O povo da Beira, criado por entre as penedias toscas, que povoam esta pitoresca região, afastado dos lugares populosos e desprovidos de comunicações, é naturalmente sincero e leal, violento e destemido.
Os beirões são descendentes dos Lusitanos e habitam uma parte do território destes conservando em toda a sua pureza, o conceito elevado da sua independência.
O sangue de Viriato, rude pastor da Estrela, que tão alto fez erguer o valor da sua raça ferve ainda nas veias desse povo em defesa da sua terra que ama como a si próprio.
E tem dado sobejas provas disso, tanto na guerra da Restauração como na guerra da Península em que as hostes de Napoleão encontraram na sua província os mais valiosos e denodados combatentes.
Na retaguarda do exército anglo-luso e confundindo-se algumas vezes com este nos combates, caminharam ordenadamente os batalhões populares, chamados os do chuço, que eram formados por homens de todas as idades e até por mulheres, conduzindo toda a espécie de armamento, desde a espingarda caçadeira ao cajado do pastor, sempre dispostos a animar o ardor das lutas e a rápida execução dos legionários inimigos, que se desagregavam do montante das suas colunas e ficavam desgarradas para traz.
Parece que a um desses aguerridos batalhões populares pertenceu, como soldado raso, Manoel Rodrigues Brandão que devia a esse tempo ter aproximadamente 26 anos de idade.
Foi nessa luta patriótica que ele recebeu os primeiros baptismos de fogo, que o purificaram para as futuras campanhas da liberdade, em que se bateu com valentia e heroicidade.
No começo do ano de1814, a guerra peninsular estava próxima do fim tendo-se feito a paz em 30 de maio do mesmo ano
O exército português e os batalhões do povo, que chegaram a arvorar a gloriosa bandeira das quinas em Tolosa e Bordeus, regressaram à Pátria com as armas cheias de flores, animados de caloroso entusiasmo, por entre as festas patrióticas, na disposição de as depor, e retomar o trabalho dos campos para restituir à nação as energias perdidas durante os sangrentos combates, que duraram alguns anos.
Os Brandões teriam começaram nestes batalhões populares, chamados de os chuços.
Texto de
Os beirões são descendentes dos Lusitanos e habitam uma parte do território destes conservando em toda a sua pureza, o conceito elevado da sua independência.
O sangue de Viriato, rude pastor da Estrela, que tão alto fez erguer o valor da sua raça ferve ainda nas veias desse povo em defesa da sua terra que ama como a si próprio.
E tem dado sobejas provas disso, tanto na guerra da Restauração como na guerra da Península em que as hostes de Napoleão encontraram na sua província os mais valiosos e denodados combatentes.
Na retaguarda do exército anglo-luso e confundindo-se algumas vezes com este nos combates, caminharam ordenadamente os batalhões populares, chamados os do chuço, que eram formados por homens de todas as idades e até por mulheres, conduzindo toda a espécie de armamento, desde a espingarda caçadeira ao cajado do pastor, sempre dispostos a animar o ardor das lutas e a rápida execução dos legionários inimigos, que se desagregavam do montante das suas colunas e ficavam desgarradas para traz.
Parece que a um desses aguerridos batalhões populares pertenceu, como soldado raso, Manoel Rodrigues Brandão que devia a esse tempo ter aproximadamente 26 anos de idade.
Foi nessa luta patriótica que ele recebeu os primeiros baptismos de fogo, que o purificaram para as futuras campanhas da liberdade, em que se bateu com valentia e heroicidade.
No começo do ano de1814, a guerra peninsular estava próxima do fim tendo-se feito a paz em 30 de maio do mesmo ano
O exército português e os batalhões do povo, que chegaram a arvorar a gloriosa bandeira das quinas em Tolosa e Bordeus, regressaram à Pátria com as armas cheias de flores, animados de caloroso entusiasmo, por entre as festas patrióticas, na disposição de as depor, e retomar o trabalho dos campos para restituir à nação as energias perdidas durante os sangrentos combates, que duraram alguns anos.
Os Brandões teriam começaram nestes batalhões populares, chamados de os chuços.
Texto de
João brito Sousa
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