sexta-feira, 23 de maio de 2008

DA IMPRENSA/ JN.OPINIÃO


AMAR O PORTO

“GOVERNO DÁ 400 MILHÕES LISBOA e 1 MILHÃO ao PORTO”...

Este, é o título de um artigo da autoria de Leonel de Castro e de Carla Sofia Luz, publicado hoje no JN.
Sem mais nem menos ... seco... que vem colocar LISBOA, aparentemente em cheque.

Vamos lá analisar o artigo e, se for caso disso, pedir explicações. Este é a primeira atitude que os portuenses deveriam tomar: pedir explicações...

A prioridade é ter uma atitude de "AMAR O PORTO"

Análise ao artigo:

“A reabilitação da Baixa do Porto recebeu cerca de um milhão de euros do Governo, enquanto a recuperação da frente ribeirinha de Lisboa, entre o Cais do Sodré, a Ribeira das Naus e Santa Apolónia, em Lisboa, deverá obter um financiamento governamental de 400 milhões. As contas são feitas pelo presidente da Câmara portuense, Rui Rio, que condena o distinto empenhamento da Administração Central em dois processos de requalificação urbana a Norte e a Sul do país.”
Perante isto só me resta enviar um mail ao Senhor Presidente Dr. Rui Rio, nos termos que se seguem.:

geral@cm-porto.pt

Exmo Senhor Dr. Rui Rio
Presidente da Câmara do PORTO

No JN de hoje, vem uma notícia com o título “Governo dá 400 milhões a Lisboa e 1 milhão ao Porto”... que envolve o nome de V. Exª nos termos do primeiro parágrafo da notícia, que vai a seguir:

“A reabilitação da Baixa do Porto recebeu cerca de um milhão de euros do Governo, enquanto a recuperação da frente ribeirinha de Lisboa, entre o Cais do Sodré, a Ribeira das Naus e Santa Apolónia, em Lisboa, deverá obter um financiamento governamental de 400 milhões. As contas são feitas pelo presidente da Câmara portuense, Rui Rio, que condena o distinto empenhamento da Administração Central em dois processos de requalificação urbana a Norte e a Sul do país.”
E, no parágrafo seguinte, oura vez :

“O Governo é que tem de possuir sentido nacional e olhar o país como um todo", critica Rui Rio, sublinhando a diminuta participação da Administração Central no processo de reabilitação de toda a Baixa da Invicta.”
Senhor Dr. Rui Rio, este tipo de comportamento que o senhor está a tomar, já vem desde 1865 e não resolve nada e os senhores estão fartos de saber isso. Porquê continuar com estes desabafos e porque é que não se passa à acção.

Gostava de saber de V. Exª, se este assunto vai ficar apenas nestes desabafos do senhor Presidente Dr. Rui Rio, ou se já está criada alguma comissão, para conscientemente se perceber, por qual razão a região do Porto, vai ficar aparentemente prejudicada.

Como disse Aquilino Ribeiro, o Porto quer saber.

Fico a aguardar a resposta dos serviços competentes, com o vínculo do senhor Presidente.

Sem mais e no exercício dos meus direitos de cidadania, queira aceitar Exmo Senhor, os meus respeitosos cumprimentos..

João Manuel de Brito de Sousa


Texto de
João Brito Sousa

O TEXTO PUBLICADO NO JN É.

Governo dá 400 milhões a Lisboa e 1 milhão ao Porto

Leonel de Castro
Carla Sofia Luz

A reabilitação da Baixa do Porto recebeu cerca de um milhão de euros do Governo, enquanto a recuperação da frente ribeirinha de Lisboa, entre o Cais do Sodré, a Ribeira das Naus e Santa Apolónia, em Lisboa, deverá obter um financiamento governamental de 400 milhões. As contas são feitas pelo presidente da Câmara portuense, Rui Rio, que condena o distinto empenhamento da Administração Central em dois processos de requalificação urbana a Norte e a Sul do país."A requalificação da Baixa do Porto não é mais relevante do que 800 metros de frente ribeirinha de Lisboa? Para o Porto, a única comparticipação até à data foi a reposição em 60% do capital da Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), que foi de cerca de um milhão de euros.

Não encerra qualquer crítica à Câmara de Lisboa, que fez o que lhe compete. O Governo é que tem de possuir sentido nacional e olhar o país como um todo", critica Rui Rio, sublinhando a diminuta participação da Administração Central no processo de reabilitação de toda a Baixa da Invicta.Mas, a Norte, um financiamento de 400 milhões de euros serviria para pagar 80% das obras da segunda fase de expansão da rede do metro (orçada em 500 milhões de euros), tal como foi proposta pelos estudos de Paulo Pinho e de Álvaro Costa, especialistas em Mobilidade e professores da Faculdade de Engenharia do Porto.

Ontem fez um ano que foi assinado o memorando entre o Governo e a Junta Metropolitana e, para já, decorre o concurso público para a construção da linha entre o Dragão e Venda Nova, Rio Tinto, em Gondomar.Questionado pelo JN, Rui Rio calcula que serão investidos, nos próximos anos, "quase 10 mil milhões de euros" na região de Lisboa, o que "ultrapassa 5% do Produto Interno Bruto nacional", somando, além do investimento na frente ribeirinha, o financiamento do novo aeroporto de Lisboa, da linha Lisboa/Madrid do TGV e a nova travessia sobre o Tejo.

É preocupante que os grandes investimentos nacionais estejam a ser canalizados para um local exclusivo do país. Nada diria se esses 10 mil milhões de euros fossem repartidos pelo país e investidos em áreas mais atrasadas, em termos de desenvolvimento, do que as áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa. Não há correspondência de investimentos desta grandeza no país, nomeadamente no Porto", especifica o autarca portuense.Certo de que as verbas canalizadas do Orçamento de Estado para estas obras, classificadas como investimentos de interesse nacional, Rui Rio não pode dizer o mesmo quanto aos fundos do Quadro Estratégico de Referência Nacional.

"Há um desgoverno na afectação de dinheiros públicos. O que estão em causa são verbas comunitárias, retiradas a outras regiões do país, designadamente ao Norte", sublinha o presidente da Câmara do Porto, convencido de que o Executivo socialista "está a perder a oportunidade de reequilibrar o país" com a aplicação dos futuros fundos comunitáris.

Publicação de
João Brito Sousa

Sem comentários:

Enviar um comentário