quinta-feira, 8 de maio de 2008

UMA HISTÓRIA DA ESCOLA

AS CHAROLAS EM BORDEIRA


Dedico este texto aos amigos ADOLFO PINTO CONTREIRAS lá do http://apcgorjeios.blogspot.com/ e aos costeletas DIOGO COSTA SOUSA, que sabem porquê e ao BRITO AFONSO, que fica a saber agora porque lhe dedico este texto.

No meu dia a dia, colaboro com o Rogério Coelho lá da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomaz Cabreira. Uma vez, eu disse ao Rogério, éh pá, há aí uns tipos, antigos alunos da Escola que estão muito bem na vida a desempenhar cargos de relevo e achava que a Escola devia fazer qualquer coisa para reconhecer isso, porque num certo sentido, o êxito conseguido também tem um bocadinho de seu, digo, da Escola.

Ficou acordado então, que no almoço anual vamos fazer isso, esse tal reconhecimento.

Em tempos idos, tinha-me dado na “mona” eleger o melhor aluno do meu tempo, na Escola Comercial e Industrial de Faro, que frequentei.

Fiz uma consulta precária mas fiz, talvez um universo de dez pessoas. Mas falando com o homem da Marinha Portuguesa, o Zé Maria Martins, um homem que reputo de muita seriedade, não era preciso mais consultas. O melhor de todos os alunos desse nosso tempo, na óptica do MARTINS, tinha sido o Brito Afonso, agora ALMIRANTE.

Ocorreu-me então que se devia arranjar um pequeno diploma a atestar isso mesmo, que a AAAETC reconhecia ao Brito Afonso o qualificativo de “melhor aluno do seu tempo” .

A coisa foi aceite em reunião de direcção..

Bem, havia aqui um problema com o Brito Afonso. É que eu queria contacta-lo, mas estava um bocado à rasca, porque sendo eu e o Brito Afonso contemporâneos nunca fomos muito próximos, porque tivemos uma cena de putos, em que eu atrapalhei uma jogatana de tabuinha entre ele e outros. Meti-me no meio do jogo não sei como, o Brito Afonso não gostou, vem ao meu encontro e enfia-me uma estalada na cara.

Fiquei lixado e nunca mais nos falámos. Isto foi prá í há cinquenta e tal anos.

E agora era preciso falar com ele. Bom, ganhei coragem e procurei o Senhor Almirante Brito Afonso e disse-lhe ao que ia.

E o comportamento do costeleta Brito Afonso foi de uma gentileza enorme, gesto que não posso deixar de registar aqui.

E já agora, deixar-lhe um abraço.

Texto de
João Brito Sousa

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