sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

ARNALDO SILVA DA PRAIA DA ALTURA

(praia da altura)

DIÁLOGO E FOGACHADA
Por arnaldo silva

O amigo Brito propõe a via da bala para se levar a cabo a Revolução indispensável à alteração do status quo ora vigente. Não suporto. Não vou por aí por acreditar que os diferendos entre humanos não se solucionam pela via da batatada. Violência sempre gera mais violência e a solução do problema só é encontrada - se é que se pode chamar-lhe solução! - aquando da morte de um dos desavindos.

Por outro lado, no que ao nosso país diz respeito, a sua frágil economia não iria sobreviver a uma Revolução "à lei da bala" entre extremistas.Assim sendo, parece que resta apenas a via do Diálogo, como sugere o amigo Diogo, para que se encontrem soluções conducentes às Reformas de que o País carece e urge fazer.

Mas que Diálogo?! Diálogo entre quem?! No actual estado das coisas, seja um Governo suportado por uma maioria na AR, fica de imediato impossibilitado o Diálogo porque aquele se arroga dono exclusivo do poder de execução, não consentindo intromissões nas suas "mais sábias" capacidades de governar. Logo, não há possibilidade de Diálogo! Por essa razão, tudo vai ficando na mesma, isto é, tudo continua a piorar.Este é o mais sério dos problemas do nosso actual sistema democrático.

A impossibilidade de diálogo porque os Partidos só sabem vomitar as suas ideias e propósitos ficando cegos e surdos âs sugestões ou reclamações dos seus opositores. E as coisas ficam ainda mais sérias ou mais graves quando a Constituição que temos exige maiorias qualificadas para aprovar diplomas.

Então assiste-se a algo verdadeiramente incongruente, inconcebível mesmo! Faz-se um negócio!!! Aí, o Partido minoritário esquece que as medidas a aprovar deixam de ser perniciosas para a vida do País e dá o seu voto de aprovação se receber do Partido maioritário algo em troca; a Presidência da Câmara tal ou a aprovalção daquela proposta de lei que um mês antes era impensável como boa para a vida do cidadão!!!!É a Democracia que temos. É com ela que temos que viver e conviver.

Como alterá-la?! Eu daria algumas sugestões. Um dia destes, não hoje.

Arnaldo silva
Felizmente reformado

O MEU COMENTÁRIO

Arnaldo Silva amigo caro
Ruma para a delicadeza
Num deslize não reparo
Mas em muitas concerteza

Foi com uma quadra assim que o Zé Bartílio me atacou lá no Magistério, quando eu lhe disse, Zé, como poeta não vales um cacete.

È o que me apetece dizer-te ó amigo Silva.

Então à bala não, com o diálogo não.. então como é ó camarada?

Talvez no cacau da Ribeira com o Diogo às 4 da manhã. Que tal?...

abração
João Brito Sousa

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