terça-feira, 22 de janeiro de 2008

POLÍTICA

(paul auster)
POLÍTICA

Vitória põe McCain de novo na briga


Após triunfo na Carolina do Sul, a campanha do Senador segue para a Flórida, novo palco da disputa republicana
(Texto retirado Da Folha de S. Paulo).

O senador John McCain conseguiu uma vitória apertada sobre o ex-governador do Arkansas Mike Huckabee, nas primárias de Carolina do Sul, realizadas no sábado. Com 97% dos votos apurados, McCain tinha uma vantagem de pouco mais de 3 pontos percentuais em relação a Huckabee (33,2% a 29,8%). Na disputa pelo terceiro lugar, o ex-senador Fred Thompson venceu apertado o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney (15,8% a 15,1%), que no sábado havia garantido a vitória no Nevada.

Aos 71 anos, McCain pode tornar-se a pessoa mais velha já eleita para um primeiro mandato presidencial. Em 2000, o senador perdeu para George W. Bush exatamente na Carolina do Sul em uma disputa marcada pela troca de acusações entre os dois. Ontem, ele considerou a vitória no Estado como uma volta por cima. “Sabe, demorou um pouco, mas o que são oito anos entre amigos?”, brincou McCain.

FLÓRIDA

A Carolina do Sul foi sua segunda vitória na actual corrida presidencial - a primeira foi em New Hampshire. Apesar de Romney ter levado a melhor em três Estados - Wyoming, Michigan e Nevada - analistas dizem que McCain deve chegar com certa vantagem à Flórida, local das próximas prévias republicanas, dia 29.

“Temos um longo caminho adiante e algumas disputas difíceis pela frente”, comemorou McCain em entrevista colectiva concedida ontem, em Charleston, na Carolina do Sul. “Essa vitória me dará uma grande ajuda na Flórida.” O optimismo do senador é em razão do facto de que, desde 1980, todos os candidatos que venceram na Carolina do Sul acabaram garantindo a nomeação republicana.

Como agora as atenções dos pré-candidatos republicanos estão voltadas para as primárias da Flórida, McCain aproveitou para atacar o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani. Em uma estratégia arriscada, Giuliani praticamente abandonou a campanha presidencial até aqui e concentrou tempo e dinheiro na Flórida.

SUPERTERÇA

A aposta de Giuliani, que liderava a campanha republicana até o início das primárias, era que nenhum republicano dominaria a corrida - o que de facto ocorreu - e que uma vitória na Flórida o colocaria em posição de vantagem na Superterça, dia 5, quando serão escolhidos cerca de 40% dos delegados republicanos em 22 Estados americanos.

“Eu entendo perfeitamente que alguém que ainda não tenha entrado na disputa comece a atacar os favoritos”, disse McCain, em referência a Giuliani, que reagiu. “Estou preparado para ataques de todos os lados”, disse. As últimas pesquisas na Flórida mostram quatro candidatos praticamente empatados na liderança. McCain tem 23% das intenções de voto e é seguido por Giuliani, com 20%, Romney, com 18%, e Huckabee, com 17%. Na noite de sábado, Duncan Hunter, um deputado republicano conservador da Califórnia, disse que estava retirando sua candidatura presidencial.

RESULTADOS

Primárias republicanas na Carolina do Sul (97% dos votos apurados)John McCain - 33,2%Mike Huckabee - 29,8%Fred Thompson - 15,8%Mitt Romney - 15,1%Ron Paul - 3,7%

MEU COMENTÁRIO

O comportamento dos homens da política é uma coisa espantosa, por várias razões. Primeiro eles querem estar na cena política com os mesmos argumentos que já outros tiveram e não trouxeram nada de novo

Com estes modelos de eleições presidenciais dificilmente se apurarão resultados diferentes daqueles que se têm verificado até aqui. .que, como se sabe são maus.

Estas eleições americanas vão fazer guerra em todo o lado, não vão ajudar em nada os menos protegidos, não vão promover uma política solidária no mundo

Dizer que o Presidente Clinton foi um bom Presidente não é suficiente, porque a situação deficitária em África continuou, na Colõmbia, por exemplo, as cadeias estão cheias de gente do tráfico e por aí fora
Seria interessante que as experiências adquiridas no passado frutificassem e destas eleições resultassem algo de bom para a Humanidade
O que eu não acredito.
João Brito Sousa

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