sexta-feira, 21 de março de 2008

O TIGRÓ

ERA O NOME DO CÃO,

que o meu padrasto tinha lá em casa aí nos nos 63 em diante. O cão era um animal muito inteligente e valente para defender o património da casa. Defendia-a bem. Uma vez, parece que foi lá o homem da luz fazer uma contagem qualquer e, não medindo bem as distâncias, o Tigrô deu-lhe.

Não me lembro de haver muitos cães de guarda lá na nossa casa na horta. Mas o cão é o meu animal preferido São animais fiéis ao seu dono e nessa matéria a fidelidade é sagrada.

Uma vez, já trabalhava em Almada, vim de férias, creio que pelo Natal e não tendo chave, tive que entrar pelas traseiras e passar perto do animal. E o cão quase que me cumprimentou apesar de ter pouco contacto comigo..

O meu sogro é que era muito amigo de cães e já agora, das pessoas também. Era espectacular observar o carinho que o meu sogro dedicava aos animais. Um cão houve que lá tinha em casa que, à chegada do trabalho lhe confiava a chave do camião, a ferramenta de trabalho que utilizava e o cão lá ia colocar a chave no cesto, todo radiante.

E ainda houve a Luar, uma cadela corpulenta que a minha mulher possuiu em tempos idos..

Como disse Victor Hugo;: “quanto melhor conheço os homens mais gosto dos cães.”

João Brito Sousa

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