PORTO, 2007.09.01
COMO ELA BATE.!...
Às tardes, quase todas, venho até `a biblioteca da cidade onde sacio a minha vontade da escrita. Gosto de vir aqui porque disponho de boas condições para escrever os meus textos e os meus versos.
Faço simplesmente o que gosto e assim passo o tempo com alguma tranquilidade.
O ambiente é bom. Boa luz, boas instalações, boas ferramentas de trabalho, juventude quanto baste, diga-se estudantada. mas tem dois senão: Um é o americano que está a tirar fotocópias a um livro grande, utiliza a máquina e enquanto tal, vai falando com tal timbre que me incomoda; o outro é a minha amiga aqui do lado direito que bate no teclado de tal forma que parece estar zangado com ele.
É isto que me aborrece nas repartições do Estado; não há ninguém que diga ao americano a e à menina aqui do lado, que o ruído é a doença do século. E eles continuam felizes e contentes numa de chatear a vizinhança.
Comecei esta crónica ontem e vou terminá-la agora para a publicar ainda hoje. E hoje há mais motivo para alarme, há os aviões a roncar no Douro, entrada dez euros e já lá estiveram ontem 250 mil visitantes, nos treinos. Hoje vão lá estar mais . Menos eu.
Vou até ao café tomar a bica, ler um bocado do “Pensar” do Vergílio Ferreira e mais logo vamos almoçar fora.
C’est la vie.
O ambiente é bom. Boa luz, boas instalações, boas ferramentas de trabalho, juventude quanto baste, diga-se estudantada. mas tem dois senão: Um é o americano que está a tirar fotocópias a um livro grande, utiliza a máquina e enquanto tal, vai falando com tal timbre que me incomoda; o outro é a minha amiga aqui do lado direito que bate no teclado de tal forma que parece estar zangado com ele.
É isto que me aborrece nas repartições do Estado; não há ninguém que diga ao americano a e à menina aqui do lado, que o ruído é a doença do século. E eles continuam felizes e contentes numa de chatear a vizinhança.
Comecei esta crónica ontem e vou terminá-la agora para a publicar ainda hoje. E hoje há mais motivo para alarme, há os aviões a roncar no Douro, entrada dez euros e já lá estiveram ontem 250 mil visitantes, nos treinos. Hoje vão lá estar mais . Menos eu.
Vou até ao café tomar a bica, ler um bocado do “Pensar” do Vergílio Ferreira e mais logo vamos almoçar fora.
C’est la vie.
João Brito Sousa
Oui, mon cher ami! C'est la vie!
ResponderEliminarC'est la vie que vamos tendo e os comportamentos que vamos encontrando!
Meu caro, o problema da permanência ruidosa do americano e da menina não reside na Repartição do Estado. Até que poderia (e deveria) haver alguém responsável pela manutenção dum status de comportamento dos utentes duma biblioteca pública. Muito provavelmente até há. Mas no cerne da questão não reside a lacuna do (i)responsável que se omite das suas funções. Não! O problema está no americano e na menina. Na sua educação ou falta dela. Está nos seus príncipios, alicerçados numa formação baseada exclusivamente em direitos individuais que lhes fazem esquecer os deveres de comportamento para com terceiros.
O alheamento das consequências de comportamentos individuais ou dos incómodos por eles causados aos vizinhos é uma característica marcante da forma de estar na vida da hodierna geração.
E, sem ser derrotista, penso que pouco poderemos fazer para alterar este "modus vivendi".
Sinal dos tempos!
arnaldo silva
felizmente reformado
PORTO, 207.09.03
ResponderEliminarHELLO VELHOTE
Muito bom texto ó camarada. Estamos juntos.
Aí vai um abraço do
João Brito Sousa
Encontrei nestas crónicas muitas relações com Faro e uma alusão a Mateus da Silveira, de quem procuro obter informações para uma pesquisa histórica.
ResponderEliminarNa crónica das Pontes de Marchil, disseram-me que quem sabia informar-me era o Carlos Alberto Diogo! Como poderei contactá-lo para obter essas informações?
Admiradora deste blog, cumprimento a qualidade dos textos e dos temas.
Obrigada.
Porto, 2007.09.03
ResponderEliminarAló MARGARIDA.
Mateus da Silveira ecom o meu compadre Engº Carlos Diogo.
Contactar
carlosdiogo@verizon.net
Cumprimentos do
João Brito Sousa