quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

OPINIÃO

(Universidade Economia)

QUEM TEM RAZÃO?

TRÊS PONTOS DE VISTA

1- Do blogue http://bussola.blogs.sapo.pt dirigido por Manuel Serrão, Júlio Magalhães e outros, o Rogério Gomes fez publicar o post, com o título,

“o Norte, a Universidade e a informação”,

donde concluiu que “a iniciativa liderada pela Universidade do Porto (a maior do País, sabiam?) com o objectivo de discutir o futuro do Norte, foi de relativo pouco relevo...

E questiona-se porquê se afinal estavam lá Artur Santos Silva, Rui Moreira, Carlos Lage , Rui Rio, o reitor da UP, e muitas outras figuras do Porto e do Norte. .

Por falta de espaço ou excesso de agenda? Não faltaram temas bem menos interessantes a ocupar páginas e minutos de rádio e de televisão.

2 - Por outro lado, diz Manuel Serrão em artigo de opinião publicado no JN de hoje: “Só a Regionalização permitirá a "emancipação política" do Norte, era o título que encabeçava a notícia que o JN publicou ontem sobre o terceiro encontro "Porto Cidade Região", que também ontem terminou no Palácio da Bolsa. Nada mais verdadeiro”...

3 - “BASTA DE LAMÚRIAS E BAIRRISMOS SERÔDIOS,São estas as palavras proferidas hoje pelo Reitor da UP, Professor Doutor José Marques dos Santos,. que disse, ainda::

"Perante a ausência de órgãos regionais com legitimidade democrática, a sociedade civil nortenha, não tem outra via para liderar o processo de desenvolvimento, que não seja a coopetição (COOPERAÇÃO e COMPETIÇÃO) entre instituições, de forma a gerar massa crítica."

MEU COMENTÁRIO

Como portuense recém chegado à cidade, a minha opinião coincide com a do Reitor da UP, sem mais palavras.

Aliás, eu já tinha assumido a minha posição no http://adefesadefaro.blogspot.com/ onde escrevi antes do evento:

“Sei que a Universidade tem prestado bons serviços à cidade (deveria ser, pelo menos, sua preocupação prestar esses serviços) mas isso não é bem visível.Nestes encontros, que reputo imprescindíveis, aparece apenas o Economista Dr. Daniel Bessa.
Para uma Universidade com a credibilidade da Univ. Porto é pouco, muito pouco.Onde estão os grandes investigadores da cidade e da Universidde? É que não os tenho visto...
Quanto aos resultados esperados do evento, que gostaria de ver comentados aqui, não auguro nada de bom.
O Porto está sem alma própria, sem confiança, sem soluções, sem vontade, sem ideias ... .Vamos ver... “

Ao que parece não me enganei muito.
João Brito Sousa

1 comentário:

  1. O Mundo de Hoje

    Ando muito baralhado com os eventos dos dias de hoje. Muito provavelmente por culpa dos meus sessenta e quase cinco anos, que me têm trazido através das mais críticas mudanças e alterações, sejam elas do foro tecnológico ou social.

    Como vão longe os anos de uma muito maior ignorância das coisas da vida! Ignorância imposta pela política do "orgulhosamente sós" que, parece, estará hoje ultrapassada. Todavia, se ignorância em demasia causticava e amargurava as nossas vidas, este vastíssimo leque de informações que hoje chega ao nosso conhecimento, não causticará, mas deixar-nos-á, certamente muito confusos.

    E eu estou muito confundido com certos comportamentos da hodierna sociedade, como sejam o de não celebrar publicamente a morte de um Chefe de Estado, de querer condenar um governo porque passaram pelo espaço aéreo do seu país uns aviões que transportavam uns alegados facínoras de guerra, ou não deixar clonar um animal para se lhe extrair um órgão que é imprescindível para a continuidade da vida do animal clonável.

    O Regicídio foi um marco na nossa História. Comemoremo-lo com pompa e circunstância. Com a presença do Exército. Porque não?!
    Manifestação de carácter político, diz o ministro. Hum...! A Revolução dos Cravos, levada a cabo exclusivamente por militares, não teve propósitos marcadamente políticos?! Os "malandros" militares que a fizeram, estão tramados! "Estão feitos!", dirá um jovem de hoje. Violaram os Regulamentos!!!

    Os Açores devem grande parte do seu actual desenvolvimento aos dollars que recebem dos EEUU pela cedência dos seus terrenos, alugados para a manutenção de uma base militar americana. O controlo e vigilância de como é acondicionada ou tratada a carga transportada pelos aviões que por lá passam não é certamente da competência dos governos Regional ou Nacional. Bombas com capacidade para fazer desaparecer qualquer uma das maravilhosas ilhas podem passar por ali, sem que a estupidamente dispendiosa Assembleia Nacional desbarate os parcos rendimentos deste empobrecido país discutindo se o podem fazer ou não.
    Mas desbaratar tantas horas de discussão parlamentar para saber se o governo deve ser condenado porque foram passados pelo seu espaço aéreo uns caras que cometeram sabe-se lá que atrocidades contra outros seres humanos, ah!, isso merece todo o arrazoado chimfrim que se está fazendo!!!
    Não sou defensor das leis de Talião. Mas receio muito que a desenfreada correria à defesa dos Direitos Humanos a que hoje se assiste venha a sofrer o efeito lacrau, quero dizer, se mate a si própria, por excessiva.
    Portugal tem problemas graves de subsistência! Tratem deles e dos portugueses! Deixem os efeitos e consequências da guerra para quem a pratica!

    E a clonagem de ... Não pode ser feita! Que morra o que tem que morrer!!

    E... Desisto! Como dizem os "piquenos" do meu bairro, " é muita areia para a minha camioneta" !

    Arnaldo silva
    Felizmente reformado

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