(Retirei do APC GORJEIOS, com a devida vénia, o seguinte texto:)
FARO, CAMPO E PRAIA NOS ANOS 40-50 HORTA DA QUINTA DE BELA MANDIL FAMÍLIA BÍVAR
"As hortas de Faro conheceram nos anos 40-50 do século passado o apogeu do seu contributo para a actividade económica da região. O cultivo de regadio nos campos planos e arenosos à volta de Faro eram agradavelmente compensadores.
As noras funcionavam de dia e noite e nas hortas com mais terrenos haviam várias espalhadas aumentando o terreno de regadio. Noutros casos, em noras de nascentes de grande caudal, adoptava-se colocar dois ou três engenhos na mesma nora, duplicando ou triplicando a água disponível e os hectares de regadio.
As noras funcionavam de dia e noite e nas hortas com mais terrenos haviam várias espalhadas aumentando o terreno de regadio. Noutros casos, em noras de nascentes de grande caudal, adoptava-se colocar dois ou três engenhos na mesma nora, duplicando ou triplicando a água disponível e os hectares de regadio.
Interessante ver como os garotos viviam o seu dia a dia junto e acompanhando os trabalhos da horta, brincando e simultaneamente participando nesses trabalhos com tal alegria contagiante que, dava ao ambiente dos duros trabalhos de sol a sol uma harmonia saudável e fraterna entre o homem a terra e os animais.
A BANHOS NA PRAIA FAMÍLIA BÍVAR
A BANHOS NA PRAIA FAMÍLIA BÍVAR
A rentabilidade da horticultura de regadio de média-alta dimensão dava para a mesma família que a explorava passar férias a banhos na praia como qualquer médio-alto lavarador, industrial ou funcionário do Estado na altura. Aqui é interessante reparar no ambiente visual de praia, quer sejam os trajes de banho, quer sejam os trajes janotas engravatados mas adequados ao ambiente e elegância de veraneio.
MEU COMENTÁRIO:
Eu podia muito bem ser um dos garotos de que fala o muito bom texto que, com a devida vénia, retirei do APC GORJEIOS, a cujo administrador aproveito para enviar um abraço.
Sugerir-te-ia até, meu caro Adolfo, que escrevesses sobre o momento, em que o trabalho da tiragem da água das noras, que era feito pelo gado bovino ou muar, foi substituído, pelos motores Lister e Armstrong e os resultados disso.
MEU COMENTÁRIO:
Eu podia muito bem ser um dos garotos de que fala o muito bom texto que, com a devida vénia, retirei do APC GORJEIOS, a cujo administrador aproveito para enviar um abraço.
Sugerir-te-ia até, meu caro Adolfo, que escrevesses sobre o momento, em que o trabalho da tiragem da água das noras, que era feito pelo gado bovino ou muar, foi substituído, pelos motores Lister e Armstrong e os resultados disso.
A ida para férias a banhos desse pessoal, era para as praias de Quarteira ou do Cavalo Preto ali ao pé da Fonte Santa.
MAS A CAUSA PRÓXIMA que me trouxe aqui, era deixar umas notas sobre a família Bívar, que viveu em Faro entre 1861 e 1901. Há um Manuel Bívar Gomes da Costa Weinholtz, que terá vivido em Faro entre aquelas datas, que terá sido engenheiro agrónomo e terá orientado a construção do Jardim Manuel Bívar, o antigo Jardim do Bacalhau, situado junto à doca,. Foi ainda Reitor do Liceu e Vice Presidente da Câmara, sendo nesta qualidade responsável pela construção do Matadouro Municipal e pela criação do Museu Arqueológico.
João Brito Sousa
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