quinta-feira, 13 de setembro de 2007

DA IMPRENSA

(madre Teresa)

JORNAL DE NOTÍCIAS


VEM VER A MINHA LUZ


“A recente publicação do livro "Madre Teresa Vem Ser a Minha Luz" veio assinalar de forma algo polémica o 10.º aniversário do falecimento de Agnes Gonxha Bojaxhiu, conhecida como a "Santa dos Pobres".


A revelação de correspondência particular com alguns dos seus confessores e outras pessoas, ao longo de mais de 60 anos, mostra que sofreu "uma agonia indescritível" ao não sentir a presença

de Jesus.


Agnes desde os 12 anos dizia querer ser missionária e aos 18 entrou como noviça para as Irmãs do Loreto, uma ordem católica irlandesa orientada para a educação. Três anos depois adoptou o nome de Maria Teresa e foi ensinar Geografia para Calcutá, o que a ocupou até aos 36 anos.


Nessa altura, foi fazer um retiro no sopé dos Himalaias. No regresso, durante a viagem de comboio, dizia ter ouvido Jesus pedir-lhe para abandonar o ensino e passar a trabalhar com "os mais pobres dos pobres".


"Vem, vem, leva-me aos buracos dos pobres" ter-lhe-ia ele dito; "vem ser a minha luz".Pouco tempo depois abandonou o convento, fez um curso intensivo de enfermagem, abriu uma escola para indigentes em Calcutá e fundou a congregação religiosa das Missionárias da Caridade, que fazem voto especial de se consagrarem exclusivamente aos mais miseráveis.


Dedicou o resto da sua vida física a recolher das ruas os sem-abrigo, doentes e moribundos, proporcionando a muitos milhares de seres um fim digno, rodeado de amor e carinho, sem olhar à sua etnia, à sua cor política ou ao seu credo religioso.


Fundou, um pouco por todo o mundo, centenas de orfanatos, casas de sopa, albergues e clínicas, mostrando uma imensa força interior, uma grande determinação e uma enorme capacidade de realização.Madre Teresa tinha visões e ouvia vozes, de forma semelhante à descrita para outras pessoas, o que actualmente é fonte de estudo por diversos investigadores universitários.


Ela relatava ter visto e ouvido diversas vezes Jesus, até ao momento em que começou a tratar dos pobres e moribundos.Pelas cartas agora reveladas, muitas das quais preservadas contra a sua vontade, parece que ela se terá dedicado a Jesus como se ele fosse seu marido, sentindo a sua ausência - "quanto mais o quero menos sou querida" - como se se tratasse de um esposa "abandonada".


Talvez esta perspectiva menos espiritualista criasse condições que inviabilizavam o contacto de Jesus. Talvez o sofrimento que viveu discretamente se enquadrasse na sua trajectória de evolução espiritual.

O MEU COMENTÁRIO.

Entendi colocar aqui este texto, porque ao lê-lo pela primeira vez, percebi que Madre Teresa teria concluído que essa coisa de Jesus era ....

Tinha percebido que Madre TERESA teria concluído que essa de Jesus não dava garantia nenhuma da sua existência.

Porque o meu grande problema é não perceber porque é que existe Jesus e existem também desigualdades sociais. Sendo Cristo O amor não faz sentido haver tanto desamor.

È que se não houver Deus, que é o Pai, percebe-se bem a bagunça que por aqui vai. Agora, havendo Deus não há hipótese de se perceber este assunto porque não há coerência naquilo que se vê.

A notícia da imprensa diz que se crê em Deus, através de uma perspectiva mais ou menos espiritualista. É um comportamento fabricado e de conveniência...

Publiquei o artigo porque preciso de certezas. Afinal, não existe nada de novo...


João Brito Sousa

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