
A MATANÇA DO PORCO NO PATACÃO
por JOÃO PATULEIA.
Era normalmente por altura do NATAL, uma semana antes talvez, quase toda as gentes do campo matava seu porco. Na minha casa era costume também matar-se o porco por essa altura..
Os preparativos esses, começavam uma semana antes com a apanha dos tojos, íamos aos matos apanhá-lo, é «uma planta com bicos». e preparavam-se os alguidares para a carne, tripas e banhas. Também se cozia o pão, que nessa semana era mais acrescentado.
No dia aprazado, que normalmente era ao Domingo, começa-se cedo azáfama, trazia-se o caixote aonde era morto o porco e as respectivas facas, aonde havia uma só para matar ,chamava-se o punhal e trazia-se a panela para apanhar o sangue:
Os convidados começam a chegar, eram alguns amigos mais chegados. Solta-se o animal e então começam logo os cálculos do peso do porco, enquanto é servido uns copos de aguardente e bolinhos.
Depois de morto o animal é chamuscado com os tojos que é esfregado para limpar o pelo e então é aberto, todo esse serviço é feito pelo matador, enquanto os assistentes comentam, deve ser uma bela carne ,vai dar um bom presunto e umas boas chouriças
Na cozinha já está a confeccionar o almoço que vai ser bacalhau com batatas e couve flor, e já está ao fogo o sangue que é cozido e servido tipo salada. Acabou a limpeza do animal e vai para a balança, quase todos acertam no peso mais ou menos mas á um que diz que acertou no exacto «começa uma discussão amigável» já juntam todos para o almoço ;
Todo o dia a comer beber e conversar, no entanto as mulheres vão tratar de arranjar as tripas para encher de carne fazendo assim as chouriças, enquanto já prepara o jantar que se chama a cachola «carne cozida com fígado e batatas»
Entretanto os miúdos preparam a bexiga para fazer uma bola .....
No Patacão havia grandes matadores como o Américo Patuleia, o João Patuleia que foi quem escreveu esta crónica, Luís Alcantarilha, Pai e Filho e o Zé da Cova
No Patacão havia grandes matadores como o Américo Patuleia, o João Patuleia que foi quem escreveu esta crónica, Luís Alcantarilha, Pai e Filho e o Zé da Cova
JBS
Estou na dúvida!!!
ResponderEliminarSerá que o autor desta crónica é o João Patuleia que comigo jogou futebol júnior no Farense nos finais dos anos sessenta?
Sei que o Patuleia morava no Patacão,e foi pessoa que nunca mais vi.
Em caso afirmativo,fica um apertado abraço.
AGabadinho
È ele mesmo.
ResponderEliminarObrigado pela visita.
Cumprimentos do
João Brito Sousa
SÓ AGABADINHO NÃO CHEGO LÁ:
ResponderEliminarMAS EU SOU DO TEMPO DO SANTARITA,PEDRO, LIONEL, SILVÉRIO ALEMÃO,ZÉ DA MINA,BAIÃO, ANDRÉ,SEQUEIRA,GUEIOMAR ENTRE OUTROS
UM ABRAÇO E UM BOM ANO
JOÃO PATULEIA
Boa Tarde.
ResponderEliminarÉ essa a nossa geração !!!
Indicaste a equipa quase completa!Faltam poucos, recordo apenas o Jorge que jogava a extremo esquerdo,lembras-te?
Toda essa juventude era treinada,como sabes, pelo saudoso Zé Santinhos.
Um Abraço e Bom 2008
AG
Apreensão
ResponderEliminarEntrei por um segundo
Nesta página exemplar
Quis recolher no fundo
Força para trabalhar
Hoje estamos a nove
Não dá sinal de escrita
É da água que chove?
Apreensão suscita...
Roberto Afonso
Costeleta faz ressalto
ResponderEliminarBom, não há preocupação
Fora nos Braços ao Alto
Cultivando nova paixão…
Costeleta faz ressalto…
Roberto Afonso