
O PORTO
tem a sua cultura própria e dispõe de bons valores, muitos mesmo Cito assim de memória o poeta Manuel Pina e os escritores Manuel Poppe e Vasco Graça Moura entre muitos. Falta-lhe um nome sonante que talvez pudesse ser Eugénio de Andrade que faleceu aqui mas que é natural do Fundão.
A própria cidade em si frequenta os melhores espaços tais como as livrarias e casas de espectáculos destacando-se entre elas o café Majestic, a Livraria Leituras e a Casa da Música. Estes estabelecimentos são mais ou menos bem frequentados e pode concluir-se que a cidade nessa matéria está bem servida.
À cidade não lhe falta nada para ser uma grande cidade. É uma cidade hospitaleira e de certo modo de gente bem disposta. Como todas as segundas cidades o Porto queixa-se muito da primeira cidade do país ou seja, queixa-se da capital que é Lisboa. Mas são queixumes sem razão de ser.
É uma situação que já vem de longe e que consta na literatura portuguesa pela pena de Ramalho Ortigão, quando diz: O portuense não gosta de Lisboa. Não gosta da polícia. Não gosta da autoridade. Da autoridade vinga-se, desprezando-a. Da Polícia vinga-se, resistindo-lhe. De Lisboa vinga-se, recebendo os lisboetas com a mais amável hospitalidade e com a mais obsequiada bizarria.
A própria cidade em si frequenta os melhores espaços tais como as livrarias e casas de espectáculos destacando-se entre elas o café Majestic, a Livraria Leituras e a Casa da Música. Estes estabelecimentos são mais ou menos bem frequentados e pode concluir-se que a cidade nessa matéria está bem servida.
À cidade não lhe falta nada para ser uma grande cidade. É uma cidade hospitaleira e de certo modo de gente bem disposta. Como todas as segundas cidades o Porto queixa-se muito da primeira cidade do país ou seja, queixa-se da capital que é Lisboa. Mas são queixumes sem razão de ser.
É uma situação que já vem de longe e que consta na literatura portuguesa pela pena de Ramalho Ortigão, quando diz: O portuense não gosta de Lisboa. Não gosta da polícia. Não gosta da autoridade. Da autoridade vinga-se, desprezando-a. Da Polícia vinga-se, resistindo-lhe. De Lisboa vinga-se, recebendo os lisboetas com a mais amável hospitalidade e com a mais obsequiada bizarria.
É uma atitude desnecessária. Há cento e cinquenta anos que andamos nisto, que, convenhamos não é nada favorável às relações entre as duas cidades, que, neste momento não são nada boas.
João Brito Sousa
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