EVANGELHO ... DE SARAMAGO
No DESTAK de hoje, o economista e professor universitário João César das Neves, escreve, em artigo de opinião, a divergência que opõe Saramago ao Senhor Presidente da Republica.
Às tantas diz,
.... a imperdoável ofensa foi que o Governo omitiu um dos títulos de Saramago, o Evangelho segundo Jesus Cristo, nomeadamente, numa candidatura a um prémio literário. Em 1992 o subsecretário de estado da cultura, Sousa Lara, a quem competia seleccionar a lista portuguesa de livros endereçados ao Prémio Literário Europeu, decidiu escolher vários volumes não sendo nenhum escrito por Saramago.
Foi só isto.
O governante não tinha de apresentar razões da omissão. Quando muito poderia explicar os méritos dos escolhidos mas não o fez..
Por este motivo o responsável perdeu o emprego.
Saramago sente-se ainda hoje com direito a esse prémio, e assegurou ao último Expesso ( Única, 1/Set), que não perdoa a Cavaco. Nem se dignará cumprimentá-lo se um dia o encontrar.
O MEU COMENTÁRIO
O livro de Saramago em causa, que li e adorei, não belisca em nada a opinião dos católicos. Todavia, não tenho competência para saber se o livro devia ou não concorrer ao Prémio Europeu.
Acontece que o livro não foi seleccionado para concurso, porque o senhor Secretário de Estado da Cultura assim o entendeu....mal.. bem.. é um assunto do foro da Secretaria de Estado da Cultura..
Saramago ao dizer que não cumprimentaria o actual senhor Presidente da República, se hoje o encontrasse , seria certamente por outras razões.
Por esta do livro, não...
No DESTAK de hoje, o economista e professor universitário João César das Neves, escreve, em artigo de opinião, a divergência que opõe Saramago ao Senhor Presidente da Republica.
Às tantas diz,
.... a imperdoável ofensa foi que o Governo omitiu um dos títulos de Saramago, o Evangelho segundo Jesus Cristo, nomeadamente, numa candidatura a um prémio literário. Em 1992 o subsecretário de estado da cultura, Sousa Lara, a quem competia seleccionar a lista portuguesa de livros endereçados ao Prémio Literário Europeu, decidiu escolher vários volumes não sendo nenhum escrito por Saramago.
Foi só isto.
O governante não tinha de apresentar razões da omissão. Quando muito poderia explicar os méritos dos escolhidos mas não o fez..
Por este motivo o responsável perdeu o emprego.
Saramago sente-se ainda hoje com direito a esse prémio, e assegurou ao último Expesso ( Única, 1/Set), que não perdoa a Cavaco. Nem se dignará cumprimentá-lo se um dia o encontrar.
O MEU COMENTÁRIO
O livro de Saramago em causa, que li e adorei, não belisca em nada a opinião dos católicos. Todavia, não tenho competência para saber se o livro devia ou não concorrer ao Prémio Europeu.
Acontece que o livro não foi seleccionado para concurso, porque o senhor Secretário de Estado da Cultura assim o entendeu....mal.. bem.. é um assunto do foro da Secretaria de Estado da Cultura..
Saramago ao dizer que não cumprimentaria o actual senhor Presidente da República, se hoje o encontrasse , seria certamente por outras razões.
Por esta do livro, não...
João Brito Sousa
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