terça-feira, 18 de setembro de 2007

APRESENTE-VOS


A COSTELETA CELINA PEREIRA INÁCIO

A Celina Inácio, de Olhão é, indubitavelmente uma grande amiga. Ganhei essa amizade com a Celina na Escola Comercial e Industrial de Faro, anos 50, quando fomos colegas na Secção Preparatória para os Institutos.

Quem privou de perto com a Celina Pereira Inácio, nunca mais a pode esquecer. Com a Celina não há més nem mémés.. É uma amiga e acabou-se.

Nos estabelecimentos de ensino por onde passou deixou sempre a sua marca; nunca abaixo de quinze

Nesse ano da Secção Preparatória havia lá bons alunos e a Celina batia-se com os melhores. Os professores eram o Dr. Jorge Monteiro a matemática (grande professor e grande amigo que vai levar crónica brevemente), e o Dr. Queiroz a literatura, que não valia nada... mas era muito amigo do Firmino Cabrita Longo.

Nos testes de Matemática e Física a Celina dava cartas. Era sempre a andar. Não dava descanso ao Luciano Machado nem aos Gabadinhos, Zé e Xico, alunos de dezanove. A Física igual.. Tinha um talento enorme que continuou a demonstrar no ISCAL onde se licenciou.

Hoje a Drª Celina ocupa um lugar de destaque numa grande empresa do Pais onde está como peixe na água

Aqui há dias fez um comentário a um post meu, comentando uma cena com o Dr. Uva. Perdi-o, não sei onde está. Queria publicá-lo mas não o tenho à mão e porque é uma grande amiga, é com muita honra que a faço colunável aqui e em vez da estória vou-lhe oferecer um soneto.

UMA GRANDE COLEGA!

Celina Pereira velha amiga.. como estás?..
Nestes versos vai um cumprimento especial,
Para a grande mulher e colega que me trás
Sempre à lembrança aquela aluna genial. ...

Fosse onde fosse.. o terreno estava conquistado
Para ti grande mulher obstáculos não havia...
O teu percurso foi digno correctíssimo e honrado
E fizeste jus a todos os teus direitos de cidadania.

E lutando... argumentando e dialogando conseguiste...
Obter para ti e para o outros tudo o que perseguiste
Porque a uma mulher inteligente nada se nega...

Os valores íntegros que cultivaste honradamente...
Fazem de ti a amiga, a grande mulher e certamente..
Dentro da nossa geração uma grande colega.

João Brito Sousa

4 comentários:

  1. Obrigada meu amigo!
    Que honrada e que babada eu me senti!
    É claro que em periodo inflaccionista o meu amigo Brito indexou alto os meus atributos. Fizeste bem!
    Continuo a ler-te com tal agrado que fiquei dependente e contagio os que me rodeiam. A tal ponto que tive que ir conhecer o sitio mistico dos BRACIAIS nas curtas férias de menos de uma semana que passei agora no Algarve. Lá estão as hortas!! Não vi foi os "moços"!!
    Um abração meu amigo. Celina

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  2. Olá;
    leia estas mensagens e nelas medite:
    " E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." Jo 17:3
    "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." Jo 14:6
    " Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Jo 3:16
    "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,
    nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." I Co 6:9-10

    Um abraço!!!
    Eduardo Neves.

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  3. À 'costoleta' Celina

    Já o referi, por aí nas minhas escritas por estas andanças, que o amigo Brito teve uma ideia do "caraças" ao iniciar este ciclo de crónicas sobre os "costoletas" dos idos de 50.

    Faz bem ao ego, alaga o poço das recordações que nos começam a invadir nos muitos momentos de lazer que vamos tendo, preenche eventuais vazios dos tempos mortos que nos vão sobrando.

    Mas, sobretudo e principalmente, inunda de alegria o caminhar desta nossa etapa final. Como sabe bem o saborear a reminiscência do que foram os contactos de uma juventude de tempos, não apenas distantes de meio século, mas decididamente determinantes das vivências subsequentes!

    A amiga Celina foi tudo o que o Brito descreveu - subscrevo e assino com nome completo - como pessoa, como aluna e como camarada dos bancos de Escola.
    Foi igualmente figura de notoriedade para todos quantos fomos contemporâneos da sua passagem pela Escola de Faro, naquele episódio da sua vida particular, onde não entro por respeito, mas que todos guardamos marcadamente, em "nuestros recuerdos", pela intensidade com que foi vivido.

    Perdoa-me, Celina, se me excedi.

    Que a vida te vá sempre sorrindo!
    E vai dando o prazer de te deixares ver pelos teus amigos.

    Até à próxima.

    Um abração do

    arnaldo silva
    felizmente reformado

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  4. PORTO, 2007.09.21

    Ao António Viega,

    QUE VENHA AQUI CONTAR AQUELA CENA DA JANELA.

    SÓ ELE É QUE SABE, SÓ ELE A PODERÁ CONTAR.

    Com um abraço do

    João Brito Sousa

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