segunda-feira, 25 de junho de 2007

UMA VOZ DE WASHINGTON

Crónica de Diogo TARRETA.

Eh João!

Ai vão mais umas lembranças da mocidade! Por falar da mocidade alguns dos participantes pertenceram a M.P.

Bem mas antes quero pedir desculpa ao Arnaldo! Afinal meti foice em seara alheia- o Arnaldo não é o Arnaldo que eu conheci., que andou nos marceneiros.

E o Zé Gabadinho? Como vai ele, ele tem e-mail? Já ha mais de 40 anos que não vejo esse bom amigo! Soube que estava para os lados de Setúbal! E o Chico? Salvo erro esteve em Moçambique.

E os Bailaricos?

Que boas recordações!

Mas sabes a ida aos bailaricos era muitas vezes razão para uma corrida de ida e volta nas motorizadas pelo Barrocal quando chegávamos ao lugar, uma vez apreciada a sala, como quem diz, quem la estava- ala que se faz tarde- para a próxima sociedade recreativa e depois outra …e outra…, não sendo raro 3 ou 4 paragens por noite e nenhuma agradava quer dizer, não estava lá a desejada ou pelo menos almejada “vitima”: Parragil era uma das paragens! Mas já antes havia ficado para traz as campinas de Loulé depois, um pouco mais além era Benafim e….mais não digo! E eram Zundapes, Mondiais, Kredlers, Ilos e até Alpinos e Cuciolos! o Zé Gabadinho tinha uma Zundap, o Carlos Alberto Diogo outra Zundap Santa Maria, o João Rabão uma Seta eu uma Mondial!! e o meu irmão Reinaldo também tinha uma Mondial, belos tempos belas corridas, nem sempre com sucesso nas tentativas de conquista haviam “vitimas” que fugiam dos ataques destes cavaleiros mocárabes em busca das mouras encantadas no nosso Barrocal.

Na maior parte das vezes conhecimentos que ja iam da nossa cidade onde elas passavam a época escolar na escola, liceu e colégios, mas que as aldeias voltavam por altura das ferias grandes, e lá iam os cavaleiros e suas montadas algumas vezes com “penduras” naquela aventura para regalo da policia e guardas que nos multavam por ser ilegal duas pessoas numa motorizada com menos de 50 cm3 de cilindrada – 100 paus naquele tempo- mas la iamos sempre! O Carlos Diogo desistiu no dia em que a montada o deitou a baixo duas vezes no mesmo dia e….dois fatos ficaram inutilizados... talvez com um pouco da própria pele!!!

O meu irmão mais moço que nós, mas que também nos seguia acabou casando com a mourinha dele de Salir, creio salvo erro que foi caso único daquela época de bailaricos!

E os mastros quem se lembra? Eram nesta época . E as festas da alameda, sim, dancava-se no ringue de patinagem, será que ainda lá esta? Digam-me que sim! Foi lá que se consumou o namoro a sério com a minha mulher.

Para a semana ha mais, talvez sobre a nossa diáspora!

COMENTÁRIO.

Aí vai uma grande abraço para o DIOGO TARRETA, juntamente com os abraços dos amigos comuns Zé e Xico Gabadinho.
Sim, o ringue de patinagem ainda lá está a alameda.

João Brito Sousa.

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