
(PORTO, ponte)
COMO EU VEJO O PORTO
"Pela liberdade, assim como pela honra, pode-se e deve-se arriscar a vida."
Miguel CERVANTES.
Desde a primeira hora que cá cheguei e já vai para três anos, que encarei a cidade do PORTO, com toda a minha capacidade de desenrascanso e à-vontade. Não senti dificuldades nenhumas em integrar-me nela nem tão pouco senti dificuldades na utilização dos seus serviços.
A restauração aqui é de muito boa qualidade e bom preço e há oferta em quantidade suficiente. Por aqui não há qualquer problema, porque as pessoas, quando se nos deparam, espontaneamente, são demasiado simpáticas. A coisa começa a complicar-se .quando por qualquer motivo se fala de Lisboa. Aí é o diabo.
O cantor Rui Reininho, contra o qual tenho uma aversão razoável, por julgar-se o maior, sem razão aparente, aqui há dias, escreveu uma crónica no JN local, dizendo, entre outras, mais ou menos isto: “... somos diferentes...”
De facto, as pessoas daqui são extraordinariamente diferentes. Não me vou pronunciar se é para melhor ou para pior, porque, a fazê-lo, isso poderia conduzi-las a uma interpretação, talvez correcta ou talvez incorrecta. Fiquemos nesta dúvida e continuemos.
Hoje, passei o dia na rua e de manhã estive num museu da cidade a ver uma exposição de aguarelas do pintor António Cruz, falecido há vinte e cinco anos. Gostei. Já quase no fim da visita, uma funcionária de serviço a quem me dirigi, satisfez-me certas dúvidas. Mas não deixou de abordar as pessoas de Lisboa, que não explicam nada, quando se pergunta onde é o Banco tal ou a Repartição x.
O que não concordei por que me parece não corresponder `a verdade. Mas no Porto isso é opinião corrente... de muita gente até. E de um açoriano também.
Mas na exposição, estava uma frase do pintor António Cruz, que dizia mais ou menos isto: "Adoro o nevoeiro. Das quatro estações do ano a que me fala, a que me dá vida interior, maior entusiamo pela vida é o Inverno. O Inverno é a minha estação. È no Inverno que sinto a minha felicidade. A humidade nos rebocos das construções exacerba as cores"...
Mas na exposição, estava uma frase do pintor António Cruz, que dizia mais ou menos isto: "Adoro o nevoeiro. Das quatro estações do ano a que me fala, a que me dá vida interior, maior entusiamo pela vida é o Inverno. O Inverno é a minha estação. È no Inverno que sinto a minha felicidade. A humidade nos rebocos das construções exacerba as cores"...
Coloquei a questão à senhora , perguntando-lhe se humidade e Inverno eram, no PORTO, sinal de saúde. Porque em Lisboa não era. Nós até tínhamos Sintra, bastante húmida .. que não era bom para a saúde. E aqui é?... perguntei.
Sabe, é preciso viver aqui no Porto para se conhecer o PORTO, e mais isto e mais aquilo.. Mas não fiquei convencido. Mas aquela do Reininho sim... somos realmente diferentes.
Sabe, é preciso viver aqui no Porto para se conhecer o PORTO, e mais isto e mais aquilo.. Mas não fiquei convencido. Mas aquela do Reininho sim... somos realmente diferentes.
E lembrei-me daquele portista que escreveu no jornal “A BOLA” electrónica uma crónica, onde dizia, entre outros, o seguinte:
“Uma coisa é pacífica: não há ninguém que possa atribuir um só ponto conquistado pelo FC Porto neste Campeonato à arbitragem. Duvido que algum outro clube se possa gabar do mesmo”
Partindo do princípio que a afirmação acima se refere ao campeonato em curso.. vou provar-lhe que o senhor está a mentir.
Retiro da net o seguinte comentário: “ À nona jornada, caiu a série cem por cento vitoriosa do líder FC Porto na BwinLiga.
Os dragões empataram com o Belenenses (1-1) e cederam os primeiros pontos da prova, logo diante do seu público. Num jogo onde não faltou a polémica, Postiga regressou aos golos e marcou para os azuis-e-brancos, enquanto Zé Pedro igualou para os lisboetas e entrou para já na história do campeonato. Jesualdo Ferreira deu a titularidade no eixo do ataque a Hélder Postiga e o internacional português correspondeu com um golo, beneficiando de uma posição de fora-de-jogo para inaugurar o marcador - também com a ajuda de Costinha, diga-se. Antes, só um cruzamento de Ricardo Quaresma muito chegado à baliza tinha criado problemas ao Belenenses, que se apresentou muito organizado no Dragão e com a lição bem estudada.
No jogo FCPORTO 1 SPORTING 0, o livre que originou o golo derivou da marcação de uma falta que não existiu, segundo o árbitro portuense JOSÉ LEIROZ.
No União de Leiria /FCPORTO ( não me lembro do resultado), se é verdade que o golo do FCPorto aos três minutos foi mal anulado e prejudicou o Porto, a verdade é que o seu segundo golo foi obtido derivado de um centro com a bola fora do terreno.
Outra coisa: torneio de AMSTERDÃO que o FCPORTO ganhou, foi, segundo me parece, com a ajuda do árbitro, porque anulou um golo limpo ao Feynord
Teoricamente o FCPORTO beneficiou de 5 pontos derivado de erros ofertas de arbitragem .
Favor desmentir.
O resto da sua crónica é de um baixo teor, pelo que começo a ter dúvidas da sua condição de escritor. Com tanto ódio à mistura... hum!....
Apesar de não o aceitar no plano desportivo, peço-lhe que aceite os meus cumprimentos.
E mandei-lhe o texto.
Realmente as pessoas do PORTO são diferentes. Mas eu é que não quero nada com elas.
O meu ortopedista diz que ser portuense e portista é sinónimo de bairrista
E eu acredito.
João Brito Sousa
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