sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

ELEIÇÕES AMERICANAS


REPUBLICANOS BUSCAM VOTOS DE NEGROS E LATINOS
Folha de S. Paulo


Campanha parte para Nevada e Carolina do Sul, que terão prévias no sábado
Nyt, Afp e Reuters

Os três principais pré-candidatos republicanos - Mike Huckabee, Mitt Romney e John McCain - já estão em campanha na Carolina do Sul e em Nevada, Estados que realizam suas primárias no sábado. De acordo com pesquisas, McCain lidera na Carolina do Sul e Romney está na frente em Nevada, mas a vantagem é mínima em ambos os Estados.As prévias da Carolina do Sul serão as primeiras realizadas no sul dos EUA, onde há forte influência do eleitorado negro. Da mesma forma, a votação em Nevada será a primeira em que o voto hispânico terá grande impacto.

A vitória do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney nas primárias de Michigan, na terça-feira, embolou a disputa entre os republicanos. O resultado fez com que as três principais primárias do partido no início da corrida tivessem três vencedores diferentes.O ex-governador de Arkansas Huckabee ganhou em Iowa, o senador McCain venceu em New Hampshire e, agora, Romney levou a melhor em Michigan - ele também venceu em Wyoming, Estado sem muita importância para o processo eleitoral.

Em seu discurso de comemoração, feito na cidade de Southfield, logo após o anúncio de sua vitória, Romney afirmou que a conquista foi “uma vitória do optimismo sobre o pessimismo de Washington”, um clara referência a seu maior rival, o senador McCain, um veterano do Senado americano.

Com os os votos que obteve em Michigan, Romney ganhou 23 delegados no Estado e assumiu a ponta da corrida republicana, com 46 delegados no total. Na contagem geral, Huckabee vem em segundo, com 19 delegados, e McCain em terceiro, com 15.

GIULIANIA vitória de Romney em Michigan foi uma boa notícia também para o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, que até o momento não entrou na disputa. A estratégia de Giuliani foi arriscada. Ele apostou que não surgiria um nome forte o suficiente entre os republicanos até as primárias da Flórida, no dia 29.

Assim, Giuliani investiu tempo e dinheiro fazendo campanha no Estado e praticamente abandonou o início da corrida. Os coordenadores de sua campanha avaliam que um triunfo na Flórida abriria o caminho para uma seqüência de vitórias em boa parte das 22 primárias que serão realizadas na Superterça, no dia 5.

Entre os republicanos, é na Superterça que são escolhidos cerca de 45% do total de delegados com direito a voto na convenção nacional do partido, em setembro. Um bom desempenho poderia recolocar Giuliani entre os favoritos e embolar ainda mais a briga. PREFERÊNCIA NACIONAL

A pesquisa nacional da Reuters-Zogby, divulgada ontem, mostra o senador McCain na frente da corrida presidencial republicana com 28% da preferência de eleitores de todo o país. Huckabee vem em segundo com 23% e Romney em terceiro com 13%.NÚMEROS28% dos eleitores votariam em John McCain, líder entre os republicanos, de acordo com pesquisa divulgada ontem
39% dos eleitores votariam em Hillary, segundo a mesma pesquisa - apenas 1 ponto porcentual à frente de Obama

MEU COMENTÁRIO.

Sou um zero à esquerda em política, ainda mais em política internacional. Faz-me confusão que o pretexto utilizado para Bush e os outros atacarem o Iraque tenha sido uma mentira. E depois faz-me confusão como é que Bush sendo tão mau como dizem, seja eleito em segundo mandato.
Mas ocorreu-me deixar estas notas retiradas da imprensa internacional sobre as eleições americanas.

Quem comenta?

João Brito Sousa

1 comentário:

  1. Eleições na América

    Também, como tu, meu amigo, não percebo nada de política.
    E da política Internacional, igualmenete, fico muito longe de um entendimento que me possibilite um comentário cabal, digno de ser lido.
    Por outro lado, o sistema eleitoral americano não é muito acessível à nossa compreensão, ainda que na minha passagem pelos bancos da Faculdade de Direito me tenham forçado a estudá-lo.
    Todavia, dos efeitos da política, das políticas nacionais ou internacionais, me apercebo eu como, estou disso certo, se apercebem milhões de outros meus contemporâneos. Todos os dias entram pela nossa casa informações desses efeitos, pelos Telejornais e pelas facturas de tudo o que vamos tendo necessidade de adquirir para nos permitirmos ir passeando neste passeio que é a vida.

    É a guerra que esteve iminente entre Irão e Estados Unidos, é o rocket Israelita que foi dirigido com precisão milimétrica à igreja onde se encontrava alguém com patente no HAMAS, foi o carro armadilhado que matou trinta e um civis ao explodir numa rua de Bagdad ou é a prisão de dois etarras que dispunham de uns bons kilos de explosivos ou... Etc., etc., etc. Efeitos da política. Consequências de políticas.

    Das consequências da política americana me dou conta, por exemplo, sempre que encosto o carro à bomba da gasolina para reabastecimento. Aí, sempre me saiem uns quantos epítetos muito pouco simpáticos para o senhor Bush que, numa ansia descontrolada de revanche, inventou pretextos de mentira para fazer uma guerra que só serviu para descontrolar a economia mundial.

    Não sei discernir, com propriedade, se a senhora Clinton dará um presidente melhor ou pior que o senador McCain.

    O que entendo é que devo desejar que seja eleito um presidente que "tenha dois dedos de testa" para se não deixar embriagar pela ideia de que é o "dono do mundo" e de que tem o poder de orientar e arrastar nas suas políticas os Barrosos ou os Blair's de outros países.

    O que sim, percebo, é que anseio para que seja eleito um presidente que "não olhe apenas para o umbigo dos americanos" para que, no seu prepotente orgulho nacional , não tome medidas de política nacional que venham a debilitar ainda mais as economias de outros países, como sejam embargos a importações, taxas aduaneiras restritivas ao comércio internacional, apoios indiscriminados às suas produções e exportações, para citar algumas.

    O que também sei, com muita clareza, é que deve ser eleito um presidente que se deixe de escudar numa incompreensível e dicutível necessidade de "estabelecer o equilíbrio mundial do armamento" e parta para uma campanha planetária em prol do desarmamento dos povos.

    Ainda sei outras tantas coisas sobre os efeitos da política americana mas, este comentário já vai longo e eu acho que não devo abusar da gentileza do amigo Brito.

    Que seja eleito um presidente com um "P" muito digno.

    Arnaldo silva
    Felizmente reformado

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