segunda-feira, 6 de agosto de 2007

FAZ HOJE 84 ANOS

(Manuel Teixeira Gomes)

Faz hoje 84 anos que o algarvio MANUEL TEIXEIRA GOMES, foi eleito Presidente da República

DO PONTO DE VISTA POLÍTICO,. diz Joaquim Nunes sobre acerca da Vida e Obra de Teixeira Gomes:

"A política longe de me oferecer encantos ou compensações converteu-se para mim, talvez por exagerada sensibilidade minha, num sacrifício inglório. Dia a dia, vejo desfolhar, de uma imaginária jarra de cristal, as minhas ilusões políticas. Sinto uma necessidade porventura fisiológica, de voltar às minhas preferências, às minhas cadeiras e aos meus livros.".

Principais obras literárias
Cartas sem Moral Nenhuma (1904)
Agosto Azul (1904)
Sabrina Freire (1905)
Desenhos e Anedotas de João de Deus (1907)
Gente Singular (1909)
Cartas a Columbano (1932)
Novelas Eróticas (1935)
Regressos (1935)
Miscelânea (1937)
Mana Adelaide (1938)
Carnaval Literário (1938).

ALGUMAS NOTAS.
... O pai, com alguma visão de futuro, decide continuar a apoiar financeiramente a nova vida de cariz boémia permitindo assim que Manuel Teixeira Gomes consiga desenvolver uma forte tendência para as artes, nomeadamente na literatura, pintura e escultura, tendo-se decidido pela literatura, não deixando no entanto de admirar as outras artes, tornando-se amigo de grandes mestres, como Columbano Bordalo Pinheiro.
Vive depois no Porto, onde conheceu Sampaio Bruno, tendo sido neste período que começa a colaborar em revistas e jornais, entre eles "O Primeiro de Janeiro" e "A Luta" (este de Lisboa).
Depois de se reconciliar novamente com a família, viaja pela Europa, norte de África e Próximo Oriente, em representação comercial para negociar os produtos agrícolas produzidos pelas propriedades do pai (frutos secos, nomeadamente amêndoa e figo) o que alarga consideravelmente os seus horizontes culturais.
Após a implantação da República, exerce o cargo de ministro dos negócios estrangeiros de Portugal em Inglaterra. Em 11 de Outubro de 1911 apresenta as suas credenciais ao rei Jorge V do Reino Unido, em Londres, cidade onde então se encontrava a família real portuguesa no exílio.
Eleito presidente da república a 6 de Agosto de 1923, viria a demitir-se das suas funções a 11 de Dezembro de 1925, num contexto de grande perturbação política e social. A sua vontade em dedicar-se exclusivamente à obra literária, foi a sua justificação oficial para a renúncia.
O MEU COMENTÁRIO.

O Presidente Teixeira Gomes era mais um homem da “sociedade elegante” do que um político. À semelhança do rei D. Luís, era um Presidente que não era sensível à governação.

João Brito Sousa

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