ficar com a bola nas mãos uqnado umm colega lhe passasse a bola. Uma vez era eu o Keeper da equipa do FRANCISCO GABRIEL CARVALHO CABRITA. E tinha como missão segurar a bola com as mãos . O Cabrita, fulo da vida bem me passava a bola mas eu nunca a apanhava e o Cabrita continuava cada vez mais fulo.

A Escola Comercial e Industrial foi uma boa base de lançamento para as nossas vidas. E houve lá bons alunos que hoje estão aí muito bem colocados na vida .Desde Gestores, Economistas, Bancários, Advogados, Engenheiros e por ai fora... Uma coisa interessante; todos nós nos empregámos sem grandes dificuldades .

Os melhores amigos que eu tenho advêm dos tempos da escola. Às vezes ainda nos encontramos por aí, sobretudo no almoço anual e isso dá para matar saudades. Juntam-nos e professores e alunos.

Dos professores nunca é demais falar deles, porque foram todos eles nossos grandes amigos. Quem andou no comércio não poderá esquecer nunca as aulas do professor Américo da Ginástica, do Zé da Uva, ou do Mestre Carolino.

Uma vez, encontrei-o no Banco, ao balcão e, entabulei conversa com ele. O Mestre não estava a ver quem eu era, mas às tantas, fez-se luz. Algum trejeito que eu dei . e logo o Mestre ... olhe agora é que eu o estou a conhecer.

Tentar tirar qualquer dúvida com o Mestre Carolino era complicado. Tal como era com o Dr Uva. Já contei aqui aquela cena do Quinta Nova com o velho Uva.. Senhor Doutor, tenho aqui uma dúvida, disse o aluno. E o velho... uma dúvida?... e nisto, meio exaltado, dá um murro na secretária num envelope que estava por cima dos óculos, que havia pouco ali os tinha colocado. por baixo. Pois os óculos acabaram-se logo ali...tal foi a obra de Mestre Zé da Uva...

Cm Mestre Carolino era a mesma coisa: Senhor Mestre tenho uma dúvida. E o Mestre implacável: pergunte `a máquina, dizia.

Bons tempos esses, apesar de tudo.
João Brito Sousa

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