quarta-feira, 8 de agosto de 2007

RECADO DE UM AMIGO

(paisagem junto ao mar)
Ao LUÍS JOSÉ ISIDORO.

Estava a descansar um pouco depois do almoço, quando o telemóvel tocou. Era um grande amigo, não tinha dúvidas nenhumas, era o Luís José Isidoro.

Tinha estado com o Luís em Julho passado, numas curtas férias que desfrutei nos Braciais. Liguei-lhe e marcámos um encontro e lá nos encontrámos. Fantástico, era o Luís dos velhos tempos.

Almoçámos juntos no Restaurante Arábia, mas, quando estávamos nos entretantos, sofri um pequeno percalço, do tipo suores frios e visão restrita, pelo que o Luís foi inexcedível e tem sido até agora e foi sempre.

Uma vez empenado, dois ou três amigos pegaram em mim e deitaram-me em cima de uma tábua e deixaram-me estar. Mas o Luís sempre de olho... A coisa passou mas ao velho Luís Isidoro~não; esteve sempre a pau. Estás melhor... perguntava-me.

Olha aqui há tempos, fui jantar e aconteceu que o linguado não passava na garganta, não percebi nada daquilo, dizia o Luís para me animar.... E eu estava bem, contava o Luís.
Luís velho amigo.... que à despedida me disse: vai ao médico, não te esqueças disso.

E já me telefonou mais duas vezes e perguntou-me logo: Já foste ao médico?

E hoje perguntou-me de novo: Já foste ao médico?

È assim um amigo.

Amiga foi também a minha mulher que quis saber como é que tudo tinha acontecido. Para me proteger e apoiar.

São estes os bons amigos. Querem ajudar-nos e querem saber como nos comportamos perante as rasteiras da vida.

É assim.

Obrigado LUIS.

Obrigado ELISABETE.

João Brito Sousa

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