(as flores da minha tia Maria do Carmo)
FÉRIAS NOS BRACIAIS...
Estive de férias no mês de Julho nos Braciais, a minha terra natal e, claro, não podia deixar de dar umas saltadas à “minha” cidade de Faro, que dista daquela localidade para aí uns cinco Kilómetros, coisa pouca, portanto.
Os Braciais, é uma localidade situada ao longo da estrada que vai do Patacão para Mar e Guerra e tem na “venda” do Zé Raimundo, a sua área comercial mais avançada. Era lá que tomava café de vez em quando e tínhamos o nosso mata bicho alargado das quintas feiras, que começava às nove horas e trinta.
Era uma “cowboyada” gira esta das quintas feiras, onde nos encontrávamos eu, o Florival do Inácio Moreno, o Vitoriano, o Padeiro, o Zé Rosa, o Lito, o Mateus Barras (foi a primeira vez e paga na próxima), o Adriano e a Madinha, que era a nossa orientadora técnica da cozinha e preparava os carapaus alimados, enquanto o Forival levava o vinho de sua lavra e o Padeiro levava o pão. Tudo o resto era com a Madinha.
Na última quinta feira, coube-me a mim adquirir os componentes do petisco, .e fui ao mercado com a Madrinha à procura de peixe para a caldeirada. E perguntei pelo velho Teca, a grande figura farense do meu tempo. Que não, que já não vendia lá nada. Agora só lá ia de passagem
Desta vez não foi o LITO, homem da cidade mas que casou por ali e que na juventude, fora um bom jogador de futebol a meio campo e que anima a malta toda com aquele vozeirão diabólico.
Nesses encontros gastronómicos das quintas – feiras, o Florival é que comanda as operações, fala disto e daquilo, homem dum raio, sabe histórias de antigamente que nunca mais acabam.
Adora falar dos acontecimento mais marcantes da terra, das festas populares, dos feitos desportivos dos homens dos Braciais como os ciclistas Hermínio Correia e Inácio Ramos que participaram ambos na Volta a Portugal, dos futebolistas Julião Carvalho, Salvador Carvalho e Gregório Seita entre outros e dos grandes actores de teatro que por lá representaram, como o Clementino Baeta, o Manuel Patuleia e o Zé Figueiras..
E como não podia deixar de ser, a sessão terminou quando um disse aquela quadra que o Clementino mandou à mulher numa carta que lhe escreveu..
Assim,
Se tu me visses Maria!...
Só tenho a pele e o osso.
De fazer aquilo que fazia
Nos tempos quando era moço..
E já estou na grande metrópole. Temos de estar em algum lado, não é....
Aí vai um abraço para toda a malta dos Braciais e do Patacão, do
João Brito Sousa.
Estive de férias no mês de Julho nos Braciais, a minha terra natal e, claro, não podia deixar de dar umas saltadas à “minha” cidade de Faro, que dista daquela localidade para aí uns cinco Kilómetros, coisa pouca, portanto.
Os Braciais, é uma localidade situada ao longo da estrada que vai do Patacão para Mar e Guerra e tem na “venda” do Zé Raimundo, a sua área comercial mais avançada. Era lá que tomava café de vez em quando e tínhamos o nosso mata bicho alargado das quintas feiras, que começava às nove horas e trinta.
Era uma “cowboyada” gira esta das quintas feiras, onde nos encontrávamos eu, o Florival do Inácio Moreno, o Vitoriano, o Padeiro, o Zé Rosa, o Lito, o Mateus Barras (foi a primeira vez e paga na próxima), o Adriano e a Madinha, que era a nossa orientadora técnica da cozinha e preparava os carapaus alimados, enquanto o Forival levava o vinho de sua lavra e o Padeiro levava o pão. Tudo o resto era com a Madinha.
Na última quinta feira, coube-me a mim adquirir os componentes do petisco, .e fui ao mercado com a Madrinha à procura de peixe para a caldeirada. E perguntei pelo velho Teca, a grande figura farense do meu tempo. Que não, que já não vendia lá nada. Agora só lá ia de passagem
Desta vez não foi o LITO, homem da cidade mas que casou por ali e que na juventude, fora um bom jogador de futebol a meio campo e que anima a malta toda com aquele vozeirão diabólico.
Nesses encontros gastronómicos das quintas – feiras, o Florival é que comanda as operações, fala disto e daquilo, homem dum raio, sabe histórias de antigamente que nunca mais acabam.
Adora falar dos acontecimento mais marcantes da terra, das festas populares, dos feitos desportivos dos homens dos Braciais como os ciclistas Hermínio Correia e Inácio Ramos que participaram ambos na Volta a Portugal, dos futebolistas Julião Carvalho, Salvador Carvalho e Gregório Seita entre outros e dos grandes actores de teatro que por lá representaram, como o Clementino Baeta, o Manuel Patuleia e o Zé Figueiras..
E como não podia deixar de ser, a sessão terminou quando um disse aquela quadra que o Clementino mandou à mulher numa carta que lhe escreveu..
Assim,
Se tu me visses Maria!...
Só tenho a pele e o osso.
De fazer aquilo que fazia
Nos tempos quando era moço..
E já estou na grande metrópole. Temos de estar em algum lado, não é....
Aí vai um abraço para toda a malta dos Braciais e do Patacão, do
João Brito Sousa.
Viva Campeao
ResponderEliminarEspero que no proximo mes de Julho tudo isso se repita porque vais ter mais companheiro,com o Lito iremos recordar alguns dos bons jogos de futebol que o Patacao realizou no Estadio de S. Luis, quando o (Carvalho) Horacio Coelho nao quis ser o guarda redes e foi jogar pelo Sta Barbara no primeiro jogo comeu seis tres do Lito dois do Mestre Victor um do Rogerio Matinhos e o ultimo do mestre Joao Patuleia
Aló Mestre Víctor,
ResponderEliminarViva.
Manda-me aí umas crónicas desses jogos para eu publicar aqui, ok.
João Brito Sousa