quarta-feira, 12 de março de 2008

A MINHA TERRA

(é na costa da caprica)
BRACIAIS, a minha terra.

Quem vem de Faro e chega ao Patacão, tem três alternativas: ou segue na estrada nacional 125, frente esquerda em direcção a Loulé, ou vai em frente em direcção a Santa Bárbara de Nexe, a terra do meu Pai, ou vira à direita em direcção a Mar e Guerra e, passados uns mil metros está nos BRACIAIS.

Braciais onde eu nasci...
Sítio...que nem aldeia és!.
Mas foi aí que eu cresci
E quero voltar a por os pés.

O melhor “poeta” serei eu mas as mais importantes figuras do sítio, serão os Nobre Rodrigues, onde o mais velho deles, o António José se doutorou em Londres e foi Vice Reitor numa Universidade em Lisboa. E depois há os meus primos Brito Louro Rodrigues, dois engenheiros de máquinas e um licenciado em Contabilidade. O meu primo Sebastião Brito é o homem da “massa” (dezasseis apartamentos alugados...). O meu avô José Apolo, que esteve emigrado na Argentina foi almocreve quando regressou aos Braciais. Casou com uma senhora da linha dos Britos, que faleceu muito nova e ficaram três filhos: a minha mãe Maria de Brito, o meu tio José Felício Apolo, acordeonista e o meu tio e padrinho António de Brito Apolo, almocreve como o pai.

O meu avô “casou de novo” e vieram sete irmãs. Dizem elas, que o meu avô quando as ia baptizar, dizia na despedida ao senhor Prior: até daqui a nove meses senhor Prior. As minhas tias são o que de melhor há no mundo. Qualquer dia voltarei a falar delas.

Gente importante dali são ainda os Carrega. O Joaquim está na Austrália e uma sua sobrinha foi uma ilustre professora em Faro, a Natércia, casada como professor Xico Zambujal, ilustre caricaturista e homem muito popular em Faro.

Não fomos amigos dos Braciais, pois quase todos de lá saímos em demanda de novas soluções de vida, primeiro estudo e depois trabalho. Mas hoje os Barciaisenses estão bem, quase toda a gente tem dinheiro resultado da emigração....

João Brito Sousa

1 comentário:

  1. Boa Noite,

    Tem piada!!!
    Sempre ouvi os meus progenitores falarem e contarem feitos talvez musicais, não recordo,do acordeonista José Felício.
    Certamente bailes abrilhantados por esse, à época, grande artista.

    Cumprs.

    AGabadinho

    ResponderEliminar