O texto é de Ovídio, in "A Arte de Amar.” É um assunto eterno e talvez a razão de ser da nossa existência...
Aí vai...
O AMOR.. MIL ALMAS... MIL MANEIRAS DIFERENTES...
“Nem todas as mulheres experimentam os mesmos sentimentos. Encontrareis mil almas com mil maneiras diferentes. Para as conquistar, empregai mil maneiras.
A mesma terra não produz todas as coisas: tal convém à vinha, tal à oliveira; aqui despontarão cereais em abundância. Há nos corações tantos caracteres diferentes, quantos rostos há no mundo.
O homem prudente acomodar-se-á a estes inumeráveis caracteres; novo Proteu, tão depressa se diluirá em ondas fluidas para logo ser um leão, uma árvore, um javali de eriçadas cerdas.
Os peixes apanham-se aqui com o arpão, ali com o anzol, acolá com as redes puxadas pela corda estendida.
E o mesmo método não convirá a todas as idades: uma corça velha descobrirá a armadilha de mais longe; se te mostrares experiente junto de uma noviça, demasiado petulante junto de uma recatada, ela desconfiará que a vais tornar infeliz. Assim é que a mulher que às vezes teme entregar-se a um homem honesto, caiu vergonhosamente nos braços de alguém que a não merece.”...
QUEM FOI OVÍDIO...
Publius Ovidius Naso, poeta latino, é mais conhecido nos países de língua portuguesa por Ovídio.
Aí vai...
O AMOR.. MIL ALMAS... MIL MANEIRAS DIFERENTES...
“Nem todas as mulheres experimentam os mesmos sentimentos. Encontrareis mil almas com mil maneiras diferentes. Para as conquistar, empregai mil maneiras.
A mesma terra não produz todas as coisas: tal convém à vinha, tal à oliveira; aqui despontarão cereais em abundância. Há nos corações tantos caracteres diferentes, quantos rostos há no mundo.
O homem prudente acomodar-se-á a estes inumeráveis caracteres; novo Proteu, tão depressa se diluirá em ondas fluidas para logo ser um leão, uma árvore, um javali de eriçadas cerdas.
Os peixes apanham-se aqui com o arpão, ali com o anzol, acolá com as redes puxadas pela corda estendida.
E o mesmo método não convirá a todas as idades: uma corça velha descobrirá a armadilha de mais longe; se te mostrares experiente junto de uma noviça, demasiado petulante junto de uma recatada, ela desconfiará que a vais tornar infeliz. Assim é que a mulher que às vezes teme entregar-se a um homem honesto, caiu vergonhosamente nos braços de alguém que a não merece.”...
QUEM FOI OVÍDIO...
Publius Ovidius Naso, poeta latino, é mais conhecido nos países de língua portuguesa por Ovídio.
Nasceu em 20 de março de 43 a.C. em Sulmo, atual Sulmona, em Abruzos, Itália. Vivia uma vida boêmia, sendo admirado como um grande poeta. No ano 8, foi banido de Roma pelo imperador Augusto por causa de seu livro A Arte de Amar (Ars Amatoria), considerada imoral por Otávio Augusto, o que lhe causou um profundo desgosto até o final de sua vida.
Foi nessa época que Ovídio escreveu a sua obra mais famosa: Metamorfoses (Metamorphoses), escrita em hexâmetro dactílico, métrica comum aos poemas épicos de Homero e Virgílio. Faleceu no ano 17 em Tomis, atual Constanta, na Romênia.
Ovídio influenciou com seus versos, cheios de suavidade e harmonia, autores tão diversos como Dante, Milton e Shakespeare.
Ovídio é um clássico que exerceu grande influência na revitalização da poesia bucólica e mitológica do Renascimento.
O MEU COMENTÁRIO
Parece que ainda hoje é assim; a mesma terra não produz as coisas todas e nem todas as mulheres experimentam os mesmos sentimentos perante as mesmas situações.
O resto está tudo certo.
João bBrito Sousa
O MEU COMENTÁRIO
Parece que ainda hoje é assim; a mesma terra não produz as coisas todas e nem todas as mulheres experimentam os mesmos sentimentos perante as mesmas situações.
O resto está tudo certo.
João bBrito Sousa
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