(Papa Bento XVI)
"PAPA DIZ AOS JOVENS PARA SALVARA TERRA"...
Bento XVI apelou, ontem, a uma multidão de meio milhão de jovens para que ajudem a salvar o planeta "antes que seja demasiado tarde". O Papa falava no santuário do Loreto, em Itália, para onde confluiu um encontro que assinalou o Dia de Salvação da Criação.
No encontro de jovens tudo foi pensado para ser reciclável e recolhido sem deixar rasto de resíduos. Até foram fornecidas lanternas sem pilhas e que se carregam manualmente. O Papa, na homilia pronunciada ontem no Loreto, exortou os participantes a que façam "as escolhas certas para restabelecer o delicado equilíbrio entre a Terra e o Homem". Com paramentos de cor verde, o chefe da Igreja Católica apelou aos jovens seguidores "Não sigam o caminho do orgulho, mas o da humildade.
Vão em contracorrente, não ouçam as numerosas vozes que propagandeiam modelos de vida baseados na arrogância, violência, bens materiais e sucesso a todo o custo
COMENTÁRIO ( I )
A propósito deste assunto, retiro do JN do Porto de ontem, o seguinte:
“Mais de dois mil especialistas de 191 países reúnem-se sob a égide da ONU, a partir de amanhã (hoje), em Madrid, para elaborarem um plano de acção de dez anos contra o avanço da desertificação, que ameaça dois mil milhões de pessoas em todo o Mundo.
Segundo um relatório publicado pela ONU, em Junho, a desertificação afecta directamente 200 milhões de pessoas. No entanto, existem cerca de dois mil milhões de pessoas – um terço da população mundial - que vivem em zonas áridas, ameaçadas, na China, na Índia, no Paquistão, na Ásia Central e no Médio Oriente, assim como em grande parte da África e da América do Sul (Argentina, Chile e Brasil)..
A Espanha é um dos mais vulneráveis países da Europa, já que um terço do seu território, corre “um risco significativo” de desertificação (segundo o Ministério Espanhol do Ambiente), sobretudo o sudeste rural e o arquipélago das Canárias
“A maior parte das pessoas não tem consciência do impacto de um fenómeno que parece agigantar-se rapidamente” diz o principal autor do relatório da ONU, Zafaar Adeel.
A desertificação afecta todos os continentes, onde se estima ser de 47.6 milhões de euros o valor dos prejuízos económicos, por ano, em termos de degradação de solos.
Especialistas, políticos e representantes de 800 organismos não governamentais (ONG) participam em Madrid, até ao próximo dia 14, na 8ª Conferência Internacional da UNCDD, aprovada em Paris, em 1994.
COMENTÁRIO ( II )
As preocupações reveladas não têm eco nas populações. Ainda este fim de semana houve um espectáculo com aviões no Porto onde 600 mil mirones estiveram a aplaudir e a conspurcar ambiente.
E por esse mundo fora, deverão haver muitas mais manifestações de falta de respeito pelo ambiente e pela desertificação.
Estas são pequenas tentativas sem qualquer êxito por não haver sintonia de interesses.
João Brito Sousa
COMENTÁRIO ( I )
A propósito deste assunto, retiro do JN do Porto de ontem, o seguinte:
“Mais de dois mil especialistas de 191 países reúnem-se sob a égide da ONU, a partir de amanhã (hoje), em Madrid, para elaborarem um plano de acção de dez anos contra o avanço da desertificação, que ameaça dois mil milhões de pessoas em todo o Mundo.
Segundo um relatório publicado pela ONU, em Junho, a desertificação afecta directamente 200 milhões de pessoas. No entanto, existem cerca de dois mil milhões de pessoas – um terço da população mundial - que vivem em zonas áridas, ameaçadas, na China, na Índia, no Paquistão, na Ásia Central e no Médio Oriente, assim como em grande parte da África e da América do Sul (Argentina, Chile e Brasil)..
A Espanha é um dos mais vulneráveis países da Europa, já que um terço do seu território, corre “um risco significativo” de desertificação (segundo o Ministério Espanhol do Ambiente), sobretudo o sudeste rural e o arquipélago das Canárias
“A maior parte das pessoas não tem consciência do impacto de um fenómeno que parece agigantar-se rapidamente” diz o principal autor do relatório da ONU, Zafaar Adeel.
A desertificação afecta todos os continentes, onde se estima ser de 47.6 milhões de euros o valor dos prejuízos económicos, por ano, em termos de degradação de solos.
Especialistas, políticos e representantes de 800 organismos não governamentais (ONG) participam em Madrid, até ao próximo dia 14, na 8ª Conferência Internacional da UNCDD, aprovada em Paris, em 1994.
COMENTÁRIO ( II )
As preocupações reveladas não têm eco nas populações. Ainda este fim de semana houve um espectáculo com aviões no Porto onde 600 mil mirones estiveram a aplaudir e a conspurcar ambiente.
E por esse mundo fora, deverão haver muitas mais manifestações de falta de respeito pelo ambiente e pela desertificação.
Estas são pequenas tentativas sem qualquer êxito por não haver sintonia de interesses.
João Brito Sousa
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