CANTINHO DO PINA
Democracia com 0,3% de impureza
Por outras, palavras,
Por outras, palavras,
por Manuel, António, Pina
A notícia passou desapercebida porque a capacidade de nos surpreendermos com as particularidades democráticas da Madeira tem limites. Alberto João Jardim foi reeleito pela 12ª vez presidente da Comissão Política Regional do PSD-M com 99,7% dos votos, pulverizando (como se diz em linguagem desportiva) todos os recordes anteriores, incluindo os das saudosas votações nos Congressos do PCUS e na Assembleia Nacional iraquiana de Saddam Hussein.
A proeza é ainda mais digna de registo porque se tratou de eleições directas, com um universo eleitoral de 7 830 eleitores. Só que, neste momento, Jardim estará a cogitar sombriamente sobre quem serão os 0,3% que lhe estragaram a festa democrática. Noticia a agência Lusa que, apesar de haver apenas uma lista concorrente, a do próprio Jardim, a participação no emocionante acto eleitoral foi altíssima (78,3%), o que significa que votaram 6 130,89 pessoas.
Dando de barato aquele perplexo 0,89 de pessoa, os 0,3% de votos que faltaram a Jardim para os 100% representam 18 pessoas mais uns trocos (aproximadamente mais meia pessoa). A oposição a Jardim no PSD-M conta-se, pois, como a de Luís Filipe Meneses no PSD nacional, pelos dedos de duas mãos. Não chega sequer para formar uma tendência, a não ser uma tendência suicida
A proeza é ainda mais digna de registo porque se tratou de eleições directas, com um universo eleitoral de 7 830 eleitores. Só que, neste momento, Jardim estará a cogitar sombriamente sobre quem serão os 0,3% que lhe estragaram a festa democrática. Noticia a agência Lusa que, apesar de haver apenas uma lista concorrente, a do próprio Jardim, a participação no emocionante acto eleitoral foi altíssima (78,3%), o que significa que votaram 6 130,89 pessoas.
Dando de barato aquele perplexo 0,89 de pessoa, os 0,3% de votos que faltaram a Jardim para os 100% representam 18 pessoas mais uns trocos (aproximadamente mais meia pessoa). A oposição a Jardim no PSD-M conta-se, pois, como a de Luís Filipe Meneses no PSD nacional, pelos dedos de duas mãos. Não chega sequer para formar uma tendência, a não ser uma tendência suicida
Publicação de
João Brito Sousa
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